31 de março de 2006

O iogurte batizado


Cansada de ter seu lanche sempre surrupiado da geladeira do escritório, Maria tentava de tudo para que o fato parasse de se repetir. Pediu, implorou, ameaçou, mas nada funcionava. Um belo dia, resolveu tomar uma atitude radical. Deixou seu iogurte de 1 litro com um presente para o ladrão: vinte comprimidos de Lactopurga amassados misturados ao iogurte. Guardou a explosiva mistura na geladeira e nada mais disse.
No dia seguinte, chegando ao trabalho, recebe um recado:
- Seu estagiário mandou avisar que não vem trabalhar hoje. Está com uma diarréia fortíssima...
Sherlock Holmes, com todos os seus métodos de investigação, perde...

Quem é doido de tomar um iogurte desses?

O dorminhoco 2


É impossível falar do Dino e lembrar de apenas uma de suas muitas aventuras nos braços de Morfeu. Uma das mais famosas, além da dos “mosquitos” é esta que passo a contar. Era um trabalho importante da agência onde o Dino estagiava e ele foi destacado para acompanhar a gravação de um jingle em um estúdio da cidade. A gravação entrou pela noite e, lá pelas tantas, com as bases já gravadas, começaram a fazer a edição. Foi quando o produtor pediu silêncio para poder ouvir a versão final. Com seus aguçados ouvidos, logo percebeu que algo não estava normal:
- Tem um som esquisito vazando aqui.
Para aqueles entre os meus 13 leitores pouco familiarizados com o jargão, vazar um som quer dizer que o microfone captou alguma coisa além da música e das vozes. Mexe daqui, mexe dali, ele conseguiu isolar o som em um dos canais da gravação e colocou para tocar. Uma estranha vibração era claramente audível. E, quando foram ouvir o material todo, descobriram que o ruído estava presente em TODOS os takes. Foi um bafafá danado, checaram todo o equipamento, trocaram o microfone do estúdio e foram fazer um teste final. Esvaziaram o estúdio, fecharam a porta à prova de som e ligaram o microfone. O ruído continuava sendo captado, não tinha jeito. A solução era esvaziar o estúdio completamente, retirando tapetes, bateria, instrumentos, cadeiras, microfones, tudo.
No meio da operação, qual não foi a surpresa de todos ao encontrarem o Dino deitado atrás de uma caixa de percussão, dormindo a sono solto e roncando, roncando muito. Estava explicada a estranha vibração que o microfone captava: “Rrrrrrrrrrrrrr, Rrrrrrrrrrrrrrr”. O castigo veio a cavalo: colocaram a bateria do lado do ouvido do Dino e um solo ensurdecedor de bateria fez com que ele quase morresse do coração ao acordar. Ainda com cara de sono, perguntou:
- E aí, acabou a gravação? Ficou boa?

Quem é doido de estragar uma gravação com um ronco?

O dorminhoco


Um de meus amigos, o Dino, tem uma característica ímpar: ele tem ataques de sono igualzinho ao Garfield. Ele está ali, conversando com você em um minuto e no outro já está cochilando. Era famoso na faculdade por sua capacidade de dormir em qualquer lugar, a qualquer hora, embora ele insistisse que não era bem assim. Um dia, a turma da faculdade encontrou-se em um boteco para uma cervejada e começou um animado jogo de palitinho, também conhecido como porrinha, aquele em que se tenta adivinhar quantos palitos as pessoas têm escondidos nas mãos. Jogador medíocre de palitinho, o Dino perdeu umas quatro ou cinco partidas seguidas e teve que pagar a prenda combinada: beber um copo de cachaça a cada rodada. Como estava mesmo a fim de beber, ele nem se incomodou de perder. Não demorou muito e, como era de esperar, lá estava o Dino roncando na cadeira do bar. Não satisfeito, juntou quatro cadeiras no canto da mesa e deitou-se para tirar sua soneca mais confortavelmente. Brincalhão, o pessoal, resolveu tentar acordar o Dino de maneira sutil: cada um pegou um palito de dentes e passou a espetar o coitado para ver quanto tempo ia demorar para ele perceber que não o deixaríamos dormir. Não deu em nada. O cara tinha um sono de pedra! Depois de meia hora espetando o Dino, desistimos, pedimos a conta e fomos acordá-lo para ir embora. Apesar de estar 50% bêbado e 50% sonolento, ele deu um pulo da cadeira e comentou:
- Ainda bem que já vamos! Nunca vi tanto mosquito como neste bar. Estou cheio de mordidas...
O pessoal achou melhor nem tentar explicar nada. O Dino ficou sem entender porque todo mundo riu dos “mosquitos” do bar...

Quem é doido de dormir assim?

A síndica

Eram três amigos que dividiam um apartamento. A síndica do prédio era uma simpática senhora que, por motivos profissionais, morava a maior parte do tempo em outro estado. Daí que quem respondia pelo dia-a-dia do condomínio era sua filha, a vice-síndica (ou sub-síndica, sei lá...), que era uma bela morena de 25 anos. Os três amigos não eram indiferentes a ela, mas a recíproca não parecia ser verdadeira. Ocorreu que, pouco a pouco, os três amigos foram deixando o apartamento. Um saiu para trabalhar no interior do estado. O outro casou. E o terceiro, tendo ficado sozinho no apartamento, resolveu procurar um menor para alugar. Na hora de resolver as últimas pendências com o condomínio, eis que a bela vice-síndica aparece toda insinuante no apartamento, dizendo que ia sentir saudades e coisa e tal. Daí que para estarem os dois rolando nus pelo chão do apartamento foi um pulo.
No reencontro com os amigos em um dos bares da vida, ele comenta:
- Aquela filha da síndica, hein? Toda comportadinha, toda boa-moça. Dei-lhe uma chinelada outro dia!
A resposta do primeiro amigo foi inesperada:
- Você também?
O segundo amigo começa a rir e completa a história:
- Ih, pelo visto todo mundo chinelou a mulher...
A partir daí, a discussão passou a ser quem tinha sido o primeiro. A moça, de bobinha, não tinha nada... 3 X 0 pra ela!

