7 de março de 2008

Gira mundo, mundo gira


O QED? conta o que está acontecendo neste mundo doido:

Em Tóquio, um homem de 39 anos foi detido por ter se vestido de mulher e tentado entrar em uma escola feminina para assistir aulas e confraternizar. Não ficou claro se ele tentou compartilhar o banheiro com as novas “colegas”, mas parece que o disfarce de Tetsunori Nanpei não durou nem dois segundos. Assim que entrou na escola, as meninas começaram a gritar e o japa gatuno foi rapidinho em cana. Engraçadinho, disse que comprou as roupas pela internet e queria apenas fazer um teste para ver se eram convincentes. Sei...

Já na Noruega, Barbora Skrlova (não tente falar isso sem um alongamento de língua, pode gerar uma contusão séria), uma cidadã tcheca (esses nomes cheios de consoantes e sem vogais não deixam dúvidas quanto à origem...) de 33 anos, se passou por menino e, ao contrário do japonês, se deu bem durante quatro meses, frequentando uma escola. A diretora da escola, Ingjerd Eriksen (só fale se já tiver feito o alongamento) declarou que achava o “menino” estranho, mas que, nessa idade, qual adolescente não é? Ademais, declarou que adolescentes nessa idade podem ser tanto masculinos quanto femininos... eu, hein? Essa Noruega deve ser uma terra de adolescentes muito, muito estranhos...

Na Alemanha, uma boa e uma má notícia: a boa é que de lá sairá o primeiro vôo nudista da História, com todo mundo peladão a bordo. Pede-se apenas que os passageiros compareçam vestidos ao embarque e vistam-se antes do desembarque. A má notícia é que, devido a medidas de segurança e a regulamentos internacionais, a tripulação, aeromoças (infelizmente) incluídas, terá de ficar vestida o tempo todo. Nada é perfeito... a não ser os perfeitos idiotas, claro (obrigado, Millôr...).

Em Varsóvia, na Polônia, a procuradoria, aparentemente sem ter nada mais importante para fazer, decidiu que não é injúria chamar sua excelência, o presidente Lech Kaczynski (já sabe, né? Sem alongamento lingual, nem tente...), de “estúpido”.
Então... Estúpido!!!

Aliás, dizem que um polonês, quando foi fazer exame de vista no DETRAN, foi questionado pelo funcionário do departamento médico se conseguia ler "C Z W I X N O S T A C Z" no quadro. O polonês, na lata, disse “Ler? Tá de sacanagem? Eu conheço esse cara!”

Na Suécia (tinha que ser na Suécia!!!) o esquadrão anti-bombas foi chamado para desarmar um... vibrador. O objeto estava dentro de uma caixa que foi enviada pelo correio e começou a vibrar durante a viagem. O zelador do prédio em Gotemborg que recebeu o pacote (no bom sentido, claro...) achou aquela vibração estranha e chamou o esquadrão. Parece que ele queria que apenas trocassem as pilhas...

Em Guadalupe, México, o pequeno Diego teve uma idéia sensacional para não ter que sair da cama e ir à escola: colou a própria mão à cabeceira da cama. Depois de mais duas horas de tentativas e do uso de um poderoso solvente, o menino foi solto. Já era tarde para a escola, mas ele não escapou de levar uma lição dos pais...

Enfim, só mais um dia no mundo mundial...



Quem é doido de não achar esse mundo uma comédia?

Cuma de novo?



Perguntado sobre sua já bastante adiada e, na opinião deste blog, já tardia aposentadoria, Burrinho Barrichello respondeu, literalmente: "Acho que tenho pelo menos mais dois anos em mim".

Explica muita, mas muita coisa mesmo...

Aliás, parece que ele ia se aposentar primeiro, mas a Ferrari mandou ele deixar o Schumacher passar na frente...

Quem é doido de ter dois anos em si?

5 de março de 2008

Cuma?


