29 de março de 2007

"Um formigamento por dentro"


Corria o já distante ano de 1997 e, em um domingão de sol em BH, disputávamos espaço no sofá eu, o Dino e o Frederiech, enquanto na pista de Jacarepaguá eram disputadas as 400 Milhas do Rio, evento de estréia da F-Indy no Brasil. Lá pelas tantas, passava um daqueles vídeos do piloto falando sobre a prova, que entrava em um quadradinho no canto da tela quando a prova estava muito chata. Como o líder era o André Ribeiro, tome-lhe vídeo do André falando. E eis que o olho de lince do Fred pega o detalhe:


- Ih, esse cara escorrega...


A declaração suscitou polêmica:


- Quiquié isso, Fred, o cara é piloto. Já viu viado em automobilismo?


- Imagina, Fred, o cara ia ser execrado...


Nada convenceu Frederiech, o Obstinado, do contrário. O cara escorregava, para ele estava claro e não importavam argumentos em contrário:


- Escuta a vozinha do cara! Isso é voz de homem?


Lembramos a ele que o Senna também não convencia pela voz, mas não teve jeito:


- Outro boiola...


O Fred foi verdadeiramente massacrado por uma série de argumentos que provavam, na minha opinião e na do Dino, que automobilismo não era definitivamente um meio adequado a um sujeito com tendências a apreciar pistões. E estávamos quase convencendo o Fred de que isso era impossível quando o André vence a prova. Hurras, vivas, arquibancadas comemorando e chega o Luiz Carlos Azenha para entrevistar o André. Faz aquela pergunta totalmente Glória Maria, "Qual é a emoção de ganhar em casa, no Rio?". E aí, ele me sai com essa:


- Ai, Azenha... dá um formigamento por dentro...


Não tivemos como não olhar para a cara do Fred, triunfal depois de uma declaração como essa do André, com aquele sotaque de paulista e num tom de voz absolutamente afetado (pela emoção, claro...). O Dino foi quem quebrou o silêncio:


- É, Fredão... pode ser... formigamento por dentro é demais!


Quem é doido de dizer que tem formigamentos por dentro?

26 de março de 2007

A coisa tá preta pra ele!


Não sei se já disse isso aqui, mas se não disse, devia ter dito. A frase é de autoria desconhecida, mas nem um pouquinho menos sábia por causa disso: "É melhor ser feio igual ao Belo e dormir com a Viviane Araújo do que ser bonito que nem o Gianecchini e dormir com a Marília Gabriela".
Depois de anos sendo considerado um dos homens mais cobiçados do Brasil, sempre amarrado com a Marília Gabriela, em franca decadência e com aquela permanente voz de quem tem um ovo quente na boca, o cara se separa! Putz, finalmente ele vai aproveitar! E aí, depois de umas recaídas com a ex, ele cai nos adiposos braços de... Preta Gil! Vou te dizer, viu? Se mau gosto desse cadeia, a prisão perpétua tinha que ser instituída no Brasil. Aí, eu vejo o Marcos Mion em seu novo programa, o Mucho Macho, dizendo que vai fazer a alegria de uma encalhada dando-lhe uns beijinhos, fosse ela trabuco, maneta, banguela, baranga, canhão ou outra espécie de horrorosidade qualquer. E me lembrei que ele também já andou fazendo a alegria da Preta Gil em priscas eras. Donde se pode concluir que:
1) Tem gente que, não importa a cara que Deus tenha lhe dado, tem um mau gosto filho da puta para escolher a cara de quem namora!
2) Tem homem que gosta mesmo de fazer a alegria das encalhadas. Depois da Preta Gil, qualquer coisa desce...
Quem é doido de só gostar de mulher feia?

20 de março de 2007

O carro músico

O jornal A Tarde, cumprindo sua obrigação de informar o leitor e deformar a língua portuguesa, tarefa a que seus jornalistas (com ressalvas, duvido que gente que cometa tantos erros de português tenha realmente um diploma de curso superior de jornalismo, mas vá lá que seja...) se dedicam com aparente inabalável dedicação, faz mais uma das suas na hora de dar a notícia de que uma caçamba de lixo desceu desgovernada a ladeira da Avenida Cardeal da Silva e acabou acertando cinco outros carros. Até aí, tudo bem. Mas aí, no fim, a reportagem cita um dos proprietários de um dos carros atingidos que perguntava quem ia pagar o "concerto" do seu carro.
Ora, se é esse o problema, ele acabou: eu pago! Sim, sim, é verdade! Eu pagarei! Afinal, nunca vi um carro tocar música, deve ser interessante. Já o conserto (com S) do carro e, provavelmente, do português do pseudo-jornalista que escreveu a matéria, isso é outra questão. O carro pode até ter jeito, mas jornalista que confunde concerto com conserto, esse eu duvido...