Quem é doido de passar o rodo no condomínio em que é síndico?

30 de março de 2006

Yes, nós temos astronauta


Agora é oficial. O Brasil já faz parte do seleto grupo dos países que mandaram um homem ao espaço. E com “apenas” 45 anos de atraso em relação aos primeiros (Gagarin, o pioneiro em viagens espaciais, orbitou a terra pela primeira vem em 1961!). Não sei bem se é o caso de se comemorar, mas o Lula realmente deu um jeito de mandar o tenente-coronel aviador (olha a piadinha de mau gosto: eu disse aviador!) Marcos Pontes ver o mundo lá de cima. O ideal, na minha opinião, seria o contrário: se o Marcos Pontes tivesse mandado o Lula para o espaço, provavelmente seria muito mais divertido. E muito mais produtivo para o país. Mas nem sempre as coisas podem ser como a gente quer. De uma forma ou de outra, dava pra ver pela cara do Marcos Pontes a emoção que ele estava sentindo. E não é pra menos. Pensem bem, meus 13 leitores: ele é o único menino do Brasil que um dia sonhou em ser astronauta que conseguiu chegar lá. Não é nada, não é nada... não é nada, mesmo!
Agora, me responda com sinceridade: você se sente mais orgulhoso por ser brasileiro por causa disso? Acha que alguém vai respeitar mais ou menos o Brasil porque mandamos um cara para o espaço? Acredita que isso vai afetar a vida de alguém (fora os argentinos, que devem estar se mordendo de inveja...)? Sei não, mas acho que programa espacial é coisa de país que já resolveu problemas mais sérios, como a fome, a educação de qualidade para todos, as contas da previdência em ordem e por aí vai. Até chegar o dia em que, estando todos os problemas de base resolvidos e havendo dinheiro em caixa, poderemos começar a pensar em programa espacial, construção de submarino nuclear, trem-bala, TV de alta definição, etc. Mas, pelo visto, colocar um homem no espaço é uma prioridade do nosso sábio presidente, algo que não pode esperar, ao contrário dos milhares de famintos que, se já esperaram tanto tempo, podem esperar um bocadinho mais. Algo que merece um investimento considerável, cerca de 18 milhões de dólares por um passeio espacial. Digam o que disserem, não passa disso: um passeio. Disfarçado de trabalho, é bem verdade, assim como os passeios que nossos deputados, senadores e vereadores gostam de fazer, dizendo que estão viajando a trabalho, mas ainda assim é um passeio. Pago por nós, é claro! Duvi-de-o-dó que algum desses experimentos que dizem que ele está levando ao espaço justifique o preço da passagem. Aliás, duvido que algum deles vá ter algum resultado em apenas uma semana no espaço. Mas nada disso parece refrear o ânimo do Lula em transformar o Brasil em uma potência mundial. E nem poderia: afinal, o dinheiro não é dele, mesmo...
Yes, nós temos astronauta. E bananas para dar e vender...

Quem é doido de achar que programa espacial é prioridade num país onde tanta gente não tem o que comer?

29 de março de 2006

O clandestino


Era uma daquelas ocasiões em que não dava mais para esperar e o sujeito resolve ir “passar um fax” no banheiro mais tranqüilo da empresa, o da sala de reuniões. Pega um jornal, apanha um cigarro e lá se vai ele, todo feliz. Aboleta-se no trono e, no meio da escatológica função, percebe que uma reunião de diretoria acabara de começar do outro lado da porta. Durante algumas horas ele fica confinado no minúsculo banheiro, torcendo para que nenhum dos participantes da reunião tivesse vontade de usar o espaço e sem poder fazer qualquer ruído que indicasse sua presença ali. Isso, é claro, incluía dar a descarga. Leu o jornal de cabo a rabo, inclusive os classificados, fez as palavras cruzadas e acabou adormecendo no chão do banheiro, onde foi acordado pelas batidas na porta da faxineira, que limpava a sala no fim do expediente. De tudo isso, porém aprendeu uma lição:
- Agora eu só vou ao banheiro com algum livro que sirva de travesseiro... fiquei com uma dor danada no pescoço!


Quem é doido de ir ao banheiro assim?

Casa do...

Da série “Parece mentira, mas é verdade”: alguns brasileiros que fazem parte da equipe que está no Cazaquistão para o lançamento do nosso primeiro astronauta foram convidados para conhecer um lugar, digamos, exótico. Trata-se da Casa do Karaliov. Não, não é brincadeira, não! Karaliov foi o pai do programa espacial da finada URSS e sua casa tornou-se ponto de visitação. Agora, então, você já sabe: se te mandarem para a Casa do Karaliov, ela fica no Cazaquistão.

Quem é doido de ir pra Casa do Karaliov?

27 de março de 2006

Cuidado com o que você diz...

