16 de dezembro de 2006

Te espero na saída...

Imaginem meus 13 leitores a seguinte situação: você é neto de um sujeito que é general, comandante do exército de seu país. Esse general e o presidente a quem ele fielmente servia, como manda a constituição do país, é deposto por um "colega" de farda, que assume o poder. Você foge e vai morar em outro país. Um belo dia, neste país, seu avô e sua avó vão sair de carro e o veículo explode, matando a ambos. Investigações confirmam que o ex-"colega" de seu avô está envolvido no caso. O que você faz?

Francisco Cuadrado Prats, neto de Carlos Prats, o general chileno que foi obrigado a se refugiar na Argentina após o golpe de Pinochet e explodiu no carro junto com sua esposa, esperou. Esperou anos e, após a morte de Pinochet, esperou horas na fila, em meio à multidão que queria olhar para os cornos do sujeito pela última vez. Quando chegou a sua vez de ficar em frente ao caixão, ele soltou uma senhora cusparada em cima do cadáver do assassino de seus avós e se retirou, calmamente, do local. Declarou apenas que havia "esperado muito por este dia". E lamentou não ter podido fazê-lo com Pinochet ainda vivo, pois este vivia se escondendo.

O QED? presta aqui sua homenagem. Afinal, atitudes como essa não poderiam ficar sem o devido reconhecimento.


Quem é doido de não achar esse Francisco Cuadrado Prats uma figuraça?

13 de dezembro de 2006

Quando um burro fala...


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi vaiado durante um discurso para os jovens, numa universidade de Teerã. Aos gritos de "assassino, assassino", Ahmadinejad teve problemas para continuar sua fala.

O QED?, que nunca foi com a cara desse sujeito (veja aqui), se solidariza com quem gritou e lembra de um ditado que diz que "você pode enganar todo o povo por algum tempo, enganar uma parte do povo por todo o tempo, mas não pode enganar todo o povo todo o tempo".

Bom saber que no Irã ainda tem gente sensata.

Quem é doido de aturar o Ahmadinejad?

Deixa de moleza, homem!


Em 1986, depois de uma consagradora vitória nas urnas, derrotando o então imbatível ACM, Waldir Pires assumiu o governo da Bahia apenas para abandoná-lo dois anos depois e embarcar na furada canoa da candidatura a vice na chapa de Ulysses Guimarães, que, além do jingle do "bote fé no velhinho que o velhinho é demais", nada acrescentou à política nacional. Desde então, parece ter se especializado em deixar tarefas incompletas e mal feitas por onde passa. Quando ele ganhou a eleição, uma piadinha começou a correr a Bahia. Dizia o seguinte: imagine que você era passageiro de um avião que caiu no meio da mata. Você está perdido, sem água, sem comida e cercado de animais selvagens e machucado, sem poder andar. Por milagre, você consegue acionar o rádio com o restinho de bateria que ainda existe e se comunicar. Você é avisado de que uma expedição está pronta para partir para o seu resgate, mas que você precisa decidir uma coisa: quem vai comandar a expedição. Os candidatos são o ACM e o Waldir Pires. Só restam alguns segundos de bateria. O que você responde?

Não tenho dúvidas de que uma expedição comandada pelo ACM ia abrir uma estrada de 20 metros de largura na mata, arrasar tudo pelo meio do caminho, mas ia chegar. E, se vacilar, antes do prazo. E ele ia se vangloriar disso durante anos. Com todas as reservas que eu tenho em relação a ele, que não são poucas, ainda acho que seria preferível a ter que ver o Waldir "Moleza" explicando porque a expedição não funcionou...

Sabe quando o tráfego aéreo vai se normalizar enquanto ele for ministro da Defesa? Vai esperando...

Quem é doido de colocar um moleza onde é preciso alguém de pulso?

12 de dezembro de 2006

Vai para o inferno, Pinochet!!!


Pinochet morreu! Mais um dos sanguinários ditadores latino-americanos que se vai, para prestar contas ao diabo (porque Deus não deve nem querer conta com esse tipo de gente... quer dizer, de pessoa... ah, sei lá, com esses tipos, enfim). Se muito não me falha a memória, é o último que sai de cena (dos antigos, claro, o Hugo Chávez ainda não conta e o Fidel parece que não volta mais...). Nesta foto, ele aparece ao lado de Salvador Allende que, inocentemente, não percebia quem era o seu chefe do exército e pagou por isso com a vida.

E agora, vejo que Pinochet (será que Pinochet vem de Pinóquio?) será cremado.

O "Quem é Doido?" protesta! Se fosse para fazer justiça, não deveriam ter esperado ele morrer para cremar... queimava vivo, mesmo!

Quem é doido de não estar feliz com mais um ditador que se vai para o diabo que o carregue?

7 de dezembro de 2006

Que fora!

Será que vocês, meus 13 leitores, acharam o meu compadre Paulo meio sem-noção? Então, deviam ver do que é capaz uma família unida. Durante a festa do casamento do Paulo, eu estava lá, tranquilão, uísque na mão, batendo um papo com o irmão da noiva e algumas outras pessoas. Nisso, vem o irmão do Paulo, todo esbaforido e me pergunta:

- Ô, Coelho, você viu o irmão da noiva por aí? Aquele com cara de viado...

Tentei de todas as formas fazê-lo entender que a pessoa ao meu lado era o tal "irmão com cara de viado". Que, por sinal, ouviu nitidamente e ficou, logicamente, puto com o comentário. Quando percebeu a gafe, o irmão do Paulo tenta sair de fininho:

- Pera aí que meu pai está me chamando ali do outro lado do salão! Vou ver o que é!

Piorou. Uma das pessoas que conversava comigo e com o irmão da noiva era o próprio. Depois, em particular com os noivos e o irmão do Paulo. comentei a história. Eis que o Paulo cutuca a mulher e comenta:

- Viu aí, amor, como não sou só eu que acho que ele tem cara de viado?

Definitivamente, se o Paulo não existisse, tinha que ser inventado!

Quem é doido de dar um fora desse?

Que beleza!

Depois de "Cadê Tereza?", "Surfin' Bird", Letícia agora canta "Que beleza", do Tim Maia.

Essa sobrinha não pára de me deixar orgulhoso...

Quem é doido de não ficar feliz em ver que a sobrinha tem bom gosto musical?

Apaga ela!


Levanta e sacode a poeira! Mais de mês sem postar é, no mínimo, uma grandessíssima desconsideração aos meus tão estimados (e agora mais participativos) 13 leitores.
Então, vou começar a abrir o baú de histórias do meu compadre Paulo "Nikolaus Lauda", amigo-irmão de mais de 20 anos, cuja sutileza e tato são sempre motivo de admiração de minha parte. Como, por exemplo, no aniversário da avó de sua então esposa, a simpática Dona Floripes. Restaurante em São Paulo, família reunida e eu lá, de penetra na festa familiar. Não sei quanto a meus 13 leitores, mas eu detesto essa coisa de parabéns, pique-pique, chegou a hora, anjos dizendo amém, etc. Mas, infelizmente, é tradição e, fora o meu aniversário, não posso impedir nos outros... Pois lá vinha ele, o indefectível bolo com a velinha e a família cantava tudo o que a Dona Floripes tinha direito. Lá pelas tantas, vem a clássica "Chegou a hora de apagar a velinha" e o Paulo, com a sutileza e o tato que eu apontei anteriormente, coloca a mão no ombro da Dona Floripes e manda essa:

- Calma, Dona Floripes! Eles disseram apagar a velinha, não a velhinha. Não é nada com a senhora...

Se você ficou sem-graça lendo, imagine a minha cara, sentado ao lado do Paulo, com a família inteira olhando para ele com cara de quem decidia se dava uma surra na hora ou deixava para mais tarde. Sem nem se importar com os olhares, ele ainda me cutuca e larga:

- Essa foi boa, hein?

Foi, Paulo, foi boa. Foi boa a oportunidade de ficar calado que você perdeu, compadre... Mas, verdade seja dita, ainda me divirto horrores sempre que me lembro da cara da Floripes...

Quem é doido de dizer uma coisa dessas no aniversário da Dona Floripes?

23 de outubro de 2006

"Adeus não, me diga até breve..."

Começo este post pedindo a licença dos meus 13 leitores habituais para me dirigir a outros leitores. Sei que vocês não são ciumentos e hão de entender, é que eu preciso me despedir do pessoal da Leiaute, a agência onde estive trabalhando nos últimos meses. E, como sangue judeu não falha, aproveitei para ganhar umas visitinhas a mais no blog hoje... sabem como é, business is business...

Pois começo esta despedida avisando logo que detesto despedidas. E acabei lembrando de Homer Simpson, em um episódio onde ele tinha que fazer um teste de QI e, desesperado com aquilo, faz uma proposta a seu cérebro: “Muito bem, cérebro, eu não gosto de você e você não gosta de mim. Então, vamos nos ajudar e acabar logo com isso pra eu poder voltar a matar você com cerveja.”. Sábias palavras...

Dizem que o tempo passa mais rápido quando a gente está se divertindo. Deve ser por isso que nem vi esses meses passarem aqui na Leiaute: estava me divertindo horrores. Claro que entre uma risada e outra havia um job (ou havia uma risada entre um job e outro?). E, entre um job e outro, haviam todos vocês, comprovando que um lugar é tão bom para se trabalhar quanto as pessoas que trabalham ali. Vou levar daqui novos anúncios para o portifolio, novas experiências profissionais e, mais importante que tudo isso, novas amizades, novas histórias e novos motivos para sorrir quando me lembrar de tudo isso. Acho que saio no lucro...

Ficam aqui os meus beijos e abraços aos novos e aos velhos amigos. Distribuam-nos de acordo com o bom senso, reservando os primeiros para as mulheres e deixando os segundos para os barbados. Não façam confusão, hein???

De resto, se alguém sentir saudades das histórias e das risadas (tem doido pra tudo nesse mundo...), deixo aqui as portas do meu blog abertas e o convite para que vocês voltem sempre que quiserem (e acrescentem aos favoritos, hehehehehehe). Espero que queiram sempre.

E, voltando ao Homer Simpson, agora que meu cérebro conseguiu terminar esta despedida sem parecer piegas e sem usar nenhum clichê, vamos pular logo para a parte da cerveja, que é o que interessa!
Sugestões???


Quem é doido de não levar a Leiaute do lado esquerdo do peito?


PS – O título deste post veio do fundo do baú e fica como sugestão...

Demorou, mas chegou!


Senhoras e senhores, a espera acabou! O Brasil já tem um piloto prontinho para reviver as alegrias de 1972, 1974, 1981, 1983, 1987, 1988, 1990 e 1991. Massa mostrou na segunda metade desta temporada que fez a lição de casa direitinho e agora cobiça legitimamente o campeonato mundial na próxima temporada. Este blogueiro avisa desde já, e podem cobrar: Massa campeão do mundo em, no máximo, dois anos. Se o azar do Kimi Raikkonen for realmente crônico, vai ficar mais fácil ainda. Pode até ser que ele não ganhe, mas está pronto para isso. E ontem, em Interlagos, recebeu uma espécie de unção dos deuses da velocidade, tornando-se o piloto a fazer sua melhor primeira temporada na Ferrari desde o começo da equipe e da F-1, há 56 anos! Não é pouca coisa, não. Além é claro de ter ganho o GP de casa na primeira oportunidade real que teve. Sem promessas, sem ridículas sambadinhas, sem desculpas, sem chororô. Massa sabe que, para os grandes pilotos, as vitórias são a regra, não são a exceção. Grandes pilotos eventualmente se emocionam bastante, mas em geral têm aquele ar blasé quando ganham, a vitória não é nenhuma novidade. Que diferença para o... ah, quer saber? Deixa esse cara pra lá. Não vamos abaixar o nível da conversa.

