28 de abril de 2006

Gol contra


Quem gosta de viajar certamente sabe da promoção da Gol para voar a R$50. E sabe também que é quase impossível conseguir comprar as tais passagens de 50 pilas, tamanha a zona e a lentidão no site. E agora, deve ficar mais difícil ainda. Uma consumidora do Rio entrou na Justiça contra a Gol, alegando que a companhia não oferecia condições de o consumidor aproveitar a oferta. Como prova, anexou todos os avisos de “rede ocupada”, “não foi possível acessar esta página agora”, “erro na confirmação do seu pedido” e similares, que obtinha quando tentava comprar as tais passagens e que mandou imprimir, uma por uma. Diante das evidências, a Gol foi condenada a fornecer, de graça, passagens de ida e volta para a reclamante.
Quem quiser aproveitar ainda, seja rápido, porque diante do precedente aberto, a Gol certamente deve fazer alguma modificação nessa história, se não acabar de vez com ela.
E, se estiver difícil, já sabe: imprima as páginas de erro, procure seu advogado, mantenha a posição do encosto na posição vertical e a mesinha travada, afivele o cinto e boa viagem...

Quem é doido de não fazer valer seus direitos?

Ad(e)vogados


Novamente, se a história não confirma os fatos, pior para os fatos (obrigado pela frase, mestre Nelson Rodrigues!). Segundo consta, esta história ganhou o Criminal Lawyers Award Contest, um concurso de histórias de advogados. Deve ser o concurso mais cheio de recursos e recontagens do mundo, mas deixa pra lá...

Reza a história que certo advogado de Charlotte, North Carolina, comprou uma caixa de charutos muito caros e raros. Pelo preço e pela qualidade dos charutos, decidiu que semelhante patrimônio não poderia ficar por aí, correndo riscos. Resolveu fazer um seguro para cada charuto, individualmente, contra roubo, furto, colisão, terremoto, incêndio, etc.
Quando acabou de fumar o último deles, esperto que era, entrou com um registro de sinistro contra a seguradora. Alegação: seus charutos “haviam sido perdidos em uma série de pequenos incêndios”.
A companhia seguradora, é lógico, recusou-se a pagar, argumentando que ele havia fumado os charutos normalmente, não cabendo indenização no caso. Um processo foi iniciado pelo advogado, que (olha que louco!) ganhou a causa. O juiz, apesar de concordar que se tratava de ação frívola, proferiu sentença favorável ao reclamante, que “estava de posse de uma apólice da companhia, totalmente válida, na qual a mesma garantia que os charutos eram propriedade segurável, inclusive contra incêndio, sem especificar na apólice o que seria considerado fogo aceitável ou não aceitável”. Portanto, a seguradora deveria fazer o pagamento da quantia estipulada, US$ 15.000 (isso mesmo, quinze mil doletas por uma caixa de charutos. E fumados!).
A companhia, ao invés de entrar com uma apelação e envolver-se em longo e demorado processo judicial, resolveu ser esperta também. E, como diz o velho ditado, o mal do esperto é achar que os outros são burros...
Tão logo o cheque foi compensado pelo banco, a seguradora denunciou o advogado por 24 incêndios criminosos e destruição intencional de propriedade segurada, o que caracteriza fraude no seguro. Utilizando o próprio registro de sinistro feito pelo advogado e mais os autos do testemunho dele no processo, a companhia conseguiu que ele fosse condenado a pagar uma multa de US$ 24.000 e a 24 meses de prisão.

Moral da história 1 – Do outro lado também tinha um advogado.
Moral da história 2 – Só mesmo um advogado pra sacanear com outro.
Moral da história 3 – Se você é esperto, parabéns. Só não ache que isso é privilégio seu...

Quem é doido de brincar com advogado?