Se você, um de meus 13 leitores, tem o hábito de falar dormindo, é bom tomar cuidado. É que na Índia um homem está sendo obrigado a se separar de sua esposa por causa de algo que balbuciou enquanto dormia. Durante o sono, Aftab Ansari pronunciou claramente, por três vezes, a palavra “divórcio”. Pelas leis islâmicas, o homem que manifestar seu desejo de se separar de sua mulher de forma clara por três vezes deverá ser obrigado a fazê-lo. Levado a julgamento por um conselho de anciãos mais radical, o caso foi analisado e o veredito final é de que Aftab deveria se separar de Sohela, sua mulher, pois as palavras pronunciadas foram reconhecidas como sendo um “triplo talaq” (talaq é a palavra árabe para separação).
Como Aftab não desejava realmente se separar de Sohela, os líderes religiosos explicaram que eles poderão voltar a viver juntos, com algumas condições:
1) Que um prazo de 100 dias seja transcorrido entre o divórcio e a reunião do casal
2) Sohela deverá passar pelo menos uma noite com outro homem e, então, conseguir a separação deste
O casal, até agora, tem se negado a cumprir a ordem.
Embora alguns estudiosos da lei islâmica tenham estudado o caso e discordem totalmente da interpretação do conselho que julgou o caso, argumentando que a lei diz claramente que qualquer ação sob compulsão ou em estado de intoxicação torna-se nula, é bom se precaver.
Já pensou se a moda pega? O que vai ter de mulher incentivando o marido a falar dormindo só pra poder passar a noite com outro cara vai ser uma grandeza...

Quem é doido de entender uma lei dessas?

Paixão


Seguiam pela estrada com suas motos novas o Paulo e seu colega de trabalho, Alfredo Paixão, conhecido como Paixão pelos amigos. Passaram o dia viajando e se divertindo e, no final da noite, pararam em uma simpática pousadinha dessas de interior e perguntaram por um quarto. Pedidos os detalhes e estando tudo de acordo, eis que o Paulo, num lance de extrema infelicidade, vira-se para o outro e pergunta:
- E aí, Paixão, vamos ficar aqui?
Ah, pra quê? A mulher da pousada, outrora simpática pôs os dois pra fora quase a vassouradas, reclamando que não gostava desse negócio “de homem chamar homem de paixão”. E os dois riam tanto que nem tiveram chance de explicar direito. Subiram nas motos e foram procurar outro lugar para dormir, o Paulo e o Alfredo, que nunca mais foi chamado de Paixão.

Quem é doido de dar um vacilo desses?

24 de março de 2006

A jukebox


Deviam ser umas dez, onze horas da noite e BH fervia. Fomos em direção à Serra, onde um novo barzinho tinha sido aberto. Ao volante, o Fred avisa a mim e aos outros dois amigos no carro que iria fazer uma parada rápida no Wood´s, boteco velho de guerra, onde uma amiga dele fazia sua festa de aniversário. Para quem não sabe, o Wood´s é (ou era, já faz tanto tempo...) um reduto de moderninhos, roqueiros, malucos e alternativos, onde uma enorme jukebox mesclava vários discos do mais puro rock n’ roll com idiotices sertanejas e do axé. Ah, e com um detalhe: num volume ensurdecedor, de estourar os tímpanos, mesmo. Não por coincidência, as mesas ao lado da tal jukebox eram sempre as últimas a serem ocupadas. Pois chegamos ao Wood´s e, para nossa sorte, a jukebox ainda não tinha sido acionada. Até daria para conversar. Daria, se as amigas do Fred não fossem tão feias. Aliás, a bem da verdade, devo dizer que, além de feias, eram muito chatas. E queriam de qualquer jeito que ficássemos na festa, nos olhando com aquele olhar de peixe morto e chegando mais para perto. O Fred ia enrolando, ensaiando que ia embora, até que, na volta do banheiro, ele nos chama para ir embora:
- Pessoal, vamos nessa, AGORA!
O tom do Fred não deixava dúvidas que agora era agora mesmo. Não era daqui a pouco. Levantamos e iniciamos as despedidas, com o Fred nos apressando:
- Gente, vocês não estão entendendo, é pra ir JÁ!
Mal tivemos tempo de entrar no carro e começamos a ouvir os primeiros acordes de “No Rancho Fundo”, cantada por Chitãozinho e Xororó, uma versão que deve durar bem uns sete, oito minutos. Naquele volume ensurdecedor que caracterizava a jukebox do Wood´s. Não há como negar que foi um certo alívio perceber que saíamos bem na hora em que iria começar esta verdadeira tortura musical. O comentário foi inevitável:
- Putz, olha do que nós escapamos! Vai começar a tocar “No Rancho Fundo”.
E o Fred, do alto do seu olhar cínico número 95, dispara, exultante:
- Vai! E vai tocar mais sete vezes depois dessa. Infelizmente o cara do balcão só tinha 8 fichas...
O que eu sei é que fomos para o tal barzinho novo, achamos muito cheio e, depois de meia hora, resolvemos ir pra outro lugar. Na volta, passamos de novo em frente ao Wood´s, onde ainda tocava “No Rancho Fundo” e algumas pessoas se acotovelavam na frente da jukebox tentando fazer parar aquela música insuportável. Não consegui pensar em nada melhor para dizer:
- Fred, na moral, eu quero morrer seu amigo...

Quem é doido de colocar “No Rancho Fundo” pra tocar oito vezes numa jukebox?

23 de março de 2006

O dia em que o "mineirim" bebeu vinho


Outro desses textos apócrifos (dicionário Aurélio, página 144, hehehehehe...) que achei que merecia um cantinho aqui no "Quem é Doido?". Se o autor se manifestar, ganhará os devidos créditos.