Sobre a corrida do Schumacher, que mais posso dizer? O cara mostrou que está se retirando no auge, com condições de ainda dar uma surra em qualquer dos moleques que aí estão, tentando conquistar seu lugar ao sol. Corrida brilhante, de recuperação e desconfio que o cara devia estar com o maior sorriso debaixo do capacete, se divertindo horrores na sua última corrida (será?). E, novamente, deu uma surra (outra!) de cabo de vassoura no Fisichella, humilhou o italiano e me deixou ainda mais animado com as possibilidades do Nelsinho numa equipe em que o primeiro piloto toma um drible como o “físico” tomou ontem. Podem escrever essa também: na hora do aperto, Fisichella não vai aguentar. Aliás, ele ficou chateado com uma comentário (infeliz, é verdade) do Nelsinho, dizendo que espera ficar com a vaga de titular quando Fisichella se aposentar, dentro de um ano ou dois. O italiano respondeu rispidamente e disse que “se ele está esperando eu me aposentar para correr na Fórmula-1, vai esperar mais umas seis temporadas”. Muita marra pra alguém que anda fazendo o que ele anda, não? Só um detalhe: Nelsinho não precisa esperar ele se aposentar. Basta ele sair da Renault. E isso pode acontecer antes do que muita gente espera. Principalmente o Fisichella...

Duas do Nelsinho. Primeira: pergunta de um repórter da Globo, Clayton Conservani, se não me engano, “Você falou com o Alonso, como ele está, está tenso?”. E ele, tranquilão, “não, não falei. O cara está a minutos de disputar o título mundial, a última coisa que ele quer é gente conversando com ele. Eu também faria o mesmo”.
Segunda: pergunta de um repórter da Playboy, “Você quer ser um ídolo do esporte como o Ayrton Senna”. E ele: “Não, como o Senna não, e sim como o meu pai!”.
Alguma dúvida de que vem um legítimo Piquet por aí?

Quanto a Alonso, nada mais a fazer agora além de comemorar. O fato de ter sido Schumacher o piloto que ele derrotou só aumenta seu mérito. Um grande piloto, sem dúvida, e um legítimo campeão do mundo. Ele que aproveite, ano que vem vai ter Massa pela frente. E de Ferrari!

Quem é doido de não gostar desse esporte?

19 de outubro de 2006

Aquele abraço!

Só para esclarecer: não foi por não ter adorado cada um deles que eu não agradeci os comentários que apareceram por aqui depois de eu ter reclamado que ninguém comentava. Foi falta de vergonha na cara mesmo... pra não dizer de educação...

Em especial, queria dizer à Sandra, de São Caetano, ao Ricardo, de Portugal, ao Jefferson e ao Julim, que é sócio-fundador e personagem de algumas histórias aqui, e a todos os que gastaram a ponta dos dedos para deixar algumas linhas registrando suas opiniões que os comentários de vocês, seja no blog, seja pessoalmente, dão a maior vontade de continuar escrevendo. É esse tipo de incentivo que faz a vida ficar mais leve. Valeu mesmo, de coração!

Quem é doido de não agradecer por ter leitores tão legais?

Sinceridade

Pra bom entendedor meia palavra basta. Ou até a falta delas. Perguntado pelo pessoal do Pânico sobre o que faria se um dia acordasse no dia de uma corrida e, olhando no espelho, descobrisse que tinha virado Rubens Barrichello, Michael Schumacher foi econômico. Levou as mãos aos olhos e fingiu estar chorando. Faz sentido...

Aliás, na foto Michael aparece com seu novo mascote, oferta do pessoal do Pânico (de novo!): a tartaruga Rubens...

Quem é doido de não se desesperar com uma possibilidade dessas? Ainda mais quando se é o Schumacher...

17 de outubro de 2006

General Cannabis


Uma velha anedota militar diz que o maior general que a Rússia já teve, que foi capaz de resistir às tropas de Napoleão e à blitzkrieg daquele pulha do bigodinho é o General Inverno. Lógico que é uma maneira um tanto simplista de se colocar as coisas, mas não deixa de ter lá sua razão, já que um dos grandes responsáveis pela derrota dos franceses e dos alemães foi o extremo frio que o rigoroso inverno russo traz, com temperaturas de até 20 graus negativos.
Pois agora, depois do “General Inverno” dos russos, os afegãos parece que encontraram um general bastante competente, que está dificultando a vida das tropas canadenses que operam no país desde a invasão pelos EUA e seus “aliados”: trata-se do "General Cannabis" que, ao contrário do general Inverno, pelo menos usa verde como cor do uniforme...
Ocorre que, no Afeganistão, onde antes a papoula (de onde se extrai o ópio) dominava as plantações, agora se descobriu que plantar maconha também dá certo e grandes plantações da erva, com pés de até 3 metros de altura, estão se espalhando pelo país e dando dor de cabeça aos militares estrangeiros. Os talibãs, que antes dominavam o país e tocavam o terror nas pessoas, agora estão confinados às montanhas e áreas mais afastadas do interior e usam as plantações como esconderijo. O general Rick Hiller, responsável pelas tropas canadenses na região, está se vendo em grandes apuros para tentar acabar com a maconha na região. Tentou queimar os pés com diesel e com granadas de fósforo, mas a grande concentração de água nas plantas torna a tarefa difícil. Além disso, segundo o general, quando eles conseguem queimar as plantas, os soldados que ficam contra o vento sofrem “efeitos indesejados”...

General, general... precisava tudo isso? Será que, procurando direito, não dava pra encontrar uns bravos e valentes soldados dispostos a contribuir com o esforço de guerra e ajudar a queimar esse bagulho todo? Se não funcionar, tente um pessoal da faculdade de Comunicação...

Já pensaram meus 13 leitores na situação? O comandante grita para as tropas “Atacar!” e o pessoal responde “Ih, qualé, ó o cara... o general tá viajando, galera! Tá muito doido, pode crer...”. Isso sem contar que o pessoal do rancho deve ter sofrido com a fome que deu na galera "contra o vento" depois. O pessoal só queria saber de bolo de chocolate, brigadeiro, doce de leite, esse tipo de coisa...

E um dos soldados ainda comentou com o general: "Senhor, três anos antes de entrar no exército eu achei que nunca diria 'Maldita maconha!'".

A notícia completa (e hilária) está aqui.

Quem é doido de lutar na guerra ao lado do General Cannabis?

13 de outubro de 2006

Sutileza


Imaginem meus 13 leitores quantos carros não devem ter parado na frente do portão desse cara para ele resolver apelar desse jeito...


Quem é doido de estacionar ali depois de um aviso desses?

O dia em que o Pateta soltou a franga


Se meus 13 leitores forem tão observadores quanto eu, perceberão que os personagens de Walt Disney são totalmente assexuados. Nada mais natural para personagens nascidos sob o puritanismo americano e dedicados primordialmente às criancinhas da terra do Tio Sam, onde qualquer coisa destinada às crianças deve ser absolutamente asséptica, sem sabor, sem cheiro e sem cor, sem nada que suscite questionamentos. Mas aí me perguntarão meus 13 leitores: mas afinal, como é que esses personagens se reproduzem? Se o pato Donald tem sobrinhos, parece óbvio que, em algum momento, sua irmã se dedicou ao que é chamado na Bahia de “ozadia”. Os resultados dessa “ozadia” toda atendem pelos nomes de Huguinho, Zezinho e Luizinho. Mas isso, obviamente, só fica subentendido.
Imaginem agora meus 13 leitores o desespero do pessoal da Disney quando souberam que havia na Internet um vídeo onde os presonagens Minnie, Mickey, Tico, Teco, um boneco de neve e o Pateta (que de pateta não tem nada, como se vê na foto que ilustra este post) se dedicam à arte da “ozadia” em uma árera reservada da Euro Disney. Ficou, no mínimo, engraçado... A Disney avisou que vai demitir, processar, pedir indenização, mandar prender e ficar de mal para sempre. Enquanto isso, o vídeo se torna sucesso e, não fosse o YouTube a mais nova aquisição do Google, ele certamente estaria lá e, por conseguinte, aqui. Enquanto o YouTube não deixa, veja o vídeo aqui.

Quem é doido de deixar o Pateta fazer “fom-fom” nos seus peitos?

11 de outubro de 2006

Ê, mundo véio sem porteira...

Jennifer Wilbanks havia se tornado notícia ao deixar o então noivo esperando na porta da igreja e simular um sequestro para não ter que encarar o “sim” diante do padre. Magoado, o ex-noivo resolveu publicar a história e acabou ganhando uns belos cobres com isso. E aí, não é que a mentirosa resolveu aparecer de novo e exigir uma parte da grana, já que a história também pertence a ela? Cuidado com os cupins na cara-de-pau...
(veja aqui)

Na Croácia, uma mulher escovava os dentes tranquilamente quando um raio acertou sua boca, que estava próxima a uma torneira. Como a mulher estava de sapatos com solas de borracha, a eletricidade não conseguiu passar por ali e acabou arranjando um, digamos, “caminho alternativo”. Resumindo, o raio saiu pelo ânus da criatura.
Informações extra-oficiais dão conta de que a família de Natasha Timarovic está faturando alto com a primeira mulher-vagalume da história. Além de estar economizando uma nota na conta de luz...
(Veja aqui)

Na Alemanha, se você se deparar com uma foto de um peitão na rua, não se acanhe. Pode não ser um anúncio da nova Playboy, mas apenas um cartaz de “Procura-se”. Um cirurgião plástico que levou um calote de uma cliente tenta, através das fotos dos seios operados, localizar a caloteira. Parece que, neste caso, o bom doutor foi levado “no bico”...
(Veja aqui)

Na Polônia, uma senhora pecuarista reclamava que “"Minhas vacas, não sei por que, são muito loucas, sempre estão dando pulos e correndo ". O remédio receitado para as vaquinhas foi acrescentar à ração um pouco de maconha, que a própria senhora cultivou. Segundo ela, as vacas ficaram calminhas, calminhas e estão na maior paz. Parece que desenvolveram um grande gosto pelo reggae e vivem com os olhos vermelhos. E depois, dizem que a vaca louca veio da Inglaterra...
(Veja aqui)

Sabe aquele hábito de chamar silicone nos seios de air bag? Pois fique sabendo que, às vezes, as piadinhas acertam. Na Bulgária, Elena Marinova, de 24 anos, foi salva de um acidente porque suas próteses funcionaram como air bags e absorveram o impacto da batida. Dizem que o namorado dela demorou duas horas para ser retirado pelos bombeiros do meio dos seios de Elena. E que saiu xingando todo mundo...
(Veja aqui)

Na China, porcos participaram de competição de saltos ornamentais em uma piscina. Diz a notícia que “Enquanto um deles mergulhava, os outros animais observaram para decidir de quem foi o melhor pulo.” Faltou dizer se os “outros animais” eram também porcos ou pertenciam a essa esquisitíssima espécie que são os humanos.
(Veja aqui)

E, para completar, um homem foi encontrado morto pendurado em uma cerca na cidade de Nova York. Trajando roupas de couro (huuummmm....), botas de cowboy (huuuuuuuuuummmmmmmmm....) e pendurado por uma coleirinha de cachorro (hhhuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmmmm...), o sujeito ficou por mais de uma hora esticado no muro, até que alguém percebeu que ele NÃO ERA uma decoração de Halloween e chamou a polícia. O “Quem é Doido?” se antecipa à polícia de NY e desvenda o crime: a assassina é a Kelly Key. Aquela coleirinha matou a charada...
(Veja aqui)


Eu adoro sextas-feiras... mesmo quando elas caem numa quarta.