26 de abril de 2006

Negociando o salário

O diretor de criação de uma agência de propaganda, um verdadeiro comédia, avaliava o trabalho de um redator que lhe mostrava um portifolio. Situação difícil, precisando de trabalho, ele esperava ansiosamente a avaliação. Já se conheciam, haviam trabalhado juntos antes. O diretor de criação fecha a pasta e, muito sério, começa a conversa:
- Gostei da sua pasta, meu velho! Em que faixa está o seu salário?
Em situação difícil, como foi dito antes, o redator nem pensa duas vezes, estava disposto a trabalhar até por mil reais:
- Rapaz, a coisa está feia, estou trabalhando até por um pau...
Sem mais, o diretor abre a porta de sua sala e grita para todo o pessoal da criação, exclusivamente masculina, na sala contígua:
- Ô, pessoal, o cara aqui está querendo trabalhar por um pau, alguém quer dar um pau pra ele trabalhar???
A história até hoje é contada e provoca constrangimento no redator. Que, aliás, nunca mais se referiu a mil reais como “um pau”.
Acho que esse post, por razões óbvias, não vai ter ilustração...

Quem é doido de trabalhar por um pau?

25 de abril de 2006

Última flor do lácio


Mencionei a “última flor do lácio” no post anterior e lembrei-me de história que já tinha intenção de postar aqui há tempos. Por "última flor do lácio" refiro-me, é lógico, a um dos mais conhecidos poemas da língua portuguesa, que fala exatamente sobre ela, a língua portuguesa, chamando-a de “Última flor do lácio, inculta e bela”. Ocorre que, em uma empresa onde já trabalhei, tínhamos uma colega que agredia, maltratava, pisava e humilhava a já tão combalida última flor do lácio. Por ser até bem bonitinha, ela acabou por ganhar de mim e do meu colega de mesa o mesmo apelido, flor do lácio, inculta e bela que era. Ela vinha com seus pedidos e respondíamos:
- Oh, minha flor do lácio, estamos trabalhando nisso.
Ela adorava, achava fofo. Curtia ser chamada de flor. Eu e meu colega nos divertíamos bastante com isso. Eis que, numa segunda-feira, chega a moça com cara de poucos amigos. Faz beicinho:
- Conversei com meu avô neste fim de semana e contei a ele que vocês me chamavam de flor do lácio. Ele ficou puto, disse que vocês estão dizendo que eu sou inculta...
- Absolutamente! – atalhei rapidamente – Se por um lado é verdade que a última flor do lácio é inculta, também é verdade que ela é bela. Lembre-se, “última flor do lácio, inculta e bela”. Estamos nos referindo à sua beleza!
Gostou. Desarmou o beicinho, ficou feliz, saiu da sala satisfeita. Meu colega olha para mim sorrindo:
- Acho que vamos ter que chamar a moça de outra de coisa. Flor do lácio não vai dar mais, não. Ela é inculta e bela. O poema não fala nada sobre burrice. A moça está sobrando na definição...
E rimos, sozinhos, assistindo à nossa flor do lácio passear pela empresa. Inculta, bela e burra. Ou, pelo menos, muito, mas muito crédula mesmo...

Em homenagem à língua portuguesa, segue o poema, na íntegra, para conhecimento e deleite de meus 13 leitores.

Última Flor do Lácio
Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!


Quem é doido de não conhecer e amar a última flor do lácio, nossa língua portuguesa, especialmente diante de tão maravilhoso poema?

Escreveu e não leu...


O argumento de que não há melhor forma de aprender a ler e a escrever do que a prática constante ganhou força com a divulgação de uma pesquisa que mostra que o nível de habilidade de leitura e escrita da população carcerária de São Paulo é maior do que a média brasileira. Isso mesmo que meus 13 leitores leram: os presos de SP têm um melhor domínio da língua portuguesa, nossa combalida e frágil última flor do lácio, do que o restante dos brasileiros.
É natural que, com tempo sobrando e isolados, os detentos procurem formas de se comunicar com o mundo exterior e dele receber notícias. E as cartas, jornais e revistas são uma excelente forma de fazê-lo. Daí que desenvolvam uma habilidade acima da média, nada mais natural. O hábito de escrever e ler é músculo que atrofia quando não exercitado constantemente, o que não é tão fácil para quem não tem tanto tempo livre quanto os presidiários ou acesso aos meios de informação, como a esmagadora maioria da população nacional.
Não deixa de ser um alento saber que, mesmo entre os presos, pessoas de menor grau de instrução e educação, é possível fazer com que hábitos tão sadios quanto ler e escrever se desenvolvam. Imaginemos o que poderia acontecer se o resto da população recebesse incentivo para ler mais e escrever mais. Poderiam ler jornais, saber com detalhes o que está acontecendo no governo, no congresso, nas assembléias legislativas, nas câmaras municipais. Pensando bem, talvez seja por isso que eles não recebem incentivo nenhum. Para um político, especialmente um medíocre, um povo bem informado é uma temeridade...

