30 de janeiro de 2009

Mostrando o... Pimpão!

Tá lá, n'O Globo: "Vasco preocupado com exposição de Pimpão" (veja aqui).

Isso é atentado ao pudor, no mínimo...



Quem é doido de expor o Pimpão assim? 


PS - Aproveito este post para convidar meus 13 leitores a conhecer o blog THE IDIOTIMES, onde tento ser uma sombra da inteligência do jornalista Azul Marinho, grande puta velha do jornalismo. Está lá, em http://theidiotimes.blogspot.com
Vão, vejam e digam se gostaram.

22 de janeiro de 2009

Perguntar não ofende




Marcelo D2 e R2D2 são parentes?




Sei lá, o sobrenome é o mesmo, né? Quem sabe...




No, no, no

Tá lá, n'O Globo (veja aqui):

"Heroína.
Amy Winehouse salva mulher que caiu de um bote no Caribe."

Sem querer ensinar Pai-Nosso a vigário, o QED pergunta: de que heroína eles estão falando, mesmo? Em se tratando da Amy Winehouse, não seria bom esclarecer?


Quem é doido de não achar essa manchete estranha?

19 de janeiro de 2009

O gato morto



Gabriel diz:
Já contei a estória do gato morto de vó Fulana? Acho que já...
Marcelo Stern diz:
Não creio... não lembro, ao menos. Mas esse neurônio pode estar fora de área de cobertura ou temporariamente desligado...
Marcelo Stern diz:
Que sucedeu ao cadáver felino?
Marcelo Stern diz:
O marido levou uma surra com o dito-cujo?
Marcelo Stern diz:
Até que miasse?
Gabriel diz:
Jogavam cartas ela, minha avó e mais duas amigas (biriba, acho) em casa da primeira, que tinha como empregado um ex-cangaceiro, do bando de seu Virgulino, ao que consta.
Gabriel diz:
Havia uma gata no cio.
Gabriel diz:
Miava a não mais poder, enchendo o saco das velhotas.
Marcelo Stern diz:
Huummm... tudo pra acabar mal, essa história....
Gabriel diz:
Gata da casa, de estimação.
Marcelo Stern diz:
E no cio!
Gabriel diz:
Vinha passando o dito empregado. Vó Fulana lhe diz: Dê um jeito aí nessa gata, meu filho...
Gabriel diz:
Incontinente, o moço toma da gata pela cauda, dá-lhe duas voltas ao ar e a arremessa, com violência, à parede contígua. Foram-lhe as sete vidas, todas de uma vez.
Gabriel diz:
As velhotas, atônitas, quedaram-se silentes por mais de meia-hora, enquanto fulano esperava o merecido elogio, que, dizem, veio.
Gabriel diz:
Mas é o que contam. Gostaria de lembrar o nome do cabra. D. Sossó sabe-o, certamente.
Marcelo Stern diz:
Elas que não elogiassem, não...
Marcelo Stern diz:
HUAHUAHUAHUAHUAHUA
Marcelo Stern diz:
Ato contínuo? Falaram, o cara pegou e pá???
Gabriel diz:
Foi. Nem respiro rolou.
Gabriel diz:
Ato contínuo.
Marcelo Stern diz:
Estou morrendo de rir....
Marcelo Stern diz:
Impagável.
Gabriel diz:
E o melhor: é REAL!!!
Marcelo Stern diz:
A que tinha pedido para ele dar um jeito em seu filho desmaiou na hora...
Gabriel diz:
Posé.
Marcelo Stern diz:
Vai pro blog agora!
Estão vendo meus 13 leitores que eu não invento essas coisas?
Quem é doido de não aproveitar uma história dessas?

Cada um pede o que precisa...


Vejam vocês, meus 13 leitores, como é a vida.
Enquanto no mundo inteiro as pessoas fazem manifestações pedindo paz, os catalães fazem uma pedindo... vejam vocês mesmos.

