20 de março de 2006

Pitacos de F-1


Agora foi a Malásia. Se havia alguma dúvida de que a Renault não descansou nas férias, ela acabou ontem. Não, não foi mero acaso eles terem sido campeões no ano passado. A dobradinha Renault-Alonso parece franca favorita para o título deste ano, mas o Fisichella não está (ou quer parecer que não está) morto, não! Um dos poucos que parecem em condições de batê-los teima em ser perseguido por um azar que, sinceramente, apaga qualquer estrela de campeão. Refiro-me é claro, a Kimi Raikkonen e à sua McLaren que nunca chega até o fim, seja por defeitos próprios, seja, como ontem, pela ajuda de outro carro, no caso, a Red Bull de Christian Klien. Corrida chata, modorrenta mesmo de se ver, com Fisichella pulando na frente desde o princípio e conduzindo seu Renault sem erros até a vitória. Boa corrida do Alonso, com destaque para a sensacional largada do espanhol (com a ajuda, como sempre, do fantástico dispositivo de largada da Renault), que pulou de sétimo para terceiro em apenas 400 metros. É desse tipo de façanha que se forjam os grandes campeões.
Jenson Button fez o que pôde com sua Honda e acabou sendo premiado ao chegar em terceiro. Não demora nada e o Burrinho Barrichello gasta o seu estoque de desculpas nos primeiros meses do ano. Ou será que ele vai querer me dizer que o Button tem privilégios na equipe que nem o Schumacher? Numa boa, ele deveria considerar seriamente a aposentadoria ao invés de ficar fazendo esse papel ridículo que tem feito. A Honda, ainda que não tenha, como todos pensavam, carro para disputar as primeiras posições, também não está tão ruim assim. Quer dizer, o carro que o Burrinho não dirige tem ido até bem... Acho que o problema do Honda do Burrinho é mesmo aquela pecinha que fica entre o banco e o volante. E essa, pelo visto, não tem mais conserto...

E o Massa, hein? Seguindo a lógica de que errar é humano, mas errar demais é lusitano, depois da corrida que descrevi como “estabanada” no Bahrein, fez uma corrida como sabe, saindo das últimas posições, de tanque cheio e carro pesado, para tentar fazer uma só parada e chegar até o fim. Correu tudo bem para ele, que fez uma bela prova e acabou (morra de inveja, Burrinho!) chegando na frente do alemão. Se mandaram ele deixar passar ou não, é incerto. Mas que ele não deixou, isso não deixou mesmo. E que seja sempre assim! Chega de brasileiro servindo de capacho para o alemão. Tomara que, quando as circunstâncias forem outras, a equipe mantenha o mesmo posicionamento e deixe que a pista resolva as coisas. Continuo apostando no Massa!

Quem é doido de não ver que a F-1 está renovada?

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