Quem é doido de não gostar de ler e escrever?

Continuidade administrativa


Quem disse que no Brasil as obras de um governo nunca são concluídas pelo governo seguinte? Em Salvador, temos uma excelente prova de que isso não é verdade. A monumental obra que visa transformar a cidade em uma grande piscina a cada vez que chove mais forte continua sendo tocada pela atual administração, assim como foi pela anterior, pela anterior da anterior e por aí vai.
Será que seria o caso da gente contar para o perfeito que costuma chover muito em Salvador no período que vai de março a julho? Será que deveríamos dizer a ele que, quando isso acontece, a vida da população vira um inferno, que congestionamentos tomam conta da cidade, casas desabam, ruas e avenidas (entre elas as maiores e mais importantes da cidade) alagam e córregos transbordam? Acho que, se soubesse disso, talvez ele pudesse até fazer alguma coisa...
Como dizia um genial outdoor feito pela Almap e colocado na rua em São Paulo há algum tempo, durante uma das piores enchentes da cidade, “Eles blá blá blá e a gente glub glub glub”. É isso aí! Menos blá blá blá para acabar com o glub glub glub de quem paga imposto e tem o direito constitucional de ir e vir prejudicado pela sucessão de prefeitos que nada fazem a respeito!

Quem é doido de morar numa cidade que vira piscina quando chove?

O chato-de-bar


Não sei se já disse isso a meus 13 leitores, mas adoro histórias de bar. Acredito que somente no banheiro, trancado entre quatro paredes, o sujeito é mais verdadeiro do que na mesa de um bar. E passo, sem muitas delongas, a contar algumas dessas histórias que tive a oportunidade de ouvir durante este fim de semana.

* * * * *

Em uma mesa do bar Bracarense, o velho Braca, no Rio, estava o genial cartunista Jaguar, bebericando seu chopinho em uma das mesas. Sozinho como estava, não foi difícil ao Jaguar ouvir claramente a conversa de um paulista, sentado na mesa atrás da sua, ao celular:
- Meu, você não vai acreditar! Estou aqui, no Bracarense, o Braca, tomando um chopp com o Jaguar!
Revoltado por ter seu nome usado levianamente, o Jaguar interpela o cidadão assim que ele desliga o celular:
- Ô, rapaz! Mas você é cara-de-pau, hein? Nem na minha mesa você está e fica dizendo que está tomando um chopp comigo! Só por causa disso, acho que você devia pagar uma rodada de chopps...
O paulista, emocionado, aceita sem hesitar. E, no meio do chopp, já íntimo, pede licença ao Jaguar para fazer uma ligação:
- Meu? Então, estou aqui na mesa com o Jaguar. Fala aqui com ele!
Recebendo o celular, Jaguar conversa com o incrédulo interlocutor, do outro lado da Via Dutra:
- Agora é verdade. Antes era mentira, mas agora ele está comigo, sim!

* * * * *

O também genial Tom Jobim, nosso maestro Antônio Brasileiro, era um dos alvos preferenciais dos chamados chatos-de-bar. Sabe aquele tipo que senta do lado de alguém famoso e começa a conversar como se fossem velhos amigos, com a mão no ombro do cara, perguntando pela mulher, pelas filhas, criticando as obras de que não gosta? Pois é este o chato-de-bar. O Tom tinha uma maneira infalível, segundo ele, de mantê-los à distância:
- O chato só se achega se você fizer contato visual com ele. O negócio é não olhar para ele diretamente, senão ele se enche de coragem.
Por conta disso, sempre levava um par de estratégicos óculos escuros quando ia à Plataforma tomar seu uísque. Se um chato aparecesse, Tom sacava seus óculos e continuava tomando seu drinque, tranqüilamente.