"- Hummm... Hummm...
- Eca!
- Eca? Quem falou Eca?
- Fui eu, sô! O senhor num acha que esse vinho tá com um gostim estranho?
- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, com leve toque de trufas brancas, revelando um retrogosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas...
- Putaqueopariu! E o senhor cheirou isso tudo aí no copo, sô?
- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor?
- Cebesta, eu não! Sou isso não senhor! Mas que isso aqui tá me cheirando iguarzinho à minha egüinha Gertrudes depois da chuva, lá isso tá!
- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild!
- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo e enfiando o narigão lá dentro. O senhor tá gripado, é?
- Não, meu amigo. São técnicas internacionais de degustação, entende?
- Entendo. Lá no bar do Tiramãodaí a gente tumém tem umas mania esquisita..
- Ah, é? Os senhores também praticam degustação?
- Não, senhor, só engolição. A gente olha bem a marvada, assim, contra o sol, que é pra ver se num tem barata dentro. Depois joga um tiquim pro santo e manda ver! A danada desce que só vendo! Sai carrascando tudo, bate lá no bucho e sobe qui nem rojão na festa da Trindade. Com meia dúzia, o pessoar já sai avançando nas saia das comadre que é um desassossego! Às veiz sai inté tapa!
- Disgusting!
- Nossa Senhora! Nem me fale! Um desgosto danado! Já teve casamento desmanchado e tudo...
- Caso queira, posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho e, então,...
- E antão molhar o biscoito, né? Tô fora, seu... frutinha adamascada!
- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo no...
- Mas num vai introduzir mas é nunca! Desafasta, coisa ruim!
- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns franceses jovens...
- Hã-hã... Eu sabia que tinha francês nessa história lazarenta...
- O senhor poderia começar com um Beaujolais!
- Num beijo lé, nem beijo lá! Eu sô é homem, safardana!
- Então, que tal um mais encorpado?
- Óia lá, ocê tá brincando com fogo...
- Ou, então, um suave fresco!
- Seu moço, tome tento, que já tô coçando de vontade de meter a mão na sua cara desavergonhada!
- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar!
- Num vô não, fio de um cão! Mas num vô, mermo! Num é questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima com brabuleta...
- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio?
- E que tal a mão no pédouvido, hein, seu fióte de Belzebu?
- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei?
- Eu vou acertar é um tapão nas suas venta, cão sarnento!!! Engolidor de rolha!
- Mole e redondo, com bouquet forte?
- Agora, ocê pulou o corguinho! E é um... e é dois... e é treis! Num corre, não, fiodaputa! Vorta aqui que eu te arrebento, seu bicha fedorento."

Quem é doido de discutir vinho com mineiro, sô? E quem é doido de aguentar um sommelier desses?

Nova receita


Ontem saiu mais uma pizza do forno. Quentinha, sabor meia Wanderval Santos, meia João Magno.
Sei não, mas essa dieta de pizza está começando a ficar indigesta. Será que não seria hora de começar outro tipo de dieta. À base, quem sabe, de churrasco. Coloca-se um deputado no espeto e leva-se ao fogo. Quanto mais alto o fogo, melhor. Capricha-se no sal grosso e, eventualmente, pode-se até mesmo servir tal iguaria com uma maçã na boca, no melhor estilo leitão assado.
Pode ser que o pessoal do Congresso não curta o prato, ache muito opulento ou por demais caro. Mas que o povo ia adorar essa novidade no cardápio, não há a menor dúvida.

Quem é doido de acreditar em deputados julgando deputados?

22 de março de 2006

Se gritar “pega ladrão”...

Sexta-feira, após uma bela refeição em um conhecido restaurante italiano de Salvador, eis que me deparo com um conhecido deputado federal, um tipo meio “agatunado”, se é que vocês, meus 13 leitores, me entendem... Estava lá, tranquilo e calmo, como se sexta-feira não fosse dia de trabalho em Brasília. Não resisti quando passei por ele na saída, abri a janela do carro e larguei:
- Ô, ladrão!
E não é que ele olhou? Não resisti de novo:
- Chamou de ladrão você olha logo, né?

Quem é doido de votar num tipo desses?

Vem pra Caixa você também!

Você tem conta na Caixa? Francenildo tem.
Você tem confiança na Caixa? Francenildo tem.
Você tem problemas com sua conta na Caixa? Francenildo tem.
Você tem seus extratos da Caixa divulgados por pura má-fé? Francenildo tem.
Você tem um governo doido pra atrasar sua vida a partir de sua conta na Caixa? Francenildo tem.

E, depois de fazer esse fuá todo com a conta do Francenildo, a Caixa Econômica Federal diz que a divulgação partiu de uma gerência de agência e que eles precisam de 15 dias para descobrir quem foi.
Péra aí, péra aí. QUINZE DIAS??? Para colocar uns dados no computador e descobrir de que terminal saiu o extrato divulgado? Isso é procedimento que, em qualquer banco sério, não demora mais do que 30 minutos. Mas isso, é claro, em bancos sérios...

Ah, sim: e você tem um processo contra a Caixa por quebra de sigilo bancário? Francenildo tem!!!

E ainda ficam com essa palhaçada de “Vem pra Caixa você também”.

Quem é doido de ter conta na Caixa???

Coiote à solta


Isso é que é país desenvolvido: enquanto pelas ruas do Brasil perambulam cachorros e gatos vira-latas, no Central Park, em Nova York, um coiote está à solta. É, é isso mesmo que você leu: um coiote de verdade está solto pelo mais famoso parque dos Estados Unidos. As autoridades garantem que ninguém corre risco de ser atacado, mas, ao mesmo tempo, recomendam que não se deixe cachorros soltos pelo parque.
Sei não, mas por tudo o que já vimos a respeito de coiotes, recomenda-se às autoridades americanas que não utilizem os produtos ACME para tentar capturar o tal coiote. Um primo dele vem tentando capturar um certo Papa-Léguas com estes produtos há anos. Sem sucesso...