Quem é doido de não saber escrever conserto direito sendo jornalista?

12 de março de 2007

Trocadilhando

Acharam que eu peguei pesado na explicação sobre a origem do Cazaquistão, do Uzbequistão e da Tailândia. Isso não é nada. Esperem meus 13 leitores para saber o que a USP (Universidade Soteropolitana de Porralouquice, vocês já sabem, não confundam com a homônima invejosa e menos famosa...) está preparando sobre a origem dos 3 países mais musicais da américa latina: a Argentina Turner, a Bolívia Newton-John e os Chile Peppers. Vocês não perdem por esperar...

Quem é doido de fazer uns trocadilhos desses?

9 de março de 2007

Corrigindo a História


Para aqueles entre meus 13 leitores que não sabem, este cara aí na foto (escolhi uma em que ele aparece com umas mulheres para compensar tão nefanda imagem...) é o comediante inglês Sacha Baron Cohen, encarnando seu grande personagem, Borat, "o segundo melhor repórter do glorioso país Cazaquistão!". Mas quem sabe onde fica o Cazaquistão, como se formou, essas coisas? Pouca gente sabe. E o pouco que se sabe cai por terra agora, com as recentes descobertas da USP (Universidade Soteropolitana de Porralouquice), que obriga a todos a reverem seus conceitos sobre a região. Ocorre que, inicialmente, os habitantes dessa região eram divididos em três grupos distintos, com características especiais. Mas com uma coisa em comum: todos os três povos eram grandes consumidores da cannabis, a boa e velha maconha. Um grupo, formado por malandros e espertos, não comprava e não cultivava nada e se limitava a andar por entre os demais grupos para ver se alguém descolava para eles uma preza, perguntando "E aí, cadê esse baseado?", "E aí, cadê o 'beque?'", "Onde é que os 'beques' estão?". Esse povo, de tanto encher o saco dos outros, acabou dando origem ao Uzbequistão. Do mesmo modo que os Uzbeques (os nascidos no Uzbequistão) sempre perguntavam onde estava a marofa, dois outros povos respondiam a pergunta. E, dadas as diferenças entre as respostas, deram origem a dois novos países. Um deles, um grupo muito mão-de-vaca, amarradinho e pão-duro, não gostava de dividir o que tinha com ninguém. Por isso, quando encontravam os Uzbeques fazendo suas tradicionais perguntas, sempre respondiam que "Não tenho", "Não trouxe nada comigo", "Ô, rapaz, ficou em casa", "Ih, é em casa que estão...". Esse povo deu origem ao (arrá!!!) Cazaquistão, embora haja uma corrente de cientistas da USP (sempre lembrando, Universidade Soteropolitana de Porralouquice) que acredita que esse povo também escondia o que tinha no casaco, daí vindo o seu nome. Seja como for, o terceiro e último povo era caracterizado por uma grande generosidade e um permanente desprendimento, que permitia gestos de grandeza, inclusive para com os Uzbeques. Assim, sempre que os Uzbeques perguntavam onde é que estava a parada, este povo respondia prontamente "Tá na mão!", "Olha ela aqui!", "Ta aí!". Estes deram origem à Tailândia, país que recebe generosamente os doidões do mundo até hoje.

Fica aqui, então, a correção para a História. Registre-se!


Quem é doido de chamar um país de Uzbequistão???

Idade nova, cara nova

E aí, meus 13 leitores? Gostaram???

6 de março de 2007

Know-how


O tradicional papel de cigarros ("seda") Smoking agora é, segundo diz a embalagem, made in Argentina.

Finalmente nossos hermanos (porque amigo se escolhe; irmão, não) resolveram aproveitar a sua vasta experiência em levar fumo...


Quem é doido de não reconhecer que os caras entendem do assunto?

Parabéns pra você, nesta data querida...


Pois é, este blog aniversariou em fevereiro e nem mesmo este desnaturado pai se dignou a dizer nada.
Pois que seja atrasado este parabéns, como deve ser parabéns de brasileiro. E que sejam muitos mais os anos de vida. E poucos os de trocadilhos... E que sejam parabenizados também os meus 13 leitores, que, além do bom-gosto, têm um bocado de paciência...

Para compensar, escolhi um modelo de bolo menos convencional, espero que minhas leitoras relevem o fato. Queriam o quê? Este blog é heterossexual...

Quem é doido de esquecer o aniversário do próprio blog?