Quem é doido de não ver que esse mundo mundial é doido mesmo?

10 de outubro de 2006

FDP

Entre os familiares das vítimas do vôo 1907, a Gol descobriu um espertalhão tentando levar vantagem. O cara se identificou como parente de uma das vítimas, foi levado (de graça) para Brasília, se hospedou (por conta da Gol) no Hotel Meliá, consultou os psicólogos que prestavam assistência aos familiares e, posteriormente, foi desmascarado. Só queria viajar de graça. Nem sei o que dizer de gente assim... aliás, nem sei se o substantivo “gente” se aplica ao caso em questão...

O “Quem é Doido?” sugere que a questão seja resolvida de outra forma: uma vez que o sujeito já utilizou o vôo, já ficou hospedado e já se consultou com os psicólogos, agora, para fazer jus a tudo isso, bem que ele podia ser jogado de um avião... seria justo!

Quem é doido (e mau-caráter) de querer levar vantagem no meio de uma tragédia dessas?

6 de outubro de 2006

One, two, three, four!

Ontem curti com minha sobrinha o CD Rocket to Russia, dos Ramones. Exatamente como quando tinha apenas alguns meses de idade, Letícia, agora com pouco mais de dois anos, começou a balançar a cabeça imediatamente quando reconheceu “Surfin’ Bird”.
Como se não bastasse, adora chegar para mim e perguntar “Cadê Tereza?”, para que comecemos juntos a cantar o sucesso de Jorge Benjor.

Numa terra de chicletes, arrochas, forrós de duplo sentido e outras aberrações musicais, é importante lembrar que “é de pequenino que se torce o pepino”. Para o esgoto com a Xuxa, que venham os CDs do Vinicius para crianças! Letícia, graças a Deus, está no bom caminho. Que continue assim!

Quem é doido de não ficar feliz ao perceber que sua sobrinha tem ouvidos inteligentes?

Essa história não me cheira bem...


Às vezes é preciso ter provas para se acreditar em alguma coisa. Quando me contaram que um homem estava sendo caçado na Polônia por ter peidado para o presidente, não acreditei. Mas minha verve de São Tomé foi aplacada pela confirmação da notícia (veja aqui).
Se os meus 13 leitores estiverem se perguntando que história é essa, explico: Hubert Hoffman, de 45 anos, viajava tranquilamente de trem quando o comboio foi parado pela polícia para uma blitz. Hubert, então, começou a reclamar do presidente Lech Kaczynski e de seu irmão gêmeo, Jaroslaw, afirmando que eles seriam responsáveis pela volta do país às trevas do comunismo. Hubert, então, foi convidado pelas autoridades a demonstrar mais respeito ao presidente. E o demonstrou de maneira um tanto escatológica, largando um sonoro traque na cara dos policiais. Preso, foi solto sob fiança e nunca retornou para apresentar-se ao tribunal. O pedido de seus advogados para o arquivamento do processo foi indeferido, sob a alegação de que "tal caso de desrespeito é considerado muito sério".
O mais incrível é que a polícia polonesa, agora, empreende uma verdadeira caçada ao "homem que peidou para o presidente”.

Dadas as circunstâncias, cabe perguntar: não seria o caso de se usar cães farejadores? Algo me diz que, pela natureza do delito, seria a forma mais prática de encontrarem o sujeito. Também poderia funcionar uma verificação das mãos das pessoas, à procura de uma mão amarela.

Mas o que surpreende mesmo é a eficiência da polícia polonesa. Para prender o cara foi pá-pum (perdoem-me, foi horrível, eu sei)...

Quem é doido de prender um homem por causa de um pum?

Rato de biblioteca


Depois dizem que brasileiro não sabe dar valor a livros e à arte. Em São Paulo, um ex-estagiário, ex-telionatário e ex-croque (desculpem o trocadilho, às vezes é difícil controlar...) aproveitava a proximidade com livros e manuscritos raros que o estágio na Biblioteca Mário de Andrade lhe proporcionava e furtava peças importantes do acervo da instituição, para vender. “No mercado negro?”, perguntarão meus desconfiados 13 leitores. E eu responderei: não, numa casa de leilões conceituada, a Babel Livros Casa de Leilão. A casa do malandro começou a cair quando um comprador de uma das obras procurou a direção da biblioteca suspeitando que seu recém-adquirido exemplar da segunda edição de O Guarany, de 1863, pudesse fazer parte do acervo de lá. Através de indícios simples, a direção comprovou sem sombra de dúvida que tratava-se, sim, de uma de suas obras. O que me faz perguntar o seguinte: se um colecionador percebeu que a obra poderia ser roubada, será que a casa de leilões, supostamente especialista no assunto, não percebeu nada? As páginas onde figurava o carimbo do museu estavama raspadas e adulteradas, mas a casa de leilões em nenhum momento suspeitou de nada. A dona da Babel Livros Casa de Leilão disse que não pode divulgar os nomes dos compradores das obras devido ao sigilo. Quanta ética...
Cúmplice do ex-estagiário, o restaurador da biblioteca ajudava a adulterar as marcas de identificação e escondia na casa de seu cunhado obras como uma carta manuscrita por Dona Maria I, a Louca, em 1791.

Agora, eles poderão exercitar essa sua paixão por cartas escrevendo para a família da cadeia. Não que vá valer grande coisa...

Quem é doido de não se importar com o patrimônio cultural do Brasil?

3 de outubro de 2006

Num dia de domingo

Como foi um domingão obviamente cheio de fortes emoções, vamos pela ordem:

Que negócio muito doido esse acidente com o Boeing da Gol e o Legacy da Embraer, hein? Muita água já passou por debaixo dessa ponte no fim de semana e muita ainda vai passar. Menino fissurado em aviação que fui, filho de um outro aficcionado, falava sobre o assunto com meu pai na manhã seguinte ao acidente e dizíamos que, dadas as circunstâncias, parecia praticamente impossível que alguém não tivesse feito besteira. Quando um avião vem na direção norte-sul a 10.000 metros de altura e um outro viaja na direção sul-norte na mesma altitude e mesma rota, alguém aí fez o que não devia. Ou alguém no controle aéreo errou ao deixar os dois na mesma rota e altura ou um dos dois pilotos (ou ambos) desobedeu as instruções do controle. Não há outra hipótese. Começo a ficar muito preocupado com as notícias de que os americanos que estavam no Legacy teriam desligado a aparelhagem que detecta outros aviões para poder voar mais alto e economizar combustível. Se for verdade, o piloto e o co-piloto serão responsáveis pelo acidente e por todas as 155 vítimas que dele resultaram. O piloto, pela ação e o co-piloto, pela omissão (sua obrigação, neste caso, seria assumir o controle do avião, seguir as orientações dadas e reportar o fato às autoridades). Sendo verdade, cadeia até o fim da vida ainda seria pouco para uma tamanha irresponsabilidade. Mas eu ainda acredito na seriedade e no bom treinamento dos pilotos em geral. Se bem que “cowboys” serão sempre “cowboys”...


Na corrida da madrugada, negócio da China para Schumacher. A vitória foi linda, na garra, ganhou quem teve mais bala na agulha e é inegavelmente um prazer ver um piloto como o Schummi brigando com a molecada como se fosse um garoto. Apesar dos pesares, vai ser chata a F-1 sem o tedesco...
Barrichello, peça para ir ao banheiro e suma! Até porque o banheiro é o lugar certo para fazer o que você anda fazendo. A última volta da corrida foi algo que, fosse o Barrica japonês, o levaria a perder a superlicença para dirigir na Fórmula-1. Vinha levando ligeira vantagem sobre o companheiro de equipe, bastava não cometer nenhum erro. Mas isso é pedir muito para o Rei das Desculpas, né não? Se atrapalhou, deixou o Button passar, ficou nervoso com a merda que fez e aí começou a fazer mais ainda. Ficou encaixotado, não soube pra onde ir e acabou batendo no Heidfeld, que nada tinha a ver com o fato do Barrica ser um idiota. Ainda conseguiu chegar em sexto, mas alguém acha que ele mereceu?
Repito: já foi, já deu, se aposenta, Burrinho!


Finalmente, eleições. No sábado, quando fui dormir, Lula e Paulo Souto seriam eleitos no primeiro turno. No domingo, à mesma hora, Jaques Wagner era o novo governador da Bahia e Lula se preparava para o segundo turno. Será que eu dormi demais e perdi alguma coisa? Perdi nada. Quem perdeu mesmo foi um certo político nordestino que, para não ser identificado, tratarei apenas pelas iniciais ACM (meus 13 leitores sabem que eu sou muito discreto e não gosto de tripudiar...). Foram 16 anos de mandos e desmandos e muita gente mamou até quando pôde nas tetas de uma Bahia que fez a alegria deles durante todo esse tempo. Muitas fortunas foram feitas (inclusive para alguns deputados) e muita gente estava no esquema, que funciona nos moldes criados na Sicília pela máfia: quem quiser fazer alguma coisa na minha área, pode fazer, é só pagar a parte do “capo”. E assim, “capo” e subordinados ficaram felizes durante 16 anos. Agora, é começar de novo. Vamos ver. Começa a se ouvir um clamor pela volta do verdadeiro nome do Aeroporto de Salvador: Aeroporto Internacional Dois de Julho. Há promessas de apresentação de projeto de lei propondo a volta do nome. Desde já, têm meu apoio.

Ventos de mudança. Podem se transformar em ventos de tempestade? Podem, claro que podem. Mas deixem eu curtir esse ventinho por enquanto, que tá bom demais!


Quem é doido de não achar bom o fim de uma ditadura?

28 de setembro de 2006

Vento, ventania


Hoje, pela manhã, os efeitos da ventania de ontem eram vistos por toda Salvador. Pela orla, os banners da candidata Maria Luiza, que vem a ser a esposa de nosso prefeito João Pimpão, já estavam sendo consertados e trocados, na maior eficiência.

Ah, se a prefeitura fosse eficiente assim sempre...

27 de setembro de 2006

A inveja é uma merda!


Tudo bem: o cara é gordo, preguiçoso, marrento e feio pra cacete. Tudo isso eu e meus 13 leitores já sabíamos há muito tempo. Mas invejoso, essa eu não sabia. Depois de ver sua ex, Daniela Cicarelli, na praia com o novo namorado, em cenas pra lá de tórridas, Ronaldo não quis ficar para trás e também arrumou uma cena de amor na praia. Mas (será sinal da decadência?) pelo visto não conseguiu nenhuma maria-chuteira para rolar na areia com ele e acabou arranjando uma substituta um pouco menos... digamos, sensual. Está aí o flagrante para quem duvidar. Ah, sim: na foto, Ronaldo é o inflável de cima...

O dia em que Ingo Hoffman virou Chico Serra


Era um desses eventos pré-corrida em São Paulo. A apenas alguns dias do GP do Brasil de F-1, vários eventos pipocavam pela cidade e meu compadre Paulo me levou a um deles, uma corrida de kart, com a presença do Juan Pablo Montoya (tenho uma foto com ele e o compadre, de Polaroid, cortesia da organização do evento, mas gostei mais da foto que tirei no mesmo dia com as Sheilas do Tchan...). Entre um petisco e uma cerveja, já que eu não ia correr por ter péssimas recordações do lugar, onde tinha quebrado o tornozelo numa corrida um ano antes, vejo numa mesa o “vovô-piloto” Ingo Hoffman, atualmente correndo na Stock Car, osso duríssimo de roer. Embora a festa fosse para o Montoya, o velho Ingo também tem lá seus fãs... ou quase. Um rapazinho se aproxima do “alemão” e, meio sem jeito, inicia uma conversa:

- Com licença... Me desculpe, mas eu conheço você...