Quem é doido de ir a um parque onde tem um coiote à solta?

20 de março de 2006

O dia em que o cacique brigou com o inglês


Já que falei de Fórmula-1, vale lembrar de uma história engraçada que aconteceu com um de nossos grandes pilotos da categoria, que, infelizmente, não teve tempo para chegar ao campeonato mundial. Refiro-me a José Carlos Pace, o Moco, que empresta seu nome para o circuito de Interlagos, o Autódromo José Carlos Pace.
Moco estava na Europa tentando consolidar a carreira e o carro de Fórmula-3 que haviam lhe prometido sempre tinha algum detalhe que o impedia de ficar pronto. Faltando alguns dias para o início da temporada e percebendo que os ingleses não lhe davam a devida atenção, Moco resolveu apelar. Avisou à fábrica que seu patrocinador chegaria do Brasil e que gostaria muito de ver o carro pronto.
Vale lembrar que isso ocorreu lá pelos idos de sessenta e tantos, e a imagem que o Brasil tinha no exterior era a de um país com índios, cobras andando pela rua e coisas do gênero, fruto da imaginação do dito “mundo desenvolvido”.
Pois quase na véspera da temporada começar, o dono da fábrica dos carros de Fórmula-3 recebe a visita do Moco e de seu “patrocinador”, um amigo que se vestira de cacique, com direito a pintura e cocar de penas e que, com um tacape na mão, gritou muito e fez um belo estrago no tampo da mesa do sujeito, que horrorizado e de olhos arregalados, desculpava-se pelos atrasos e prometia que tudo se arranjaria o mais breve possível. De fato, no dia seguinte, o Fórmula-3 estava pronto para Moco começar a trajetória de sucesso que o levaria à Fórmula-1 em pouco tempo. Ele e o “patrocinador” deram muita risada a respeito do incidente e da cara que o fleumático inglês, imprensado contra a parede, fez ao perceber aquele silvícola destruindo sua mesa com um tacape e ameaçando jogar sobre ele um feitiço das matas brasileiras.

Quem é doido de arranjar treta com brasileiro?

Pitacos de F-1


Agora foi a Malásia. Se havia alguma dúvida de que a Renault não descansou nas férias, ela acabou ontem. Não, não foi mero acaso eles terem sido campeões no ano passado. A dobradinha Renault-Alonso parece franca favorita para o título deste ano, mas o Fisichella não está (ou quer parecer que não está) morto, não! Um dos poucos que parecem em condições de batê-los teima em ser perseguido por um azar que, sinceramente, apaga qualquer estrela de campeão. Refiro-me é claro, a Kimi Raikkonen e à sua McLaren que nunca chega até o fim, seja por defeitos próprios, seja, como ontem, pela ajuda de outro carro, no caso, a Red Bull de Christian Klien. Corrida chata, modorrenta mesmo de se ver, com Fisichella pulando na frente desde o princípio e conduzindo seu Renault sem erros até a vitória. Boa corrida do Alonso, com destaque para a sensacional largada do espanhol (com a ajuda, como sempre, do fantástico dispositivo de largada da Renault), que pulou de sétimo para terceiro em apenas 400 metros. É desse tipo de façanha que se forjam os grandes campeões.
Jenson Button fez o que pôde com sua Honda e acabou sendo premiado ao chegar em terceiro. Não demora nada e o Burrinho Barrichello gasta o seu estoque de desculpas nos primeiros meses do ano. Ou será que ele vai querer me dizer que o Button tem privilégios na equipe que nem o Schumacher? Numa boa, ele deveria considerar seriamente a aposentadoria ao invés de ficar fazendo esse papel ridículo que tem feito. A Honda, ainda que não tenha, como todos pensavam, carro para disputar as primeiras posições, também não está tão ruim assim. Quer dizer, o carro que o Burrinho não dirige tem ido até bem... Acho que o problema do Honda do Burrinho é mesmo aquela pecinha que fica entre o banco e o volante. E essa, pelo visto, não tem mais conserto...

E o Massa, hein? Seguindo a lógica de que errar é humano, mas errar demais é lusitano, depois da corrida que descrevi como “estabanada” no Bahrein, fez uma corrida como sabe, saindo das últimas posições, de tanque cheio e carro pesado, para tentar fazer uma só parada e chegar até o fim. Correu tudo bem para ele, que fez uma bela prova e acabou (morra de inveja, Burrinho!) chegando na frente do alemão. Se mandaram ele deixar passar ou não, é incerto. Mas que ele não deixou, isso não deixou mesmo. E que seja sempre assim! Chega de brasileiro servindo de capacho para o alemão. Tomara que, quando as circunstâncias forem outras, a equipe mantenha o mesmo posicionamento e deixe que a pista resolva as coisas. Continuo apostando no Massa!

Quem é doido de não ver que a F-1 está renovada?

17 de março de 2006

Cerveja só que coisa...

Tá bom, tá bom, eu sei que o trocadilho do título é pavoroso, mas vamos deixar isso pra lá...

Diga qual dos fatos abaixo é mais estranho:

1) A norueguesa Haldis Gundersen descobriu que as torneiras de sua casa, que fica dois andares abaixo de um pub, estavam jorrando cerveja ao invés de água, culpa de um dos canos do tal pub que, por engano, foi conectado à torneira dela.