Aderiram a esta campanha nomes como Elton John, Clodovil, Amaury Jr., Italo Rossi, Richarlysson e até o Ronaldo. Este último disse, inclusive, que "quanto mais, melhor!" e perguntou se não poderia levar "umas amigas" à manifestação. Além, é claro, de toda a população arg(h)entina, que abraçou a causa de peito aberto. Não se sabe se o amigo Gabiru irá aderir também. Tudo indica...

Eu, hein? Se der certo, podem ficar com tudo pra vocês...


Quem é doido de pedir... pau?

13 de janeiro de 2009

E vamos comentar esse negócio aí, né???

Deixem de ser tímidos!

Mais essa, agora


Só resta dizer "Oh, yes, yes, yesssss, we can!".


Quem é doido de usar a camisinha do Obama?

10 de janeiro de 2009

O bate-estaca


Hoje em dia é algo bastante comum sair para dançar curtindo um "bate-estaca", uma música eletrônica onde um computador faz as vezes de baterista. Mas quando se passou essa história, bate-estaca era bate-estaca mesmo, daqueles de obra, que produzem um barulhão e fazem tremer o quarteirão inteiro. O que fica ainda pior quando, para ganhar tempo na obra, o encarregado manda começar às 7:30h da manhã. De sábado! Era o que estava acontecendo em uma outrora tranquila ruazinha de Belo Horizonte, onde, dentro de um apartamento, o Márcio via sua vida trasformada em inferno por aquele insuportável bate-estaca. E por ele não tinha problema, engenheiro que era, acostumado a essas coisas. O problema era seu pai, idoso e doente, necessitando de repouso, que ficava enlouquecido, nem tanto pelo barulho, mas principalmente pelo desrespeito que aquele barulho representava, tão cedo num sábado, que fazia tremer de indignação aquele ex-promotor público, que honrava como poucos a atividade. Preocupado com o pai, o Márcio foi até a obra, vizinha de sua casa, e pediu uma palavrinha com o encarregado da mesma. Veio o capataz, sujeito rude e pouco simpático. Ouviu um breve relato sobre a situação da saúde do pai de Márcio, sua necessidade de repouso e, finalmente, a ilegalidade que representava tanto barulho tão cedo. Após ouvir o relato, o capataz, com pressa, encerrou a conversa:

- Todo mundo tem seus problemas. Eu tenho o meu, que é entregar essa obra, que está atrasada. E vou entregar! Era só isso? Passe bem!

Com a nobreza e a fidalguia que sua educação preconizava, Márcio agradeceu, deu bom dia e saiu. Espumando de raiva, mas saiu. E o barulho seguiu.

Súbito, um estampido. Seguido de outro. Quando olhou para cima, o capataz viu o Márcio, na varanda, com uma pistola semi-automática na mão e uma cara de poucos amigos. Da varanda mesmo, veio o recado:

- Presta atenção, seu filho de uma puta: meu pai está dormindo. Da próxima vez que ele acordar com esse bate-estaca, eu não vou nem querer saber quem é o responsável. É em você que eu vou enfiar um pipoco. Poderia chamara a Prefeitura, a construtora, a polícia, mas prefiro resolver as coisas rápido. Eu saio de casa todo dia às 8, 8:30h. De outra vez que eu ouvir essa merda antes de sair ou num fim de semana, é bom você já deixar o cartaz pronto dizendo "precisa-se de capataz".

Das outras varandas, os vizinhos, que haviam saído ao ouvir os tiros, aplaudiram o Márcio. Que, antes de se recolher, ainda gritou para o homem:

- Nessa cidade agora tem xerife!

E, desse dia em diante, graças ao xerife Márcio, a lei e a ordem voltaram a reinar. E o bate-estaca só foi ligado após as 9 da manhã, até o fim dos trabalhos. E o capataz, sempre que via o Márcio, dava um jeito de sair rapidinho da frente dele.