O Ingo olha para o cara e fica esperando o resto.

- Mas eu não lembro o seu nome... você é piloto, não é?

Olhando rapidamente para o resto da mesa, como quem diz “vejam essa”, ele dá corda ao rapaz:

- Sou, sou piloto, sim. Você deve lembrar de mim da Stock Car. Prazer, Chico Serra!

O rapaz pára, olha, analisa e, finalmente, dissipando as dúvidas, estica a mão e cumprimenta o “Chico Serra” efusivamente:

- Chico Serra, claro! Sempre fui seu fã!

- Claro, percebe-se!

- Será que dava pra me dar um autógrafo?

- Claro, para os meus fãs, tudo.

E assinou com um enorme sorriso um papel que o rapaz lhe estendeu e ainda convenceu o moço a se deixar autografar na camiseta. Que saiu com um enorme rabisco, todo borrado, que o Ingo ria enquanto fazia. Com a assinatura do “Chico Serra” na camiseta e no papel, o rapaz segue seu rumo, todo satisfeito (e rabiscado!). Quando ele se afastou, ainda ouvi o Ingo comentar com o cara ao lado dele:

- Ainda bem que você viu. Quando eu contar essa ninguém vai acreditar...

Fique tranquilo, Ingo. O "Quem é Doido?" estava lá e foi testemunha da verdade!

Confesso que achava o cara meio antipático até esse dia. Depois dessa, mudei de idéia. Ninguém que seja capaz de uma farsa como essa só por uma boa risada é um sujeito de todo mau...

Quem é doido de ter um “fã” desses?

26 de setembro de 2006

Eu tenho a força!


- Marcelão?

- Fala, maluco! Sumiu, hein?

- Bróder, essa eu tinha que te contar. Coloca no blog!

- Calma, conta primeiro, senão fica difícil blogar...

- Véi, eu tava no SAC, fui tirar carteira de identidade, tava na espera para receber o documento já pronto...

- Sei como é, aquela figura com um monte de RG na mão, chamando os nomes de todo mundo, né? Cada nome esquisito...

- Exato! Se ligue: a mulher foi chamando os nomes lá e eu distraído... aí, de repente, ela larga: HÍMEN DE SOUZA!

- Puta que o pariu! Hímen?!?!?! Ninguém merece... Pelo menos era mulher?

- Olha só: aí levanta um cara do outro lado da sala e levanta o dedo. Aí a funcionária pergunta a ele: “Hímen de Souza?”. E o cara: “Não é Hímen, é He-Man, o maluco do cartório se passou”...

- E o cara ainda diz que foi o maluco do cartório quem se passou? A mãe dá um nome desses e a culpa é do cara do cartório?

- Pois é, achei que você ia se amarrar...

- Pode deixar, essa vai pro blog, sim...


Quem é doido de não aproveitar uma história dessas?

21 de setembro de 2006

Só Jesus, mesmo...

Argumento sacado pelo Daniel Jesus para responder a um questionamento sobre a validade de fazer com que todos parassem seus trabalhos para ajudar num trabalho que não estava saindo:

“Nove mulheres juntas não fazem um filho em um mês”.

Quem é doido de não concordar com ele?

Eu voto sim, e vou vivendo...


Aos meus politizados leitores que sentiram falta de um comentário eleitoral neste blog, informo que, eleitor desgostoso e bastante desesperançoso que estou, até o presente momento só defini duas coisas para esta eleição:

Vou votar no Cristovam Buarque para presidente, porque concordo com ele quando diz que educação é a chave para uma mudança maior. Sei que ele não tem nem chance, mas quais são as alternativas? Lula? Alkmin? Quanto a esses, lembro aquele provérbio árabe que diz que “Na primeira vez em que me enganas, a culpa é sua. Mas na segunda vez, a culpa é minha”. Já vi esse filme. O mocinho morre no final... Heloísa Helena? Acho que já estou meio grandinho para acreditar em contos de fadas... ou de bruxas...

Vou votar no Juca Chaves para senador. Além de sempre ter gostado dele como artista, acho que o Congresso Nacional virou uma piada há muito tempo. E de piada o cara entende!

Aliás, dizia-se do Congresso que, se descer a lona, vira circo e se levantar muro, vira hospício. Pois agora, se botar grade vira penitenciária...

Quem é doido de não estar preocupado com o Brasil?

Perguntar não ofende

Leu? Gostou? Achou bacana?

Custa comentar???

20 de setembro de 2006

MANUAL PRÁTICO DO IEEA – Indivíduo em Estado Etílico Avançado

Parágrafo I – Das palavras que devem ser evitadas pelo IEEA:

- Indubitavelmente.
- Preliminarmente.
- Proliferação.
- Inconstitucional.

Parágrafo II – Das palavras que devem ser abolidas definitivamente do vocabulário do IEEA:
- Especificidade.
- Estupefato.
- Transubstanciado.
- Verossimilhança.
- Três tigres.

Parágrafo III – Das Expressões impossíveis ao IEEA:

- Puta merda, que menina feia!!!!
- Chega, já bebi demais.
- Sai fora, você não é o meu tipo...


Guia Prático de Solução de Problemas Inerentes ao IEEA

Como agir quando se atingiu a condição de IEEA

PROBLEMA: Pés frios e úmidos.
CAUSA: Você está segurando o copo pelo lado errado.
SOLUÇÃO: Gire o copo até que a parte aberta esteja virada para cima.

PROBLEMA: Pés quentes e úmidos.
CAUSA: Você fez xixi.
SOLUÇÃO: Vá se secar no banheiro mais próximo.

PROBLEMA: A parede a sua frente está cheia de luzes.
CAUSA: Você caiu de costas no chão.
SOLUÇÃO: Coloque seu corpo num ângulo de 90 graus em relação ao solo.

PROBLEMA: O chão está embaçado.
CAUSA: Você está olhando para o chão através do fundo do seu copo vazio.
SOLUÇÃO: Compre outra cerveja ou similar.

PROBLEMA: O chão está se movendo.
CAUSA: Você está sendo carregado ou arrastado.
SOLUÇÃO: Pergunte se estão te levando para outro bar.

PROBLEMA: O local ficou completamente escuro.
CAUSA: O bar fechou.
SOLUÇÃO: Pergunte ao garçom o endereço de sua casa.

PROBLEMA: O motorista do táxi é um elefante rosa.
CAUSA: Você bebeu muitíssimo.
SOLUÇÃO: Peça ao elefante que o leve para o hospital mais próximo.

PROBLEMA: Você está olhando um espelho que se move como água.
CAUSA: Você está para vomitar em uma privada.
SOLUÇÃO: Enfie o dedo na garganta.

PROBLEMA: As pessoas falam produzindo um misterioso eco.
CAUSA: Você está com a garrafa de cerveja na orelha.
SOLUÇÃO: Deixe de ser palhaço.

PROBLEMA: A danceteria se move muito e a música é muito repetitiva.
CAUSA: Você está em uma ambulância.
SOLUÇÃO: Não se mova. Possível coma alcoólico.

PROBLEMA: A fortíssima luz da danceteria está cegando seus olhos.
CAUSA: Você está na rua e já é dia.
SOLUÇÃO: Tente encontrar o caminho de volta para casa.

PROBLEMA: Seu amigo não liga para o que você fala.
CAUSA: Você está falando com uma caixa de correios.
SOLUÇÃO: Procure seu amigo para que ele te leve para casa.

PROBLEMA: Seu amigo não pára de falar repetidamente as mesmas palavras.
CAUSA: Você está falando com o cachorro do vizinho.
SOLUÇÃO: Peça pra o dono de seu amigo dizer onde é sua casa.

19 de setembro de 2006

Vamos dar as mãos cabeludas!

Menino! É mesmo que esse blog ficou mais de 10 dias sem atualização???
Que blogueiro relapso que eu sou...

Se serve de consolo a meus 13 leitores (se é que algum deles não desistiu de acompanhar o “Quem é Doido?” depois da ausência prolongada...), andei acumulando algumas cositas para blogar. Mas uma delas me chamou especialmente a atenção. Coisa de americano, lógico. Trata-se do site de uma campanha que só poderia acontecer num país onde o presidente é o Bu(ll)sh(it). No site http://www.taketheaction.com/ você poderá se juntar à campanha “Stop Masturbation”. Em outras (e pouco polidas) palavras, trata-se de uma campanha para fazer com que os descabeladores de palhaço, os descascadores de banana, os empinadores de pipa, os covardes (sim, cinco contra um é covardia...), os encantadortes de serpente, enfim, o pessoal que se dedica ao onanismo ou à punheta pare com esse hábito. E eles oferecem um método que, garantem, é eficiente para isso.

O site adverte (o conteúdo foi retirado do site, não tenho nada a ver com isso!):
· Masturbação destrói sua saúde
· Você perde seu valioso tempo com masturbação
· Diminui sua habilidade de ganhar dinheiro (já que você gasta a maior parte do seu valioso tempo assistindo conteúdo pornográfico e então se masturbando)
· Destrói seu casamento ou sua relação com seu parceiro
· Faz com que você se sinta culpado após o ato (complexo de inferioridade)
· Impede que você tenha melhor sexo com seu parceiro
· Cria uma psicologia negativa pós-masturbação que afeta sua vida profissional
· Impede que você transforme seus sonhos em realidade (já que você gasta a maior parte do seu valioso tempo assistindo conteúdo pornográfico e então se masturbando)

Já que eles tiveram o trabalho de explicar isso, acho justo tecer algumas considerações em resposta (anotadas em vermelho):

· Masturbação destrói sua saúde (Mas ajuda a prevenir câncer de próstata, ou seja, também pode salvar sua vida)
· Você perde seu valioso tempo com masturbação (É verdade, poderia estar fazendo algo muito mais útil: assistindo ao Faustão, por exemplo...)
· Diminui sua habilidade de ganhar dinheiro (já que você gasta a maior parte do seu valioso tempo assistindo conteúdo pornográfico e então se masturbando) (Hugh "Playboy" Hefner, Larry "Hustler" Flint, Bob "Penthouse" Guccione e outros donos de impérios pornográficos, também conhecidas como "revistas de auto-ajuda", certamente hão de discordar dessa afirmação. E com toda a razão! E, aqui pra nós, se for pra ser um milionário, quem você prefere ser: o Bill Gates ou o Hugh Hefner?)
· Destrói seu casamento ou sua relação com seu parceiro (Se bem utilizada, pode até ajudar... E, além de tudo, masturbação, como diz Woody Allen, "é fazer amor com a pessoa de quem você mais gosta")
· Faz com que você se sinta culpado após o ato (complexo de inferioridade) (Só se o cara for japonês e muito mal-resolvido...)
· Impede que você tenha melhor sexo com seu parceiro (Só se o cara for doido de estar com o parceiro e achar que é melhor se trancar no banheiro e descascar um milho... Além disso, tem a velha receita adolescente para uma boa transa, imortalizada no filme “Quem vai ficar com Mary?”: antes de um encontro, dê uma "aliviada" que na hora do vamos ver a ansiedade diminui...)
· Cria uma psicologia negativa pós-masturbação que afeta sua vida profissional (Por caridade, esse cara que escreveu isso se masturbava na frente da avó? De onde saiu semelhante absurdo???)
· Impede que você transforme seus sonhos em realidade (já que você gasta a maior parte do seu valioso tempo assistindo conteúdo pornográfico e então se masturbando) (Mas pera aí, pera aí: o cara passa quanto tempo por dia nessa função? Afinal, isso é um passatempo ou uma obsessão?)