2) A tal Haldis Gundersen reclamou e pediu que o pub consertasse sua torneira, fazendo-a jorrar água de novo.

Numa boa, as torneiras de sua casa jorrarem cerveja é um daqueles sonhos adolescentes quase impossíveis de se realizarem (e o quase aqui é em consideração à Haldis, senão seria impossível, mesmo), mas que um dia você descobre que se realizou. E essa mulher ainda vai ao pub pra reclamar e mandar consertar... ora, francamente!

Quem é doido de não aproveitar uma sorte dessas?

Por essa ele não esperava

O professor de literatura, apelidado pela turma de “Pimpão” dava sua chatíssima aula, como de costume. Lá pelas tantas, dirige-se a um dos alunos presentes e manda uma pergunta sobre um trecho de um dos livros de Jorge Amado, que estava sendo debatido:
- O que Jorge Amado quis dizer com esse trecho? – pergunta o sem-noção, como se alguém no mundo além do próprio Jorge pudesse responder a tão estúpido questionamento.
O aluno, prontamente, deu a resposta que o professor pedia. O professor desdenhou:
- Vê-se logo que você nunca leu Jorge Amado, meu filho... não entende muito – e passou a explicar o que considerava ser o pensamento de Jorge Amado ao escrever tal trecho.
E, suprema ironia, ouve como resposta:
- Acho que é você que não conhece, professor. Ele é meu avô e já conversou comigo sobre este trecho especificamente. Disse o que eu acabei de lhe dizer e, inclusive, comentou que fica puto com essa interpretação que você acabou de fazer.
Depois de uns dois ou três minutos em que não conseguia terminar nem uma palavra sem gaguejar, o professor liberou a turma mais cedo. E, na aula seguinte, foi substituído por outro. Provavelmente, lembrou-se que não se pode ser professor sem o respeito da turma. E esse, ele mandou para o espaço com aquela pergunta.

Quem é doido de querer adivinhar o que os outros pensam?

16 de março de 2006

Lógica lusitana


O brasileiro, em viagem por Portugal, liga para a recepção do hotel e pede para falar com o apartamento em que seu filho estava hospedado:
- Por favor, eu queria falar com o apartamento 1200.
O atendente, português, não hesitou:
- Ah, o senhoire queria? Então não quer mais. Passe bem.
E, sem mais, desligou o telefone.
* * * *
Outra de hotel. O sujeito dirige-se ao balcão e pergunta pelo fax:
- O senhor tem fax?
- Infelizmente, não.
- Mas como? Um hotel desta categoria não tem um fax?
- O hotel tem, sim. Mas o senhoire perguntou se EU tinha. Eu não tenho...
* * * *
Um outro camarada entra na papelaria em Portugal e pergunta:
- O senhor tem pincel atômico?
E o portuga, tirando um sarro:
- Não sabia que os pincéis tinham atingido este nível de tecnologia...
* * * *
E, para encerrar, um comercial que revela bem a maneira de pensar dos nossos “patrícios”.
Um homem está no elevador. O elevador pára em outro andar e nele entra uma belíssima mulher, com cenas em câmera lenta dela mexendo seus longos cabelos, sensual, lânguida (lânguida é bom, hein? Ao dicionário, galera!). O homem, admirado com tanta beleza, não resiste e comenta:
- Mas que belos cabelos!
A moça, feliz com o elogio, responde tranqüilamente:
- Meus belos cabelos, devo-os à caspa!
O comercial é encerrado com a imagem de um xampu e a mensagem final:
- Xampu tal: trata seus cabelos enquanto os embeleza.
Sacaram? Se não fosse a caspa, ela não teria embelezado os cabelos...
* * * *
O mais interessante é que são todas verídicas! E depois, eles reclamam das piadas...


Quem é doido de seguir a lógica lusitana?

Vale uma ovelha!


O pastor vinha trazendo suas ovelhas, na maior paz, quando pára ao seu lado um carro e desce dele um homem, todo engravatado, que passa a observar o rebanho. Ele chama o pastor e faz uma proposta:
-Se eu adivinhar quantas ovelhas tem aí, o senhor me dá uma delas?
O pastor pensou, pensou e achou que a possibilidade do homem acertar era muito pequena. E, além disso, queria saber se o cara seria capaz. Aceitou. O homem engravatado, então, tira um laptop de dentro do carro, começa a fazer cálculos e, com cara confiante, faz seu prognóstico:
- São 397 ovelhas.
O pastor, que sabia ser esse o número exato, ficou espantado:
- Está certo, o senhor acertou.
O homem, então, apanhou a mais gordinha das ovelhas e já ia colocando-a no carro, imaginando as costeletas e pernis que comeria, quando o pastor o chama de volta:
- E se eu acertar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha?
O engravatado também ficou curioso em saber se o pastor acertaria e aceitou a contra-proposta. O pastor nem precisou pensar muito:
- O senhor é consultor de marketing.
Pasmo, o engravatado teve que admitir que o pastor acertara. E não resistiu a perguntar:
- Mas como você descobriu?
- Simples: o senhor veio sem ser chamado, me deu uma informação que eu já tinha e me cobrou um absurdo por isto... não podia ser outra coisa!

Quem é doido de confiar num “especialista” em marketing?

Fofinho ou ioiô?


Chegando ao trabalho esta manhã, me deparei com um caminhão de entregas, enorme, onde se lia: “Papel higiênico fofinho e ioiô”.
Será que algum dos meus 13 leitores é capaz de me explicar que diabos vem a ser isso?
Papel higiênico fofinho é auto-explicável, mas papel higiênico ioiô? Será que se aplicarmos a lógica... não, não, definitivamente, é melhor não tentar entender, deixa pra lá...