* * * * *

Já o Miele, talvez sem conhecer a estratégia do Tom, era pára-raio de chato-de-bar. Um deles era já conhecido de muitos famosos, Miele já o havia mandado à puta-que-o-pariu em mais de uma ocasião, e eis que ele vê o sujeito sentando-se ao seu lado no balcão do bar da Plataforma. Quando o sujeito ia começar o papo, Miele sai-se com esta:
- Olha, meu amigo, se você vai mesmo se sentar aí, não se preocupe. Eu mesmo vou pra puta-que-o-pariu!
E levantou-se, deixando lá o chato-de-bar.

Quem é doido de agüentar um chato-de-bar?

19 de abril de 2006

Receita de Frango com Whisky

Modo de Preparar:
Envolver o peru no bacon e temperá-lo com sal, pimenta e cheiro-verde a gosto.
Massageá-lo com azeite.
Pré-aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.
Servir-se de uma boa dose (caprichada) de Whisky enquanto aguarda.
Colocar o peru em uma assadeira grande.
Servir-se de mais duas doses de Whisky.
Azustar o terbostato na marca 3 e zebois de unzzz zinte binutos, botar para queimar... digu, assar a galinha, nãoo, não, zun é galinha, é peru.
Derrubar uma dose de Whisky zepois de beia hora, formar a abertura e controlar a asssadura do pato.
Tentar zentar na gadeira, servir-se de uooooootra dose zarada de Whiskyssss.
Cozer, costurar, cozinhar, zzzei la, foda-se o beru.
Deixaaa o fio da buta no vorno.
Mandar mais uma boa dose de Whisky pra dentro... de voze, éclaaaro.
Tentar novamente tirar o zacana do beru do vorno, porque na primeira deenndadiiiva dããão deeeeeeeuuuu.
Begar o beru que gaiu no jão, enjugar o filho da puta com o bano de jão e cologa-lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois, avinal, você nem gossssssssta buito dessa bosta besbo.

Bronto!

Observazaumm: - Num Vumita no Vrango, garaio!


Essa chegou pela internet. Ri muito com ela, por isso publiquei aqui. Se alguém conseguir preparar, me conte como foi. Mas não precisa me convidar pra jantar, não...

Quem é doido de gastar uísque para cozinhar um frango?

18 de abril de 2006

Precisa-se de homem-bomba

Quem se lembra do primeiro post desse blog, em que eu comentava sobre esse imbecil desse presidente do Irã? Pois é, agora que ele resolveu (resolveu vírgula, ele não manda nada, quem manda, repito, são os aiatolás) ir em frente com o programa nuclear e peitar todo o resto do mundo com essa atitude, percebeu que as coisas podem não ser tão pacíficas quanto ele achava. Então, para se precaver contra uma possível invasão americana, resolveu recrutar homens-bomba dispostos a morrer em nome do Irã e de Alá. No primeiro dia, mais de 200 voluntários apareceram. Fico pensando o que leva um imbecil a chamar outros imbecis para se sacrificar em nome de um delírio quixotesco, típico de um maluco que nem esse Ahmadinejad. Mas que dá pra pensar em um anúncio bacana para o recrutamento, isso dá:
“Precisa-se de homem-bomba. Não é necessária experiência anterior”.
Pode ser engraçado também o treinamento deles. O professor chega na sala, amarra umas bombas no corpo e fala para a turma: "Prestem muita atenção porque eu só vou demonstrar uma vez...".
Só rindo, mesmo...

Quem é doido de deixar esse doido desse iraniano colocar as mãos numa arma atômica?

12 de abril de 2006

Por falar em nome estranho...