Como vocês puderam perceber, a masturbação realmente deve ser um negócio perigosíssimo (pode acertar seu olho, hahahahahahahaha)! Portanto, jovem punheteiro, se você acha que chegou a hora de parar com isso, é hora de dar as mãos (até porque, com as mãos ocupadas, não tem como cair em tentação...). Só pergunte antes se seu colega lavou a mão dele, né? Nunca se sabe...
E, ao parar com tal hábito, você terá tempo para fazer coisas muito mais úteis, já que vai estar com as duas mãos livres. Você pode, por exemplo, gastar seu tempo escrevendo um site para convencer outros patetas a seguirem o seu exemplo... Podia também começar um movimento diferente, dessa vez incentivando essas pessoas a também fazerem vasectomia. Dessa forma, pelo menos, garantiríamos que gente assim não se reproduzisse. Já seria um começo...


Quem é doido de gastar seu tempo fazendo um site desses? Vá ler uma Playboy, amigo!

5 de setembro de 2006

Tá podendo, hein?


Talvez vocês, meus 13 leitores, nunca tenham ouvido falar em Mswati III. Eu também nunca tinha ouvido falar nele, mas confesso que estou com uma inveja danada desse cara. Aos que não têm a geografia africana entre suas especialidades, o nome não deve chamar a atenção a não ser pela sopa de letrinhas que é. Mas este cara, Mswati III, é o rei da Suazilândia, pequeno país no sul da África encravado entre a África do Sul e Moçambique (na foto, Sua Majestade Mswati III aparece em trajes cerimoniais, mas ternos, gravatas e fardas também fazem parte de seu guarda-roupa). Não apenas isso, mas é o último monarca absolutista do mundo. Ou seja: para seus 1,1 milhão de súditos, é ele quem manda e ponto final. Já começou a ficar com inveja? Pois espere, tem mais: Mswati III é casado. Até aí, nada para invejar, mas aí vem a parte boa (para ele, claro): casado com 13 mulheres. E, como é tradição no país, está prestes a escolher mais uma esposa, a 14ª. Mas como isso não é uma tarefa das mais fáceis, ele precisa de ajuda. E que ajuda! Cerca de 30 mil mulheres (sim, é isso mesmo que você ouviu, 30 mil mulheres!!!) “consideradas donzelas” (não me perguntem qual é a diferença entre uma “considerada donzela” e uma “donzela” de fato, não sou da Suazilândia) participarão da cerimônia conhecida como “Dança dos Juncos” na esperança de seduzir o rei e ser escolhida por ele como uma de suas esposas. Pela primeira vez, participarão da cerimônia também 43 adolescentes brancas, que antes não podiam participar. E a cerimônia também é surreal: por se tratar de uma celebração à rainha-mãe Indovukaci, as candidatas primeiro dedicam-se a cortar juncos e cana-de-açúcar para provar sua habilidade no trabalho. Depois, oferecem sua colheita daquele período à Indovukaci em pessoa, tentando fazer uma média com a futura sogra. Finalmente, durante os dois últimos dias as candidatas dançam tentando seduzir o rei.
Que pode escolher uma, duas, três ou quantas esposas quiser (ele é a lei, vale lembrar), inclusive declarar a falta de candidatas atraentes e não casar com nenhuma. E hoje, segunda-feira, rola o baile de honra, na esplanada do palácio real.

Então, recapitulemos: rei, absolutista, morador de um palácio, casado com 13 e podendo escolher mais quantas quiser sendo que 30 mil candidatas dançam para tentar chamar sua atenção. Tá podendo, hein, Majestade? E ainda dizem que Deus é justo...

Quem é doido de não morrer de inveja do Mswati III?

31 de agosto de 2006

O dia em que São Marcelo espetou o dragão


Quando São Jorge espetou o dragão na lua, mal sabia ele que, além de se tornar santo, também se tornaria inspiração para um tresloucado brasiliense que veio aportar por estas plagas baianas em pleno Carnaval. Não somente isso, mas também chegou extremamente bem recomendado e bem acompanhado pelo incansável Julim, mestre dos botecos e farras. E era meu xará, outro Marcelo (só para esclarecer que não sou eu o Marcelo do título, espetar dragões não é minha especialidade...). Como bom tresloucado, entornava uma cana capaz de fazer o velho Mussum entortar as pernas. De tempos em tempos, sumia do mapa e voltava minutos ou horas depois, com aquela cara de gato que tinha comido o peixe do aquário. Numa dessas sumidas ele demorou demais, começamos a nos preocupar e a procurar por ele. E coube a mim encontrá-lo, de conversa com uma figura que merece até um outro parágrafo só para ser descrita.
Eram arrobas e mais arrobas de pura sensualidade, emolduradas por um cabelo que parecia uma peruca lavada na máquina e secada na secadora, se é que dá pra ter uma idéia. Um justíssimo short tentava conter o excesso adiposo da criatura sem muito sucesso, pois as banhas caíam por cima do elástico do short, formando uma pochete de gordura à qual o meu xará se agarrava com a felicidade e a despreocupação que só o álcool em grande quantidade é capaz de trazer. E bailava, feliz da vida, ao lado daquele verdadeiro transatlântico. Na boca da moça, um batom em tom roxo completava aquela visão do inferno.
Chamei reforço. Se éramos mesmo amigos do cara, tínhamos que tirá-lo daquela roubada. No melhor estilo dos fuzileiros, “nenhum homem será deixado para trás”. Fomos ao resgate. Cercamos o cara e fomos tentando levar ele dali, mas ele se agarrou com mais força ainda à cintura (na falta de definição melhor...) de sua nova amiga e reclamava de nossa falta de educação:

- Como é que você querem que eu saia e deixe uma moça tão linda aqui sozinha? Aliás, mostre aquela parada que você faz!

Confesso que fiquei com medo “daquela parada” que ela fazia. Ato contínuo, a moça saca um cantil daqueles de couro, retira a tampa, ergue o tal cantil no ar e faz jorrar dele um negócio que, pelo cheiro, não deixava dúvidas: uísque! Tudo o que o Marcelão não precisava naquele momento... Marcelão, lépido, coloca-se com a boca aberta diante do jato de uísque e deixa a boca encher até transbordar pelos cantos. Então, de um trago só, engole aquele uísque todo. É, o caso era perdido, como lembrou bem o Zinho:

- Olha aí, moçada: não tô a fim de ajudar quem não quer ser ajudado...

Por insistência do próprio Marcelo, deixamos ele lá, entregue à própria sorte. Esquecemos dele. Coisa de uma hora depois, ele chega, trocando as pernas, todo manchado de batom roxo e a mesma cara de gato que comeu o peixe do aquário:

- Vocês precisam ver a gatinha que eu agarrei ali...

Até hoje a gente ri do cara. No dia seguinte, ao mostrarmos a ele sua “gatinha”, recusava-se terminantemente a acreditar no fato. “Vocês estão querendo me deixar no terror...”. Só acreditou quando viu a criatura vir para cima dele, toda dançante, com os braços abertos, oferecendo mais uísque. Que ele, polidamente, recusou. E, olhando para nós com cara de desespero, ainda quis dar bronca:

- Porque é que vocês não me seguraram? Belos amigos vocês são...

Quem é doido de dar uma espetada dessas no dragão?

30 de agosto de 2006

Constatação


Sabe por que o Michael Jackson adora a noite?
É que a noite é uma criança...

29 de agosto de 2006

Orgasmo polêmico


Será que algum de vocês, meus 13 leitores, conhece a Dona Nelly? Tem certeza? E se eu lhe perguntar se você conhece aquela senhora que deu um depoimento na novela Páginas da Vida sobre seu primeiro orgasmo? Ah, aposto que agora a ficha caiu! Pois é, essa é a Dona Nelly (veja o vídeo aí em cima). Muitos a consideraram uma mulher de extrema coragem, outros a consideraram uma completa sem-noção pelo seu depoimento. A mim, particularmente, além de revelar um mau gosto terrível por parte da Globo, do autor, do diretor e da produção da novela (certamente tentando alavancar a audiência nos primeiros capítulos), o depoimento não diz mais nada. Se à Dona Nelly só foi dado conhecer o orgasmo depois de velha, só o que tenho a dizer é: antes tarde do que nunca. Quanto a ter coragem ou atitude, cada um sabe de si. Se ela se sente confortável ao falar coisas tão íntimas em público, problema dela. E aí é que está a questão. Como deu problema para ela!
Depois de seu depoimento, Dona Nelly esteve em um programa sensacionalista de TV para contar como perdeu o emprego, virou motivo de piada, viu seus filhos serem ridicularizados na rua e no emprego e está com a geladeira vazia e sem ter como pagar suas contas desde que apareceu na TV contando ter gozado pela primeira vez ao som de Roberto Carlos (veja reportagem no jornal O Globo aqui). Mas como para todo mal há um remédio, Dona Nelly, ofendidíssima, vai processar a Globo, o autor Manoel Carlos e o diretor da novela, Jayme Monjardim, pedindo uma (logicamente) gorda indenização para reparar os danos morais que sofreu.
Não é por nada, não, mas... ê, mundinho cheio de gente esperta! Ô, Dona Nelly, a senhora leu antes de assinar aquele papelzinho que se chama cessão de direitos de imagem? Sabia que, ao assinar o tal papel, a senhora autorizou a Rede Globo a veicular sua imagem e seu depoimento? E que foi a senhora mesma quem contou a história? E agora quer ganhar dinheiro com isso? Não é por nada, não, mas acho que depois da Dona Nelly ter ficado “toda babada”, agora ela está querendo ganhar uma baba e gozar às custas da Globo outra vez...
Como diz o velho (e sábio) ditado, “passarinho que come pedra sabe o cu que tem”...

Quem é doido de contar suas peripécias sexuais em horário nobre e depois se arrepender?

28 de agosto de 2006

Massa, Felipe!


Dizer “eu sabia” quando um fato acontece é fácil. Mas hoje eu quero lembrar aos meus 13 leitores de uma pedra que eu cantei. No começo dessa temporada, avisei a vocês que esse menino, o Massa, ia dar trabalho. Rápido, consistente e arrojado, ele sempre foi. Faltava, como eu admitia no começo do ano, experiência andando na frente, ditando o ritmo (se alguém quiser tirar a dúvida, olhe aqui). E eu cito o que disse: “Um dos grandes desafios do Massa nessa temporada será o de aprender a andar na frente e a ditar o ritmo das corridas. Massa sempre foi muito bom em manter o ritmo e em tentar acompanhar os carros da frente, mas a história muda totalmente de figura quando é você quem tem que ditar o ritmo e tudo o que se vê pela frente é uma pista vazia. Os atropelos e afobamentos serão, pelo menos ainda durante essa temporada, um risco constante para Massa. Mas eu acredito que ele vai superar as dificuldades e ainda papar pelo menos uma ou duas vitórias este ano”.
Massa fez ontem uma corrida de gente grande. Largou bem, controlou os adversários, ditou o ritmo que lhe convinha, embora tenha tentado preparar o terreno para mais uma “presepada” da Ferrari, que, graças a Alonso e ao afobamento do Schumacher (araruta tem seu dia de mingau...), não aconteceu. A sorte ajudou, ao manter o espanhol entre ele e o alemão, mas sozinha ela não resolveria nada. Felipe fez uma grande corrida, mostrou que aprendeu muito e está pronto para continuar sua trajetória rumo ao topo. Enquanto isso, está aí o vídeo da última volta de ontem, com direito à empolgação do Galvão Bueno e à musiquinha da vitória! Ê, saudade...