Lembrei dessa história hoje, sábado, de manhã, quando um vizinho sem noção começou a derrubar uma parede às 8 horas da matina. Será que o xerife Márcio aceita trabalhos por encomenda? Tenho um pra ele...


Quem é doido de perturbar o sono das pessoas assim?

9 de janeiro de 2009

Caspa, eu?

Na Europa, apesar da falta do gás da Rússia, outro grande problema tem preocupado as autoridades. Trata-se de um surto de... caspa! A situação é grave...



Feito o alerta, nesse ponto voltamos à nossa programação normal.





Quem é doido de não se preocupar com mais essa epidemia?

Dedução


Em visita a Arraial do Cabo, o Antonio e o Chico resolveram andar pela praia e procurar um lugarzinho mais afastado para... como direi?... fazer uma fumaça, dar uma bola, "entrar num processo de introspecção mística" (essa é do delegado da ditadura que prendeu Gilberto Gil, impagável!). Ou, em bom português, para fumar um baseadinho. Baseadão, no caso. Viram um barquinho parcialmente enterrado láááááááá no fim da faixa de areia, num lugar de onde poderiam monitorar qualquer aproximação suspeita e se encaminharam para lá. Não precisaram andar nem cinco passos naquela areia escaldante para dar graças aos céus pelas sandálias, ou queimariam os pés. Pensem numa areia quente, meus 13 leitores. Pois esta estava ainda mais quente do que essa que vocês imaginaram. Mas eles chegaram.
Chegaram, acenderam o baseado e, nem bem começavam a fumar, viram duas figuras olhando para eles e para a areia, como que a se decidir se encarariam o desafio ou não. Foi o Chico quem cantou a bola:

- Quer apostar que são argentinos?

- Dá pra perceber daqui? Tá, pago pra ver. Dessa distância não dá nem pra ver direito se são homens ou mulheres...

- Pois você vai ver.

E realmente, depois de algum debate, as duas figuras começaram a penosa travessia da faixa de areia escaldante. Sem as sandálias, davam pulos, cavavam pequenos buracos para enterrar os pés, saltitavam, tiravam a camisa e forravam o chão escaldante com ela para pisar um pouquinho em alguma coisa que não queimasse os pés, enfim, tentavam de tudo para chegar rápido. E, assim que chegaram, a risada do Chico e do Antonio foi instantânea:

- Hola! Podemos fumar básseado com bócês?

Eram até gente boa, os caras. Ficaram amigos do Chico e do Antonio. Fumaram aquele e depois um outro, cortesia dos argentinos. Mas naquele mesmo dia, quando os argentinos afinal se afastaram, muuuuuuuito tempo e cervejas e tira-gostos e papo de futebol e muita marra depois, o Antonio não se conteve:

- Como você descobriu, afinal, que os caras eram hermanos?

- Elementar, caro Toni. Só um argentino é capaz de queimar o pé naquela areia escaldante só para fumar um baseado de graça. Você viu? Eles até tinham um baseado. Mas a vontade de fumar um de graça dos brasileiros, só eles, mesmo. Um francês ou um espanhol não teriam queimado os pés...

Quem é doido de deduzir uma nacionalidade tão bem?

7 de janeiro de 2009

A crise tá feia!


É, meus 13 leitores... a coisa tá braba, mesmo. A crise tá aí "de com força", como se diz por estas plagas baianas. Tão feia que atingiu o meio (no bom sentido, claro...) artístico. A Mulhermelancia (que vem a ser a antiga Mulher-Melancia que perdeu o hífen com a reforma...) foi flagrada pela reportagem do "QED?" fazendo malabarismos num sinal para levantar uns trocados.



Quem é doido de não aproveitar a crise para, pelo menos, dar umas risadas?

6 de janeiro de 2009

Infame



Quem o Paulo Coelho chama quando fica doente?





O José Saramago...