Deu (lá ele!) no UOL, ainda agorinha:


"Mulher é baleada na região dos Jardins"


Perguntar não ofende: onde foi o tiro, mesmo???



Quem é doido de levar um tiro na região... dos jardins?

A origem da dívida... e a dúvida sobre sua origem

Li este texto pela primeira vez há um bom tempo, provavelmente por volta de 2000 e, terceiro-mundista que sou, adorei. Difícil não concordar. Apesar disso, duvidei sinceramente da existência de tal cacique e, principalmente, que o protocolo fosse quebrado dessa forma em um encontro de chefes de estado. De qualquer forma, deixo-o aqui para deleite dos meus 13 leitores (sem desprezo à solicitação da Dani de tornar-se minha 14a leitora, mas é que imagino que sempre tem algum deixando de ler. Afinal, paciência acaba... mas que fique a Dani avisada de que ela se inclui entre os 13, com muita propriedade e muito orgulho de minha parte em ter leitores tão seletos...!), com a sugestão de que aproveitem os links depois do texto para saber mais sobre a polêmica autoria do mesmo. E, é claro, que infernizem a vida dos europeus com ele... pelo menos dos que falam português... pena que eles não mandam PN...

O DISCURSO DO SÉCULO

Um surpreendente discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, advogando o pagamento da dívida externa do seu país, o México, deixou embasbacados os principais chefes de Estado da Comunidade Européia. A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002 em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.

“Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a ‘descobriram’ só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento — ao meu país —, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.
Consta no ‘Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais’ que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.

Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!

Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.

Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano ‘MARSHALL MONTEZUMA’, para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.
Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."


http://www.nao-til.com.br/nao-77/v-divida.htm
http://www.quatrocantos.com/lendas/110_guaicaipuro_cuatemoc.htm
http://chapundifornio.multiply.com/journal/item/25

4 de março de 2008

O dia em que encontrei o Chuck Berry


Acabava o show do Chuck Berry em Belo Horizonte (Era 96 ou 97? Ih, esse neurônio encontra-se fora da área de cobertura ou encontra-se desligado...) e nós, eu e dois amigos, entre impressionados com a vitalidade do velhinho e extasiados pelo show, íamos entrando no carro e nos preparando para o pequeno engarrafamento que havia se formado à porta da casa de shows, na Via Expressa. Íamos passando exatamente em frente à casa de shows quando um sujeito começou a tentar parar o trânsito. Parei e passou uma Mercedes na minha frente. Achei um desaforo o cara parar o trânsito para passar uma Mercedes na minha frente e, desrespeitando a indicação, avancei e assumi o lugar logo atrás da Mercedes. Atrás de mim, em atitude desesperada, surgiu uma van. Os engravatados dentro da van estavam nervosos, agitados, gesticulando para o Mercedes. Avancei e emparelhei com a Mercedes para ver quem era. Adivinhou? Ninguém mais, ninguém menos que Mr. Berry em pessoa, o bom e velho Chuck, ao volante, com uma loura fenomenal ao lado. Na van, seguiam seus seguranças, desesperados com a interferência daquele carro entre eles e o protegido. O sinal fechou. Chuck parou. Parei também, bem ao lado dele, para pânico dos engravatados. Abaixamos os vidros e, súditos fiéis, aproveitamos aquela oportunidade, quiçá única, e buzinamos, gritamos e fizemos reverência a Chuck em plena rua: “Master, master, master!”. Chuck se divertiu. Riu horrores, de verdade, agradeceu e, intrepidamente, subiu a rua na contramão com a van atrás e deixou a mim e a meus dois amigos parados no sinal, gritando uns com os outros, sem acreditar na sorte que tiveram naquela noite. No final das contas, o Chuck é que viu um show da gente...
Quem é doido de não tietar o Chuck Berry?

Esse é dos melhores

Para quem viu e se divertiu muito com esse que é um dos melhores filmes do trio ZAZ. Se você não viu, nem veja aqui: alugue o filme e veja completo!