O Brasil tem piloto de novo! Valeu, Felipe! Que venham outras, muitas outras.

Quem é doido de não ter se emocionado ontem com mais um brasileiro no lugar mais alto do pódio?

25 de agosto de 2006

Gira, mundo, gira!


Sexta-feira normal no mundo: na Índia, um homem com dois pênis vai remover um deles para ter uma vida sexual “normal”. Comenta-se que, ao mostrar os dois pênis ao médico e perguntar-lhe o que poderia fazer, o doutor teria respondido que “o máximo que posso oferecer é casa, comida, roupa lavada e 5 mil por mês”, mas não há confirmação do fato. No Rio, Tati Quebra-Barraco, autora de “Boladona” foi autuada boladona por uso de maconha. Falando nisso, um amigo (muy amigo...) de George Michael disse que o cantor costuma consumir mais de 20 baseados por dia e não quer mais saber de compor. E um cientista confirmou cientificamente a existência da larica. Ronaldo (quem?) não vai mais para o Milan (que bom para o Milan...). Plutão deixa de ser considerado um planeta. Maldade, iludiram o coitado durante anos e agora jogam a verdade na cara dele, assim sem mais nem menos. Uma pluta sacanagem (desculpem, foi inevitável...) que deixa os que acreditam em horóscopo preocupados. Eu não acredito em horóscopos, nós de Sagitário somos muito céticos... O Irã (sempre ele) vai continuar com seu programa nuclear, enriquecendo urânio e alguns aiatolás... Na Áustria, um sequestro que durava 8 anos acabou com a fuga da sequestrada, uma moça de 18 anos que era mantida refém desde os 10 anos, possivelmente tendo sido molestada sexualmente várias vezes por seu sequestrador, que se matou após a fuga. Em Hollywood, os estúdios de cinema perderam a paciência com os estrelismos das estrelas. Tom Cruise, depois da cientologia e de suas últimas esquisitices, foi o primeiro a dançar, demitido pela Paramount, outros e outras devem seguir o rastro. No Rio, um jovem foi agredido pelos seguranças do Hard Rock Café porque reclamou da demora no atendimento (se essa moda pega na Bahia, os restaurantes vão se transformar em ringues de boxe...). Também no Rio, uma juíza alegou “falta de condições morais para o exercício de um mandato parlamentar” para impugnar a candidatura do Eurico Miranda. Bobagem. Deixa ele concorrer que, no máximo, ele chega a vice... tem experiência nisso.

Enfim, é só mais uma sexta-feira no mundo mundial...

Quem é doido de ainda se assustar com o que o mundo é capaz de gerar?

O chato da poltrona ao lado


Em um avião, não há como não se considerar o risco. Convenhamos, voar não é um atributo natural do ser humano. Fazê-lo em um charuto voador, 15 quilômetros acima da terra, a 900 km/h é menos natural ainda.
Um professor no colégio explicava assim porque nunca considerava "meio certas" as respostas de suas provas:

- Não existe meio certo. Ou é certo ou é errado. Um piloto de avião meio certo, ao invés de aterrissar suavemente vai despencar do céu feito uma pedra.

Lógica incontestável, sem dúvida, embora um tanto quanto fatalista. Fato é que, apesar dos riscos, me acostumei com aviões desde pequeno. Por morar em cidades diferentes da grande maioria da família desde que nasci, viagens de avião eram coisas certas de acontecer a cada vez que se encerrava o semestre letivo na escola. BH-Brasília, Brasília-BH. Depois Salvador-BH, BH-Salvador. Mais tarde, vieram as viagens sozinho, menor desacompanhado, essas coisas. A gente vai aprendendo qual é o lado que não bate sol, qual o melhor lugar para pegar pouco barulho, onde o carrinho com o rango passa primeiro, essas coisas indispensáveis a uma boa e divertida viagem. Mas não há, nunca houve, maneira de se prever, de se evitar ou de se livrar do maior de todos os incômodos de uma viagem de avião: o chato da poltrona ao lado. Um acidente, uma queda, qualquer coisa dessas dura poucos segundos. O chato dura o tempo que durar a viagem, às vezes mais, se ele resolver te acompanhar na descida do avião. Conheci muitos chatos de avião. Alguns foram esquecidos ainda no caminho que leva até a porta da aeronave. De outros, eu lembro.
Meu primeiro embate memorável foi com um senhor nissei que se dirigia a Tóquio via Toronto, meu destino. No longo caminho do Rio até a cidade canadense, fui vítima de um erro trágico de meu pai. Ao fazer a mesma viagem, uma semana antes, ele me indicou e deixou reservada a poltrona 14H (nunca me esqueci do número), onde havia um corredor de emergência à frente que permitia esticar as pernas. O detalhe que não se podia perver era que, no vôo dele, a poltrona 14H era na seção de não-fumantes. Na minha viagem, o setor era de fumantes. E o tal japa-nissei-sansei-nãossei fumava feito uma chaminé. O vôo totalmente lotado não me permitiu corrigir o equívoco e tive a oportunidade de me sentir dentro de um cinzeiro por 12 horas, durante as quais o japa consumiu um maço e meio de Free. Aos que hoje me conhecem e sabem que eu tenho este péssimo hábito de fumar, talvez não queira dizer nada, mas na época eu não fumava e tinha alergia a fumaça de cigarro! Meu estado ao chegar a Toronto era terrível. Além de fumar muito, o japonês também falava muito e mostrava muitas, muitas fotos. Falava algum idioma entre o japonês e o português, algo que para mim era incompreensível. Não falava mais nada de inglês, francês, nada. Ao chegar a Toronto, era uma barata tonta, sem saber para onde ir, onde pegar sua conexão para Tóquio. Desesperado, se aproxima de mim no saguão e me pede ajuda. Lembrei das dezenas de fotos e do maço e meio de cigarro que fui obrigado a compartilhar com ele, contra minha vontade. Lembrei do cheiro insuportável de cigarro que estava entranhado na minha roupa. Minha vontade era mandar o japa para outro aeroporto, mas aí eu me lembrei também da boa educação que tive e acabei por mandá-lo ao lugar certo (o balcão de conexões, não a PQP). Castigo por castigo, estar viajando por aquela porcaria daquela Canadian era suficiente para ele. Mas a Canadian já é outra história...

O japa me deixou mais escolado. Alguns anos depois, uma senhora ocupava a poltrona ao meu lado já deixando claro que minha viagem seria cheia de perguntas e fotos de netinhos e da família. Discretamente (não há porque magoar uma boa senhora...), perguntei sobre a possibilidade de ser mudado de lugar, o que foi impossível por estar o vôo novamente cheio. Esperava pelo início do bombardeio verbal quando vejo a senhora apegada a medalhas, santinhos e terços, muito nervosa. Perguntei se ela tinha medo de voar e, diante da resposta afirmativa, soube direitinho o que fazer. Esperei que ela puxasse conversa novamente e, simulando um certro receio, perguntei-lhe apontando a aeromoça que entrava na cabine do piloto (na época em que elas não eram blindadas, of course...):

- A senhora reparou? Acho que é a terceira vez que a aeromoça entra com um copo de uísque na cabine do piloto...

Ajudou o fato de o avião passar por uma pequena turbulência exatamente nesse momento. A velha entrou em parafuso, queria ir tomar satisfações com o irresponsável. Disse a ela que o melhor seria ficar de olho e interpelar a aeromoça no flagra, para que ela não pudesse negar que estava levando álcool para o piloto. Concordando comigo, a boa (e crédula) senhora passou o resto da viagem qual uma águia, sempre a espreitar a cabine e sua movimentação. Quando eu acordava dos rápidos cochilos que consegui dar, ela me informava, solícita:

- Por enquanto, nada. Ela passou aqui com um copo de bebida, até achei que fosse para o piloto, mas era para aquele senhor da primeira fila. Estou vigiando, onde já se viu!

E eu, bocejando:

- O que seria de nós sem a senhora? Quando chegarmos a Belo Horizonte, não vou me esquecer que foi por sua causa...

Ficou com pena? Pensou em me incluir em uma pouco recomendável categoria de pessoas que não se compadecem dos idosos? Fique à vontade, você nunca deve ter se deparado com um idoso chato na poltrona ao lado no avião.

Finalmente, anos depois do japonês, quando já havia me tornado um contumaz consumidor de tabaco em cilindros de papel, também conhecidos como cigarros, acabei mais uma vez parando no lugar errado, uma fileira atrás de onde deveria estar, na seção de não-fumantes. Assim que acendi meu primeiro cigarro, um yuppie na poltrona ao lado, com rabo-de-cavlo e um terno que parecia ter verniz, de tanto que brilhava, me alertou para o fato de maneira um tanto afetada:

- Você só cometeu um engano, rapazinho... sentou onde não devia...

Depois de tanta delicadeza, senti-me na obrigação de também ser fino. Aproveitei que o copo de uísque que eu segurava havia deixado escorrer algumas gotas de água na palma da minha mão e fiz cara de exterminador do futuro, encarei o yuppie e apaguei o cigarro na palma da mão, deixando-o estarrecido, acreditando que tinha feito isso na minha própria pele, enquanto dizia ao marrentinho:

- Você também cometeu um... falou com quem não devia... você sabe que eu sou?

E não disse mais nada. Desse momento em diante, o sujeito não me olhou mais nem quando eu acendi o décimo cigarro. E ainda dava um jeito de se encolher todo sempre que eu me mexia na cadeira, morrendo de medo de esbarrar em mim. Finalmente, eu havia descoberto a fórmula para me livrar deles, os chatos da poltrona ao lado.

22 de agosto de 2006

Caixão D'Água

Que me desculpem os meus 13 leitores se algum deles for mais sensível, mas não dá para ser hipócrita: quem quer que goste de futebol neste país não pode estar senão contente com a morte do nefasto Caixa D’Água, o sujeito que praticamente acabou com o futebol no Rio de Janeiro. Pelo menos, morreu antes de morrer o próprio futebol do Rio. Ou seja: ainda há chance. Agora só falta o Eurico...

Quem é doido de não achar que as coisas podem melhorar agora?

18 de agosto de 2006

Olha a Mangueira aí, gente!


Taí uma notícia que promete dar samba e muitos trocadilhos infames. A Mangueira (calma, gente, esperem um pouco para começar as piadinhas...), única escola de samba que não aceitava mulheres na bateria, começou a rever sua posição e inicia na segunda, em um bar do Rio, a seleção das dez integrantes que vão desfilar com a escola no Carnaval do ano que vem. Mérito do Ivo Meireles, que comprou esta briga com o presidente da escola verde-e-rosa.

Então (agora sim, piadinhas!), fica o aviso: se você é uma mulher que sempre sonhou em entrar na Mangueira, esta é a sua chance! Já pensou? Você, em plena Sapucaí, esperando a Mangueira entrar, com a cuíca na mão... E depois, comentando com o pessoal “Puxa, na hora em que a Mangueira entrou, deu até um arrepio..”. Fala sério...

Quem é doido (ou, no caso, doida) de querer entrar na Mangueira?