É, a crise tá feia... atingiu os trocadilhos.








Quem é doido de perder a piada?

5 de janeiro de 2009

A morte da bezerra


Quando o cara está lá, meio distraído, pensando sabe-se lá no quê, costuma-se dizer que pensava na morte da bezerra. Sinônimo de estar pensando em nada, fazendo nada. Pois ontem, assistindo ao (cada vez menos) Fantástico, apesar de já advertido pelo Hugo de que o programa havia se transformado em uma "revista eletrônica de auto-ajuda para os que acabaram de sair da pobreza" (definição do Hugo, críticas, queixas e sugestões devem ser encaminhadas a ele...), me deparo com a triste notícia da morte do... boi Bandido. Sim, isso mesmo, em meio à crise internacional, em meio ao tiroteio geral em Gaza, à violência de nossas estradas durante feriados e outros assunto de relevância, fui informado da morte do célebre boi, tornado famoso graças a sua participação em uma novela da Globo. Aliás, segundo a reportagem, "o boi Bandido participou da novela América, onde contracenou com o ator Murilo Benício"... pera aí, pera aí... contracenou???? O boi contracenou com o cara? Fica até difícil dizer qual dos dois é o pior ator, mas acho que o boi estava mais à vontade no papel de boi do que o Murilo Benício no papel de Murilo Benício, que é o que ele sempre representa, mas deixa isso pros blogs de tevê... Continua a reportagem dizendo que o boi foi enterrado ao lado do parque de rodeios de Barretos e deverá, em breve, ganhar estátua ao lado de seja-lá-que-for que já está numa estátua lá, que ganhará assim a companhia da celebridade bovina.

Relevei a notícia, pois imaginei que, afinal de contas, era só o Fantástico, mesmo. Mas hoje de manhã, no Bom-dia Brasil, estava lá novamente a notícia da morte do boi. E de novo no Jornal Hoje. E, não duvido, provavelmente no Jornal Nacional, mais tarde.


Me deu saudade do tempo em que pensar em nada era apenas pensar na morte da bezerra. Atualmente, pensar em nada é noticiar a morte do boi...


Quem é doido de noticiar a morte do boi Bandido como se fosse mais do que a simples morte de um bovino?

Olha 2009 aí, gente!


Meus 26 leitores haverão certamente de relevar estes dias de ausência (ainda tem acento em ausência ou agora ele tem uma "ausencia" de acento? Para quem escreve, este ano já começa cheio de desafios, preparando a língua para voos, agora sem acento, mais altos...).

Ah, o quê? São 13 os leitores? É mesmo, devo estar ainda enxergando dobrado, deve ser efeito das loooongas comemorações pelo final de 2008, Natal e aniversário natalício deste blogueiro, que se estenderam (e onde se bebeu) um pouco além da conta.

Aliás, abre-se aqui um parêntese sem perênteses para avisar que entre estes 13 queridos e estimados leitores inclui-se agora a Ju, com as boas-vindas que lhe são cabidas.


Começou o ano. Primeiro dia útil de 2009. Sim, porque sexta-feira, enforcada que estava entre um feriado e um sábado, não era um dia útil, era, isso sim, de uma inutilidade cabal. O que nos traz a hoje, primeiro dia útil realmente útil do ano. Hoje de manhã, da minha privilegiada posição de observador do mar do Rio Vermelho, vi um pequeno barquinho de pescadores jogando a rede e trazendo peixes para dentro do barco. Se fosse Dorival Caymmi, fazia uma música... Deve ter sido bom, porque voltaram logo para a praia para desembarcar o peixe. Rapidinho: rema, joga a rede, puxa e rema de volta para a praia. Com muito peixe.


Desejo a todos os meus 13 leitores que o 2009 de nós todos seja assim: de trabalho e de muito resultado para todos. E muito peixe, claro!
Quem é doido de não esperar que o ano que começa seja melhor que o que passou?