Quem é doido de usar papel higiênico ioiô?

14 de março de 2006

Esse é Massa!




Não sei quanto aos meus 13 leitores, mas eu, pessoalmente, acredito que, no domingo passado, começamos a ver um novo campeão mundial da Fórmula 1 surgindo. Estou, é lógico, falando de Felipe Massa, que agora tem na Ferrari o carro que sempre lhe faltou para mostrar o enorme talento que tem. Claro está que nem sempre talento é suficiente, estamos cansados de ver gente que tem talento e que não consegue chegar lá. Aliás, a grande maioria não consegue, o topo só tem lugar para uma pessoa e apenas uma vez por ano alguém tem a chance de chegar lá. Mas existem outros fatores extra-talento que também são decisivos para permitir, pelo menos, fazer uma aposta com mais segurança. Para mim, a largada do Massa foi uma prova inconteste de que vem um novo campeão por aí. Sim, porque uma das características de um campeão nesse restrito mundinho da F-1 é simples: não reconhecer o direito adquirido de ninguém e não respeitar nenhum outro piloto como inalcançável ou inatacável. Massa simplesmente foi para cima do Schumacher desde que as luzes se apagaram e só não tivemos uma disputa eletrizante logo na primeira curva da corrida porque Alonso resolveu se meter na festa vermelha e Massa teve que passar a se preocupar também em não ser ultrapassado pelo espanhol. De resto, reconheço que a corrida do Massa foi meio estabanada, com uma rodada boba e alguns episódios de tentar andar mais rápido que o carro. Faz parte. Um dos grandes desafios do Massa nessa temporada será o de aprender a andar na frente e a ditar o ritmo das corridas. Massa sempre foi muito bom em manter o ritmo e em tentar acompanhar os carros da frente, mas a história muda totalmente de figura quando é você quem tem que ditar o ritmo e tudo o que se vê pela frente é uma pista vazia. Os atropelos e afobamentos serão, pelo menos ainda durante essa temporada, um risco constante para Massa. Mas eu acredito que ele vai superar as dificuldades e ainda papar pelo menos uma ou duas vitórias este ano. E, a partir do ano que vem, se tornará um adversário à altura de qualquer outro piloto, se a Ferrari também colaborar, o que parece que está fazendo. É ver para crer. Minha aposta está aqui, registrada. No fim do ano, podem cobrar. Esse menino tem estrela de campeão. E vai longe!

Quem é doido de achar que o Burrinho Barrichello é melhor que o Felipe Massa?

13 de março de 2006

Salvo pelo "gongo"

Ê, mundo véio sem porteira... um alemão de 32 anos escapou de passar uma temporada na cadeia por causa de uma hãã.. como direi? De uma ereção! Isso mesmo, uma ereção. E permanente!
O alemão, chamado Maurice Baumann (dá até pra pensar que o nome do cara era Bocage...), deu entrada (sem trocadilhos, por favor!) num hospital com uma ereção que simplesmente não sumia: “Acordei um dia de pau duro. Não me incomodei, isso acontece muito, mas a minha ereção não ia embora!”, diz ele, modesto. Além de injeções no dito-cujo, os médicos também tentaram espetar agulhas para ver se algo acontecia, mas após cinco minutos, lá estava o pinto do sujeito olhando para cima de novo.
Os médicos declararam que o máximo que podem fazer é “reduzir o estado erétil para o de ‘meia-bomba’”. O cara foi salvo pelo “gongo”...
Quem deve estar agradecendo são os demais presos da cadeia. Imagine só a situação, ter que dividir uma cela com um sujeito cujo dito-cujo está sempre em posição de sentido. Imagino até uma rebelião na cadeia, os caras de gorro, em cima do telhado, gritando:
- Queremos a transferência desse cara daqui, não agüentamos mais... só podemos andar se formos encostados na parede!
Ou, de repente, uma solicitação diferente:
- Queremos mais seis prisioneiros como ele, pra ficar um pra cada dia da semana! E também exigimos um estoque de KY!
Já o promotor, inconformado com a decisão de liberar o meliante, diz esperar vê-lo atrás das grades em, no máximo, duas semanas. Provavelmente, as ruas estarão mais seguras sem uma ameaça como essa rondando por aí. Ainda por cima depois do cara ficado famoso como portador de uma ereção permanente... Acabou-se a carreira de ladrão do sujeito, mas pode estar começando uma promissora nova carreira de astro pornô, sempre pronto para repetir uma cena, ou de michê, com a possibilidade faturar até mesmo em cima (ou embaixo) das milionárias mais velhas e horrorosas, sem problemas.

Quem é doido de colocar um cara assim na cadeia? E quem é doido de colocar uma foto para ilustrar este post?

Meia mussarela, meia calabresa, 100% descarada


Só pra não deixar passar:
Roberto Brant não fez nada para ser cassado?
Professor (professor de quê? Roubalheira?) Luizinho não fez nada para ser cassado?

Então tá... imagina quando chegar a vez do Huguinho, do Zezinho e do resto da quadrilha. Por onde passa um boi (ou dois), passa uma boiada...

Quem é doido de eleger uns caras desses? Ou ainda, quem é doido de morar num país assim?