Ê, mundo véio sem porteira... o assunto do senador Bunda rendeu. Não deveria, tendo aqui mesmo, no Brasil, tantos exemplos de senadores que, se não são Bunda como o Robert, são uns bundões de primeira, sem a menor dúvida. Mas parece que alguém ficou com pena do Senador Bunda e resolveu arranjar uma companhia para ele. E, nesse caso, sou obrigado a concordar que o espanhol José Maria Buceta deve ser o mais indicado. Pelo menos, para acompanhar o Bunda e o Buceta, tem muito sujeito chamado Pinto por aí. Quem sabe até o próprio Padre Pinto?
Mas voltando ao Sr. Buceta, ainda bem que o cara não resolveu se meter com política. Já pensou se a gente fosse obrigado a ver uma campanha conjunta dos dois, o que os politiqueiros chamam de “casadinha”? O slogan poderia ser algo assim: “Vote no nome certo: Bunda para o Senado, Buceta para a Câmara!”. Não chegarei ao ponto de pensar em um jingle para a dupla, que teria enorme potencial de se tornar quase tão engraçado quanto um antigo jingle de Mário Covas, na campanha para presidente, cantado ao som de “A Uva”, também conhecida como “Chupa Toda”. Dizia mais ou menos assim: “Em quem você vai votar? / Eu vou votar em Mário Covas / E aí? Mário Covas / Mário Covas”. Era engraçadíssimo, especialmente porque reproduziam aqueles “aaaai”, que o cara canta entre um “Chupa Toda” e outro. Ficava “Mário Covas! (aaaaai) Mário Covas!”. Suuuuper sensual... O velho Mário podia ter ido embora sem essa no currículo. Mas que um jingle para a chapa do Bunda e do Buceta podia ser muito, muito bom, disso não há dúvida. Se algum dos meus 13 leitores for compositor e quiser arriscar, eu adoraria ouvir depois.

Aos que duvidam e querem ver, eis aqui a obra completa do Sr. Buceta, disponível em uma livraria espanhola: http://www.casadellibro.com/fichas/fichaautores/0,1463,BUCETA32JOSE2MARIA,00.html?autor=BUCETA%2C+JOSE+MARIA

E, se meus 13 leitores acham engraçado essa história de nomes esquisitos, seguem alguns links para vocês se divertirem:
http://zorro2u.tripod.com/id2.html
http://www.portalchapeco.com.br/~jackson/nomes.htm

Quem é doido de se chamar Buceta?

11 de abril de 2006

Papo de doido


Zoófilo:
- Vamos violentar um gato!

Sádico:
- Vamos violentar um gato e depois torturá-lo!

Assassino:
- Vamos violentar um gato, torturá-lo e depois matá-lo!

Necrófilo:
- Vamos violentar um gato, torturá-lo, matá-lo e depois violentá-lo outra vez!

Piromaníaco:
- Vamos violentar um gato, torturá-lo, matá-lo, violentá-lo outra vez e atear-lhe fogo!

Masoquista:
- Miau!

Quem é doido de ser o gato nessa história?

Depois do rei, a rainha



Por essa, meus 13 leitores não esperavam: depois do polêmico post sobre o romeno Tudor Rosca, campeão mundial de masturbação, descobri que a moda pegou e uma mulher foi declarada a campeã mundial de orgasmos. Segue a notícia (atribuída à BBC) na íntegra.

Mulher bate recorde de orgasmos nos EUA

Uma mulher de 28 anos bateu ontem nos EUA o recorde de orgasmos consecutivos. Acompanhada por uma equipe médica, e com o auxilio de aparelhos, uma mulher chamada Mayra teve 102 orgasmos seguidos, quando estimulada no clitóris; o recorde anterior era de 81, obtido por uma polonesa em 1998.
Com o resultado, os médicos esperam poder compreender melhor os fenômenos do orgasmo feminino. "Os resultados foram impressionantes", declarou John Berdway, porta-voz da equipe médica que acompanhou o teste. De acordo com a equipe médica, os intensos orgasmos obtidos por Mayra, não poderiam ser obtidos através do sexo normal com um homem. "Geralmente, uma mulher não consegue obter mais do que 2 orgasmos em uma relação, lembramos que esse caso do teste é raro".
O teste também teve suas consequências negativas: após o 50° orgasmo, a mulher perdeu totalmente os movimentos das pernas. Veja o que ocorreu no corpo de Mayra em cada etapa:
1° orgasmo: Sensação de Intenso prazer. é o orgasmo mais intenso de toda a série.
5° orgasmo: Profundo relaxamento muscular.
10° orgasmo: A mulher perde a visão, em razão das fortes contrações musculares e dos impulsos cardíacos mas continua sentindo um prazer muito forte.
17° orgasmo: Perda dos movimentos dos braços.
29° orgasmo: Perda dos movimentos faciais.
36° orgasmo: A área cerebral destinada ao sexo funciona plenamente e a sensação de prazer aumenta cada vez mais.
45° orgasmo: A vagina começa a ter impulsos involuntários muito fortes.
53° orgasmo: A mulher perde os movimentos das pernas.
58° orgasmo: Mayra fica totalmente paralisada, toda a força do corpo vai para a vagina, que começa a latejar fortemente.
80° orgasmo: O corpo não tem mais forças para a sequência de orgasmos, os nervos da perna não respondem aos comandos cerebrais.
102° orgasmo: O coração atinge 161 bpm e os médicos resolvem encerrar o teste.

