18 de janeiro de 2008

Chora, miséra II


ACMinho, Grampinho, Cabelo de Playmobyl (ou como vocês preferirem chamar o deputado federal ACM Neto) deve ter uma memória (convenientemente) curta, bem como seus colegas Demos. Ontem, na Lavagem do Bonfim, protestava o pocket congressman, o deputado de bolso, em altos brados por estar a Prefeitura (escrita com maiúscula apenas por respeito à norma, não ao prefeito, fique claro...) arrancando as faixas que ele colocou, deixando as dos demais políticos, aliados do prefeito e do governador:

- É um ato arbitrário, que confronta com a democracia, e que sobretudo desrespeita a natureza da festa de Senhor do Bonfim, onde cada um livremente pode manifestar a sua devoção - afirmava o mini-deputado.

Ora, ora, parece até que o mini-deputado esqueceu que foi seu avô quem ensinou essa lição à então oposição, que também bradava. A diferença é que a TV Bahia não mostrava os brados deles como mostrou ontem os do mini-deputado. Questionado pela reportagem da emissora, o prefeito assegurou não haver orientação no sentido de retirar as faixas e que o funcionário seria identificado e punido.

Arrisco-me a dizer que punido exemplarmente. Com, digamos, umas duas semanas de licença remunerada e um aumento no salário...

Definitivamente, está mais que provado que quem nunca comeu melado, quando come se lambuza. Mas pelo visto, parece que também quem nunca pastou, quando pasta se engasga...

Quem é doido de ter a memória tão fraca assim?

Para poupar meus leitores, este post vai com ilustração só da lavagem do Bonfim. Foto do deputado-chaveirinho, ninguém merece...

8 de janeiro de 2008

Dá-lhe, Winston!


Para aqueles entre meus 13 leitores que não o sabem, este blogueiro adora o tema II Guerra Mundial e adora ler sobre o mesmo. Não por acaso, desenvolvi uma admiração enorme por Winston Churchill, cujas frases, especialmente as respostas ferinas, eu adoro. Eis uma delas: em seu discurso de vitória, querendo ressaltar o caráter inglês, o Marechal-de-Campo inglês Montgomery mandou essa: "Não bebo, não fumo e não fornico e sou o general inglês vitorioso desta campanha!".

Churchill, comentando com seu vizinho de poltrona, saiu-se com essa: "Eu bebo, fumo, fornico e ainda sou o chefe dele!".


Quem é doido de mexer com Churchill?

7 de janeiro de 2008

Apaguê le cigarrô, messiê!


Aos franceses porres que acham um absurdo não poder fumar mais em qualquer lugar, um aviso: de primeiro de janeiro em diante, este passou a ser um blogueiro sans cigarette, ou cigarrete free (veja bem: passou a ser, nada daquela canalhice de "vai passar a ser" que é sinônimo de promessa que nunca será cumprida). Amanhã às 17:10h vai fazer uma semana que não fumo um cigarro.
Sem adesivos, sem hipnose, sem chicletinhos e sem aquele famoso "último cigarro" que, invariavelmente, virava o primeiro de muitos outros. Aos que querem a fórmula, ei-la: decidi e parei! Simples assim.
E, se eu consigo parar, qualquer francês também consegue... Se bem que tem o lance de ser derrotado pelo vício, né? No caso dos franceses, parece que eles têm uma compulsão histórica e especial em ser derrotados por quem quer que seja...
Quem é doido de, contra todos os argumentos, continuar fumando, especialmente num mundo não-fumante?