Perguntar não ofende 2

Roubado descaradamente do MSN do Rorô:

"Como é que a Heloísa Helena pretende mudar o Brasil se ela não muda nem de roupa?"

Aliás, não sei se o Rorô ou meus 13 leitores sabem, mas a senadora Heloísa Helena descartou utilizar a vassoura como símbolo de sua campanha. Parece que ficou com medo de perguntarem "Vai varrer ou vai voar, senadora?"...

Quem é doido de não concordar com as duas perguntas?

17 de agosto de 2006

O belo adormecido

Para quem curte a combinação sexo-drogas-álcool, a situação do Luís, do Guilherme e do Beto naquela noite era invejável. Acompanhados por três “trabalhadoras noturnas”, uma garrafa de uísque já quase vazia e alguns gramas de cocaína, eles já chegaram na portaria do motel na maior algazarra, as mulheres quase nuas, um falatório coletivo de dar inveja à Torre de Babel. Pediram uma suíte grande e lá chegando já foram logo tratando de cheirar mais um pouco de pó e em seguida se arranjar, cada um num canto, com um mínimo de privacidade. Um ficou com o banheiro, outro com a piscina e outro com a cama. Luís, na piscina, foi o primeiro a terminar o “serviço” com a mulher e passar então a se dedicar ao uísque e ao pó. Logo em seguida, o Guilherme chega na piscina com sua acompanhante. Ficam lá conversando, esperando, esperando e nada do Beto terminar. Resolvem, então, fazer um favor ao amigo e mandam para dentro da suíte as duas moças que já haviam acabado o serviço. Esperam elas entrarem e tornam a esperar, esperar, esperar... o Beto começava a ganhar fama de atleta:

- Mas o Beto, hein? Parecia que estava caindo de bebum e tá lá, dando conta de três...

- Achei que ele estava mais para lá do que para cá.. impressionante!

Nisso, são interrompidos na conversa por gritinhos vindos de dentro da suíte. Um “Ai, ai, ai, ui, ui, ui” que precisava ser conferido de perto. Os dois correm para a porta do quarto e quando abrem não conseguem conter o riso. Sentada numa ponta da cama, uma das pervas lê calmamente uma “Contigo” que estava na bolsa da amiga. Outra segurava nas mãos uma parte da anatomia do Beto que estava mais para “deitado eternamente em berço esplêndido” do que “gigante pela própria natureza”. Muito sem jeito, a moça olhava com cara de quem cogitaria seriamente usar o desfibrilador no pingolim do Beto para ver se ressuscitava, se tal tecnologia fosse disponibilizada em motéis. O Beto já estava, de fato, beeeeem mais pra lá do que pra cá, em versão Bela Adormecida, trêbado, falando um monte de besteiras e, literalmente, babando. E, finalmente, a última das profissionais pulava com a mão no joelho, que sangrava por ter sido batido com força na quina da mesa e era, afinal, o motivo de tantos gritinhos.

O Beto, como não se lembra de nada, mal sabe que esteve a segundos de ser considerado um grande atleta da alcova. Ao invés disso, hoje ele é mencionado como sendo “um homem que faz a mulher gemer”. Para bom entendedor, isso basta...

Quem é doido de ter uma “performance” dessas?

16 de agosto de 2006

Sacanagem...


Em seu camarote no Campo Grande, o então presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, assistia ao Carnaval, alheio às preocupações com o time caindo caindo pelas tabelas de mais um campeonato. Copo de uísque na mão, olhar tranquilo, debruçava-se sobre uma enorme bandeira do Bahia que ia até o chão. Ao apoiar-se nela, sentiu que alguém, lá embaixo, puxava a bandeira na tentativa de chamar-lhe a atenção. Estando ali ao lado, com meu primo e alguns amigos, comecei a observar. Lá de cima, Marcelo olhou para baixo e um rapaz, com a mão no peito, começou a tecer-lhe elogios:

- Você é o melhor presidente que o Bahia já teve! E esse time que você montou, Marcelo? Timaço! Obrigado mesmo, de coração!

Visivelmente emocionado, talvez por estar (justificadamente) desacostumado aos elogios, ele tenta responder:

- Obrigado! Você é Bahia de verdade!

Ao que responde o engraçadinho, transformando-se naquele exato instante em um de meus ídolos:

- Bahia porra nenhuma! Eu sou Vitória! Obrigado, Marcelo! Valeu mesmo! Continue assim!

Até o próprio Marcelo, constrangidíssimo, reuniu-se a todos à sua volta que, por mais Bahia que fossem, não puderam resistir a uma piada tão bem-feita em pleno Carnaval e riam de ficar sem ar da cara do Marcelo, a legítima cara de bunda... bom, tem o senador Robert Bunda também (não lembra? Olha ele aqui), mas a do Marcelo não ficou a dever nada. Até hoje eu rio quando lembro disso. Tomara que um dia o Eurico Miranda cruze meu caminho para poder dizer a mesma coisa para ele...

Quem é doido de cair numa pegadinha dessas?

15 de agosto de 2006

Idéia de jerico


Todos os meus 13 leitores devem estar cansados de saber quer não se deve beber e dirigir. Afinal, o risco de se derramar a preciosa cerveja é muito alto e não compensa. Mas agora os problemas de quem bebe e dirige podem estar chegando ao fim. Uma empresa americana (óbvio...) chamada Cruzin Cooler acaba de lançar um produto homônimo que permite ao bebum moderno deslocar-se sempre com a sua cervejinha gelada à mão. Trata-se de uma prosaica caixa térmica, dessas que tem em todo churrasco, com um motor adaptado, cerveja na parte de dentro da caixa e um babaca por cima. Disponível em várias cores, em versões elétrica e a gasolina, o Cruzin Cooler também pode ser adaptado para, por exemplo, puxar seu cachorro num reboque extra (vendido à parte, é claro...).

Interessou? Quer se tornar um profissional na arte de beber e dirigir? Veja como adquirir seu sensacional Cruzin Cooler aqui, no site da empresa. Só não me chame para dar uma voltinha. Muito menos no reboque. Sabe como é, eu tenho uma reputação a zelar...

Quem é doido de gastar dinheiro numa tranqueira dessas?

14 de agosto de 2006

Atualizando...

Se algum dos meus 13 leitores ficar curioso para saber como terminou a história com as Americanas.com publicada aqui, informo que recebi e-mail dos canalh... quer dizer, dos caras, se oferecendo para devolver meu dinheiro. Após uma loooooonga espera, consegui informar meus dados para reembolso. Disseram que ainda deve demorar até (mais) dez dias. Para um pedido que deveria ter sido entregue no dia 28 do mês passado, não está nada mal, não é? Pelo visto, nada é rápido por lá...
É, meu amigo: pense duas vezes antes de comprar pelas Americanas.com. Quando dá certo, é ótimo. Mas quando dá errado, é um perrengue danado pra conseguir falar com os caras, pedir seu reembolso, etc. Uma zona!

Quem é doido de acreditar nas Americanas.com?

11 de agosto de 2006

Pílulas de sabedoria


Chefe é que nem nuvem: quando não aparece, o dia fica lindo.

10 de agosto de 2006

O dia em que Piquet se vingou



Inaugurando a fase multimídia deste blog (êita que nóis tá chique!) coloco para vocês um dos mais engraçados momentos da F-1. Talvez alguns de meus 13 leitores não sejam tão fãs de automobilismo ou não tenham uma memória tão confiável assim para lembrar deste episódio: em 1982, Nelson Piquet liderava com folga o GP da Alemanha quando foi ultrapassar o retardatário-retardado Eliseo Salazar, um chileno que ficou mais famoso por este episódio do que por todo o resto da carreira. Sem perceber a manobra de Piquet, Salazar dá uma fechada nele e acabam os dois na grama, fora da corrida. Piquet ficou tão irritado que antes mesmo de o carro parar completamente ele já está desabotoando o cinto de segurança e partindo para tomar satisfações com a "chicane ambulante". Não sei o que Salazar falou para ele, mas o Nelson se enfureceu ainda mais e encheu o cara de porrada! A sorte do Salazar é que ele estava de capacete e pilotos de F-1 não são exatamente reconhecidos por suas habilidades pugilísticas. Mas o que pouca gente sabe é que essa história continuou. E, mais uma vez, apelo à máxima de mestre Nelson Rodrigues para lembrar que, "se os fatos não confirmarem a história, pior para os fatos"...
Na sequência desta verdadeira luta-pastelão, os dois, Piquet e Salazar, voltavam a pé para os boxes de Hockenheim, um dos circuitos onde a extremidade sul da pista fica mais longe da extremidade norte. Ou seja: os caras iam ter que andar, "paletar" um bocado, como se diz na Bahia. Mas eis que a direção de prova resolve ajudar e manda uma van apanhar os dois para levar de volta aos boxes. Estão os dois caminhando com a distância de alguns metros entre eles quando a van enconsta no Piquet e diz a ele para entrar, que irão levá-lo aos boxes. Aceitando a carona, Nelson ocupa o assento da frente e segue na van até que esta pára mais adiante, ao lado do chileno que estava levando uns catiripapos do Piquet minutos antes. Piquet fica louco da vida, diz que não vai na mesma van que o Salazar e o alemão que dirigia o veículo, alemão que era, diz a ele que não pode fazer nada, ordens são ordens e ele levará os dois. Nelson rapidamente trava por dentro a porta corrediça da van e impede que o chileno entre. Virando-se para o motorista, avisa que Salazar está tendo problemas com a porta e espera que o tedesco desça para ajudá-lo a abrir. Enquanto os dois estão às voltas com a porta que não abre, Piquet, sendo mais Piquet do que nunca, pula para o assento do motorista, liga a van e acelera, deixando para trás o atônito funcionário do autódromo e o colega roda-presa, que acabaram tendo que andar todo o caminho de volta, já que Piquet guardou a chave da van para ter certeza de que o chileno não ia ter moleza. Convenhamos, até que ficou barato pelo tamanho da besteira que ele fez. Salazar deve ter sido a inspiração para o slogan "Keep walking"...
É por essas e outras que eu era e sou fãzaço do Piquet. Afinal, que graça tem ser campeão da F-1 e milionário se você não pode aproveitar tudo isso fazendo uma loucura de vez em quando? Ou de vez em sempre...

Quem é doido de mexer com Nelson Piquet, tricampeão da F-1?

9 de agosto de 2006

Quero ver Cuba lançar!


Com a recente doença do Fidel, não voltaram apenas as lembranças das transições de poder na antiga União Soviética, mas também os infames trocadilhos com o nome do país e uma série de piadinhas sobre Fidel, o ex-guerrilheiro, comandante da revolução, o homem que levou o povo ao poder e, pouco tempo depois, retirou o poder deste mesmo povo, concentrando-o nas próprias mãos, de onde levou 47 anos para sair, tranferido “apenas temporariamente” ao irmão, Raul. Depois de liderar a luta em Cuba ao lado de Che Guevara, os dois acabaram por tomar rumos diferentes: Che acabou virando camiseta e loja de produtos com seu nome (veja aqui), enquanto Fidel acabou por se tornar um patético ditador, como outros tantos que fizeram a América Latina ser conhecida como um continente de "repúblicas das bananas".
Mais do que um perfeito intérprete do Papai Noel, Fidel tornou-se uma caricatura de si mesmo, viajando pelo mundo e até substituindo de vez em quando seu uniforme verde-oliva por um bem-cortado terno e fazendo de conta que ainda era o guerrilheiro que uniu um país, enquanto o mundo fazia de conta que acreditava nele, embora todos saibam muito bem que Fidel pertence com todos os méritos à categoria dos ditadores que não querem outra coisa senão perpetuar-se no poder. Se por um lado é verdade que há em Cuba avanços formidáveis nas áreas da educação e da saúde, não é menos verdade que a liberdade há muito tempo foi-se embora de lá, deixando o povo à mercê do famoso “paredón” quando contraria o “comandante”.
A Revolução Cubana é o típico exemplo de algo que começou bem e acabou muito mal. Infelizmente, o mundo ainda ficou por ver o tal “socialismo com liberdade”. A prática provou que ou se tem socialismo ou se tem liberdade. Lamentável.