Após o teste, Mayra ficará 3 dias em repouso absoluto, já que não consegue andar, até recuperar-se com uma alimentação rica em carboidratos. Segundo Mayra "Foi uma sensação maravilhosa, jamais senti isso na minha vida".


Adorei a parte que diz "Acompanhada por uma equipe médica e com a ajuda de aparelhos". Dadas as circunstâncias, seria de bom alvitre indicar qual o nível de "acompanhamento" que os médicos deram e que tipo de "ajuda" ela obteve dos aparelhos...
Se o recorde anterior pertencia a uma polonesa, dá pra pensar que deve ser um porre viver daqueles lados do mundo, pois o recordista masculino é romeno, o anterior era alemão e a recordista mundial, embora tudo leve a crer ser uma americana, desbancou uma polonesa da posição. Esses europeus deviam começar a pensar em colocar em prática todo esse know-how. Afinal, como dizia Neném Prancha, “treino é treino e jogo é jogo, e vice-versa”. Embora eu não garanta, há boatos de que um dos médicos mandou suspender nabos, cenouras, pepinos e outros vegetais de duplo sentido da dieta de Mayra, pelo menos até ela se recuperar. Dizem que, quando os vê, ela abre um enorme sorriso...

Quem é doido de gozar 102 vezes... sozinho?

Cara de bunda


Será que algum de vocês, meus 13 leitores, já viu um sujeito com uma legítima e comprovada cara de bunda? Pois esse sujeito existe e tem um cargo importante. Trata-se de Robert Bunda, democrata e senador representando o estado do Hawaii. Ele é casado com a Sra. Gail Bunda e é pai de Rachel Bunda, Ryan Bunda, Ashley Bunda, Robson Bunda e James Robert Bunda. Se você é um leitor com a verve de São Tomé, que só acredita vendo, vá em frente e comprove pessoalmente na página do governo do Hawaii: http://www.capitol.hawaii.gov/site1/senate/Members/sen22.asp?press1=senate&press2=members
Nos EUA, deve ser o único senador bundão que não é republicano...

Quem é doido de se chamar Bunda?

5 de abril de 2006

O Rei da Covardia


Ai, ai... eu mereço! Depois de saberem que estou escrevendo este blog, alguns de meus 13 leitores resolveram me ajudar com a pauta e me mandaram muitas matérias pra lá de esquisitas, que realmente mereciam um comentário. Mas uma delas se sobressaiu: a notícia de que um romeno era o novo Campeão Mundial de Masturbação. Não acreditei, achei que estavam de sacanagem (porque ia pegar mal dizer que estavam de gozação dada a natureza da matéria, mas deixa pra lá...). Perguntei ao oráculo dos oráculos, o Google, e é verdade! Sendo a notícia, então, comprovada, acho que posso dividi-la com vocês.
O autor da façanha é, como já foi dito, um romeno, que também tem um nome pra lá de trocadilhesco: Tudor Rosca. Pois o cara, cercado por três televisores que passavam ininterruptamente seu arquivo de mais de 400 filmes pornô, conseguiu atingir a marca de 36 orgasmos em 24 horas. Segundo a notícia, chama a atenção a diferença de tamanho entre o braço direito e o esquerdo do sujeito, que diz estar treinando para este feito desde os 13 anos de idade. O antigo recordista era um alemão, que atingiu “apenas” 27 orgasmos em 25 horas. Depois de oficializado o recorde, Tudor Rosca só pediu duas coisas: uma bolsa de gelo e uma pomada para queimaduras... Também deve ter pedido encarecidamente aos amigos que não o sacudissem ou balançassem muito durante as comemorações...