Periquita de fora 2

Lamento informar aos que tinham esperança, mas a periquita (Loura) da Rita Guedes já foi encontrada. Não, não me refiro à edição da Playboy que está nas bancas, mas ao animalzinho que a atriz perdera.
Quem encontrou a periquita (Loura) da Rita Guedes foi Carlos Antônio Bezerra, paraibano de 33 anos, que trabalha na vizinhança da casa de Rita. E ele foi além: disse que não foi difícil colocar as mãos na periquita (Loura) da Rita Guedes: “Estalei os dedos e veio até o meu ombro. Sou sortudo. Estou louco para receber a revista. Sou fã da Rita e vou aproveitar para tirar fotos com ela".
Dá-lhe, Paraíba! Estalou os dedos e a periquita (sempre lembrando, Loura) da Rita Guedes voou até ele... tá podendo, hein?

Quem é doido de preferir a periquita da revista à original?

O hematoma

Depois de uma ausência forçada de alguns dias, cortesia das minhas amídalas inflamadas, acabei, como seria de se esperar, lembrando de histórias de médicos. Sabe como é, nada pra fazer de tarde, doente, de cama, sobra tempo pra pensar em besteira. E me lembrei desta história de um amigo, o Tubarão.
Ele tinha se machucado jogando bola e um grande inchaço apareceu em sua perna. O inchaço aumentava e, assustada com o progresso do mesmo, sua mãe lhe leva ao médico. O doutor, sisudo e de poucas palavras, examina a perna, olha de lá, olha de cá. E, olhando para a mãe do Tuba muito seriamente, decreta:
- É um hematoma.
Desespero, terror, lágrimas. Tubarão se abraça à mãe e chora copiosamente:
- Uma hematoma, mãe. Que horror. Como é que eu podia imaginar uma coisa dessas? E agora?
E tome choro compulsivo. O chororô só parou quando o médico, outrora sisudo, conseguiu parar de rir e explicar ao Tubarão a diferença entre hematoma e carcinoma (tumor).
Saiu do consultório todo feliz, como se tivesse nascido de novo...

Quem é doido de achar que um hematoma é um tumor?

8 de março de 2006

Porque esperar?


Comentário pertinente de um carioca sobre o Exército ocupando os morros do Rio e dando testa aos traficantes: “Se a gente soubesse que era só roubar 10 fuzis que eles iriam dominar os morros, nem esperaríamos os traficantes roubarem, já teríamos feito isso há muito tempo”.

Quem é doido de manter o Exército no quartel quando tem uma verdadeira guerra civil no País?

7 de março de 2006

Periquita de fora



Notícia d’O Globo diz que a atriz Rita Guedes, capa da Playboy deste mês, está bastante triste porque sua periquita, Loura, fugiu. Ela oferece recompensa a quem achar.
Não é por nada, não, mas depois de posar para a Playboy, ela não devia reclamar do paradeiro de sua periquita, não é mesmo? Sabe Deus onde ela pode ter ido parar. Quanto à recompensa... ora, quem encontrar a periquita (Loura) da Rita já está mais do que recompensado...

Quem é doido de perder a periquita assim, sem mais nem menos?

6 de março de 2006

Passaram a mão na bunda do Exército!



O Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, deve estar dando voltinhas na sepultura. E não é que os traficantes do Rio, num gesto extremo de ousadia, invadiram um quartel do Exército, esculacharam os militares presentes, deram coronhadas na cabeça deles e ainda saíram de lá assobiando e levando um carregamento de 10 fuzis 7.62 e uma pistola automática 9 mm, armamentos de uso exclusivo das Forças Armadas? Não sei como o alto comando está encarando isso mas, na minha opinião, deram uma passada de mão na bunda do Exército Brasileiro.
Chama a atenção nesse episódio um fato curioso: havia guarda armada no quartel. Havia sentinelas. Havia um oficial responsável por manter a segurança do posto. E o que diabos esses caras estavam fazendo naquela hora? Como é que um pequeno grupo de traficantes entra desse jeito num quartel, pega o que quer e vai embora tranqüilamente? Imagine só se fosse um outro país nos invadindo, como ia ser fácil.
Agora, as notícias dão conta de que o Exército pediu ajuda ao serviço de inteligência da Marinha e da Aeronáutica para resolver o assunto. Faz sentido. Pelo que pudemos ver, se o Exército quiser usar inteligência, tem que mandar vir de fora, porque, pelo visto, esse item por lá é coisa rara...

Quem é doido de confiar num Exército assim para defender o País?

E você, o que achou do Carnaval?

Daniela Mercury achou que ainda é gostosa.
Bono Vox achou que “Chupa Toda” é música.
Gilberto Gil achou que é ético ser Ministro de Estado e receber patrocínios da iniciativa privada em seu camarote e trio (pelo menos não é da Telemar, né Lulinha?).
Preta Gil achou que era alguma coisa.
Xuxa achou que ainda está podendo
Carlinhos Brown achou que é porta-voz dos excluídos. E depois, achou que é humilde de se ajoelhar diante do Gil e pedir perdão.
A PM baiana achou que o povo tinha mais é que apanhar, mesmo.
O povo achou que muro é banheiro.
Os bebuns acharam que cachaça é água.
Taxista achou que está lhe fazendo um favor de deixar entrar no carro.
A Secretaria da Segurança Pública achou que o povo é idiota de acreditar que só houve 600 ocorrências de furto na cidade.
Os fortinhos acharam que todas as mulheres saíram de casa com o objetivo de beijá-los.
Os seguranças dos blocos acharam que é mais fácil roubar dentro da corda.
Quem saiu no Camaleão achou que o inferno era ali.
Bell Marques achou que a pessoa que escolhe suas roupas fez um bom trabalho.
E os desinformados acharam que, mais uma vez, o Carnaval foi um sucesso...

Quem é doido de querer passar o Carnaval na Bahia?