Com a doença de Fidel, voltam à memória os “resfriados” que de vez em quando acometiam os dirigentes da antiga União Soviética e acabavam por levá-los à morte. Dizia-se que a pior coisa que podia acontecer a alguém na ex-URSS era pegar um resfriado, porque daí era direto para o caixão. Mas a versão oficial era sempre algo simples, banal, como um resfriado ou uma gripe, mesmo que o problema fosse uma tentativa de golpe de estado ou um assassinato. “As condições do camarada secretário-geral são estáveis”, diziam. E não deixava de ser, afinal nenhuma condição é mais estável do que a de um morto...
Dizem que as condições do Fidel são estáveis... a conferir.

Uma das histórias que voltaram a ser contadas foi esta: dizem que depois de morto, Fidel foi levado ao Céu, onde encontrou-se com São Pedro. Ao saber de quem se tratava, São Pedro horrorizou-se:

- Fidel Castro? De Cuba? Você só tem me dado trabalho! Esses seus paredóns já me fizeram trabalhar em muitos finais de semana! E os perseguidos? Além de tudo, o Chefe não gostou muito do que você fez com a Igreja em Cuba... Aqui você não entra! Pode pegar o elevador para o subsolo!

E lá se foi o Fidel, correndo, para o inferno. Lá chegando, foi efusivamente saudado por Satanás em pessoa, com direito a tapete vermelho e honras de chefe de estado:

- Fidel, meu amigo! Há anos espero esse dia! Seu lugar está reservado há anos! Seja bem-vindo e conte-me tudo sobre esses tais paredóns...

Fidel então percebe que esquecera suas malas no céu, mas Satanás se prontifica a ajudar:

- Não se preocupe, amigo! Mandarei agora mesmo um pessoal para buscar suas malas!

Ele manda, então, quatro diabinhos para recuperar a bagagem do Fidel. Chegando ao céu e vendo a enorme fila para falar com São Pedro, um dos diabinhos sugere:

- Que mané fila, rapá? Vamos pular essa cerca e pegar a mala na marra, mesmo.

Ao perceber os diabinhos pulando o muro, São Pedro comenta com o arcanjo Gabriel:

- Olha que coisa, Gabriel! Não faz nem dez minutos que eu mandei o Fidel para o inferno e já começaram a chegar os refugiados...


Quem é doido de passar tanto tempo sem largar o osso?

Perguntar não ofende


Quando um deputado ou senador telefona e chama umas prostitutas, é uma festinha da pesada ou uma reunião de família?

4 de agosto de 2006

Espertinho


Na sala de lazer da empresa, o sujeito lança o desafio a uma funcionária, digamos, privilegiada pela natureza:

- Quer apostar que eu consigo pegar no seu peito sem tocar na sua blusa?

Diante da impossibilidade descrita por Newton de dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, a gostos... quer dizer, a moça, não teve dúvidas:

- Está apostado!

E o sujeito, metendo sem cerimônia a mão no bem nutrido seio da criatura, por cima da blusa mesmo:

- Droga, perdi...

Quem é doido de fazer uma aposta dessas? E de perder uma chance dessas?

31 de julho de 2006

Um minuto de silêncio


Este blog hoje está sem palavras.
Quem quiser entender porque, pode dar uma olhada nas imagens da cidade de Qana, onde 37 crianças morreram, vítimas de bombardeios pelas forças de Israel. Aviso que são imagens fortes e chocantes. A foto que ilustra este post é só (espero) para fazer pensar.

Até quando?

Violência justifica violência? Um ataque justifica um ataque? Um tiro de canhão justifica um foguete lançado em área residencial? Um civil morto justifica um civil morto? Uma criança cuja vida é interrompida de forma trágica justifica que outras crianças passem pelo mesmo?

Até quando?

Sei não, mas de parte a parte há gente que já sofreu muito, que já procurou muito saber porque seu povo era alvo de tantas provações e privações. Pelo visto, todo essa experiência com o sofrimento só serviu para ensinar como fazer os outros sofrerem mais, não para fazer ninguém parar de sofrer. Ou seja, acabaram aprendendo a lição, sim, mas do ponto de vista do carrasco, não da vítima.

Até quando?

“Olho por olho e todos acabarão cegos”
Mahatma
Gandhi

Quem é doido de entender a loucura humana?

28 de julho de 2006

É Mole?


É cada uma que me aparece... se algum dos meus 13 leitores visitar a França, não se espante ao ver o restaurante Paul Mole. É, é isso mesmo, restaurante Paul Mole (ou Pôl Molê, em bom francês). Segundo consta, é um chef renomado. Sorte dele que não tinha o sobrenome Brochado na família, senão a coisa podia ficar ainda pior...
Sei não, mas sempre ouvi dizer que não dá pra comer se o Paul estiver Mole...

Quem é doido de ter um nome desses?

27 de julho de 2006

É campeão!


Este blog hoje está numa ressaca danada devido a mais um campeonato de nível nacional que foi parar na sala de troféus da Gávea.
Espero que meus 13 leitores entendam... e, se algum deles for vascaíno, que me perdoe, mas... VICE DE NOVO!!!

Hic!



Quem é doido de não estar feliz com mais um título do clube mais querido do Brasil?

25 de julho de 2006

Substituição



O serviço de alto-falantes do "Quem é Doido?" informa: substituição na Seleção brasileira.
Entra o Dunga como novo treinador. Sai o Soneca...

24 de julho de 2006

Resposta genial


De Tom Jobim, perguntado sobre a diferença entre morar no Brasil e em Nova York:

“Morar em Nova York é bom, mas é uma merda; morar no Brasil é uma merda, mas é bom”.

Gênio é gênio...

Quem é doido de não concordar com o Tom?

22 de julho de 2006

Camiseta infeliz

Em um cyber café, dois argentinos conversam animadamente. Atrás da camiseta de um deles, se lê “Lo que llevamos dentro”.
Eu, hein? Lá ele!!! Depois eles reclamam das piadinhas...

Quem é doido de usar uma camiseta dessas?

21 de julho de 2006

Retratação


Recebi um protesto indignado de Dona Volante pelo post falando que ela é barbeira e pedindo, cobrando, exigindo uma retratação.
Como não pretendo dar dinheiro a advogados (minha mãe sempre me disse pra não me envolver com esse tipo de gente...), vou poupá-la de cobrar a retratação pelas vias judiciais e faço aqui, espontaneamente, uma correção, acrescentando que Dona Volante tem feito progressos. Já está até conseguindo estacionar o carro sozinha! Espero que ela me perdoe pela injustiça...

Quem é doido de não reconhecer que Dona Volante é, de fato, um "ás no volante"???

A voz da fortuna


Pois é, meus 13 leitores. Acabo de descobrir que a voz da fortuna tentou falar comigo, mas eu estava fora de área...
Depois de mais de 13 anos colecionando todos os tipos de Playmobil (e 20 anos guardando-os com cuidado), depois de encher três caixas (daquelas enormes, de mudança) de bonequinhos, casas, carros, casas, circo (aliás, o circo que eu tinha, ao contrário deste da foto, ainda tinha o trailer de venda de ingressos), a coleção espacial completa, ônibus, aviões, estúdio de TV, enfim, tudo o que vocês puderem imaginar de Playmobil, simplesmente cansei de guardar isso tudo, esperando que um dia minha sobrinha viesse a gostar ou de um filho que ainda nem sequer foi encomendado, cansei de esperar e mandei tudo para as crianças carentes.
Pois acabo de descobrir que poderia estar ganhando uma bela grana com essas coisas. Duvida? Veja aqui: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-41547719-_JM
Só com os produtos que aparecem na tela, já dava pra faturar, no baixo, mais de 600 pilas. Com todo o Playmobil que eu tinha, era receber o checão e entrar na primeira concessionária de carros para fechar negócio à vista.
Hoje, já não posso nem mais lembrar de Playmobil que já penso naquelas caras dos bonecos, que estavam sempre dando risada. Agora eu sei por quê. Deve ser da minha cara... Espero que, pelo menos, eles tenham dado tanta alegria às crianças carentes quanto deram a mim e a meus amigos.

Quem é doido de dar um vacilo desse e deixar de ganhar dinheiro?

A alma do negócio


Na lateral de um prédio na avenida Tancredo Neves, em frente ao Shopping Sumaré, vê-se um grande painel que anuncia: "Ivete Sangalo / Calcinha Preta”.
É impossível não concordar que, de fato, Ivete Sangalo com Calcinha Preta deve realmente atrair muita gente. Mas não posso deixar de imaginar que Ivete sem Calcinha atrairia ainda mais...

Quem é doido de fazer um painel desses?

20 de julho de 2006

Sr. Andante e Dona Volante


Por falar em trânsito, quem teve infância certamente há de se lembrar de um clássico desenho da Disney em que o Pateta se transformava, alternadamente, no Sr. Andante e no Sr. Volante. A cada vez que entrava no carro, transformava-se no Sr. Volante (este simpático personagem da foto), capaz das maiores barbaridades no trânsito. Pois pego emprestados os nomes para contar esta história. Neste caso, o Sr. Andante é uma pessoa e a Dona Volante, outra (mulher, obviamente).
O Sr. Andante não tem carro. Sua namorada, Dona Volante, tem. No entanto, o Sr. Andante dirige melhor do que Dona Volante, fato que nunca é admitido pela mesma, como seria, aliás, de se esperar. Assim como a primeira atitude do bêbado é sempre negar que esteja bêbado, a primeira atitude do barbeiro é sempre achar que dirige muito bem. E ai de quem contrariá-lo. Ou contrariá-la, no caso de Dona Volante.
Dona Volante certo dia pára o carro em local irregular, numa vaga de táxi. Ao voltar, um táxi parado no meio da rua bloqueia a saída de seu carro, certamente por causa do carro de Dona Volante, que estava parado na vaga que deveria ser dele. O Sr. Andante aconselha prudência:
- Se ele reclamar, não fique discutindo com ele, peça desculpa. Você parou onde não devia...
Dona Volante tenta uma manobra para retirar o carro sem precisar falar com o motorista do táxi. Quase passa por cima de duas mulheres que iam passando atrás do carro bem na hora da ré. O Sr. Andante reclama:
- Você reparou que quase passou por cima do pé das mulheres?
- Era o que me faltava! Eu estava vendo as duas o tempo todo!
- Se estava, não deveria ter acelerado bem na hora em que elas estavam passando. A menos, é claro, que sua intenção fosse realmente acertar as duas...
- Olha, deixa eu ir embora, tá? Só me faltava essa agora, dizer que eu não presto atenção...
E saiu, quase passando por cima de outra senhora que também se atreveu a cruzar seu caminho. Mas não foi rápida o bastante. O Sr. Andante ainda teve tempo de dizer:
- Essa aí também você estava vendo?
- Não, essa eu não vi porque estava te explicando que as outras duas eu tinha visto...

Quem é doido de passar por trás do carro de Dona Volante bem na hora em que ela está manobrando?