Parece que o novo Rei da Covardia (sim, porque cinco contra um é covardia...), tem trancinhas no cabelo da palma da mão...

Duvida? Veja por si mesmo:
http://epetroworldland.blogspot.com/2006/04/worlds-best-masturbator.html
http://www.roportal.ro/discutii/ftopic4161.html
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=173560

Quem é doido de quebrar (para não dizer bater...) um recorde desses?

3 de abril de 2006

Da poltrona


Assisti de minha fiel poltrona o fim de semana esportivo (aliás, alguém sabe se o substantivo poltrona tem algo a ver com o adjetivo poltrão?). Teve de tudo: F-1 de madrugada, futsal pela manhã, vela ao meio-dia e futebol à tarde. Uma coisa de cada vez:

Essa história está começando a ficar chata... parece que só a Renault andou trabalhando entre o final da temporada anterior e o início desta. Mais um passeio do Alonso, com direito inclusive a poupar o carro no final. O asturiano declarou que “a corrida esteve sob controle durante todo o tempo”. Foi exatamente o que pareceu. Ele só teve trabalho para escolher a hora certa de passar o Button. E, de quebra, fez isso numa manobra limpa, calculada, diria até mesmo arrogante. Ficou atrás do inglês rigorosamente até a linha de chegada e, então, despachou-o e fez da corrida o que quis. Alonso teve o grande mérito de aprender a andar na frente na temporada passada e isso agora lhe está sendo de grande valia. No mais, boa corrida do Button, Barrichelo poderia olhar para o inglês e aprender como se dirige uma Honda. Button não merecia o motor explodindo nos últimos metros, assim como o Burrinho não merecia os pontos que herdou do companheiro de equipe, que aliás, foi pole position... ta ficando difícil a vida de quem depende de desculpas esfarrapadas para andar sempre atrás de outro piloto. Para quem é o recordista de GPs disputados (sim, meus 13 leitores, Burrinho atualmente é o piloto mais experiente da F-1 ainda em atividade. Se fosse pra aprender alguma coisa, ele já tinha aprendido...). Se é por falta de adeus, Burrinho... até logo, tchau, vai tarde!
Massa foi afoito na primeira volta, não foi tão precavido em relação aos outros e pagou o preço. Acabou saindo da prova por culpa dos outros. Melhor do que ficar e bicar o carro no muro que nem o Schumacher. Para a Ferrari, é bom que as coisas comecem a funcionar na próxima corrida, ou poderá ser tarde demais.
A F-1 começou a dar sono. Me acordem quando alguém encostar na Renault...

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Aquele segundo gol da Seleção Brasileira de Futsal ontem contra o Japão, com o Falcão dando de letra... o que foi aquilo??? O goleiro japonês deve estar até agora tentando entender! Maravilha, maravilha!!!

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Então, fica combinado assim: domingo sim, no outro também, tem uma lambança dos árbitros no Campeonato Paulista. Parece que algum gaiato descobriu a frequência dos famosos radinhos e fica assoprando besteira no ouvido dos caras. Só pode ser... Desse jeito, até o cego Jatobá vai querer apitar futebol.

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Na largada para o trecho até Baltimore da Volvo Ocean Race, a regata de volta ao mundo, o Brasil 1 foi prejudicado por ter queimado a largada. Até aí, tudo bem, acontece nos eventos mais disputados da vela mundial e, geralmente, quem larga melhor fica a alguns segundos de queimar a largada. Calculado o tempo para se cruzar a linha na hora da sirene que dá a largada, é torcer para o cálculo estar correto. Às vezes, dá certo. Ás vezes, como ontem, não. Mas, como se isso não bastasse, tinha uma fragata da Marinha bloqueando o caminho do nosso veleiro. E o pior: nem era da marinha Argentina, era da nossa, mesmo!
Com uns amigos desses, quem precisa de inimigos? Nota zero para o capitão da tal fragata, que deveria apenas ter garantido que nenhum barco entrasse na área da regata. Acho que o capitão se empolgou e resolveu não deixar ninguém sair também. Deve ser por isso que confundem capitão-de-fragata com cafetão de gravata...

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Quem é doido de não aproveitar um domingo nublado para curtir um esporte na TV?