18 de junho de 2009

Será?


Leia com atenção esta notícia sobre o Bill Clinton aqui.

E depois, veja esta outra sobre a Hillary Clinton aqui.

Caracas... nunca tinha ouvido falar numa dor-de-cotovelo (será que virou "dordecotovelo" com a reforma?) que acabasse em fratura. Esse povo do primeiro mundo tem cada uma...


Quem é doido de não ver certa relação entre as duas coisas?

Dá-lhe, Galvão...

Duas do babaca-mor da tevê brasileira, Galvão Bueno, durante o jogo de hoje da Seleção.

"Neste domingo, Grande Prêmio da Espanha, direto de Silverstone".
Caramba, será que a Espanha não tem um autódromo para sediar um GP? Tinha que ser na... Inglaterra?

Sobre as cornetas no estádio:
"Aqui é assim, o jogo inteiro o pessoal cornetando". Sorte deles. Aqui, todo jogo que o Galvão transmite é um cara só cornetando o jogo inteiro, mas enche o saco muito mais...

O Magdo (cala a boca, Magdo!) está cada dia mais sem-noção. Ainda bem que a Band transmite os jogos também. Perde-se (e muito, convenhamos) em qualidade de imagem, mas o que seus olhos perdem em nitidez, seus ouvidos ganham em tranquilidade.


Quem é doido de não se irritar com esse idiota?

13 de junho de 2009

Shopping Iguatemi: se o mundo tem cu, o cu é aqui


Nos últimos 10 anos, sou capaz de contar nos dedos as vezes em que tive, por uma razão ou por outra, que ir ao Shopping Iguatemi. Sempre fico me perguntando porque é que não vou mais. Isso, claro, até a hora em que entro no estacionamento. Aí me lembro. E lamento ter tomado tal decisão.

Ocorre que há por lá um novo restaurante (que, se você não sabe qual é, eu também não vou dizer porque não estou ganhando nada para isso) que minha digníssima "senhoura" quis conhecer. Na falta de filial em local mais aprazível, fomos. Já no estacionamento eu fiquei surpreso: como é que tem gente que se submete a semelhante tortura num sábado? Não é nem questão de falta de cortesia.É guerra, mesmo. Um motorista de kombi mandou uma senhora para aquele lugar, em resposta à tal senhora, que o convidou a fazer com que fosse preenchida sua região glútea. Umas gracinhas. Enquanto discutiam, surgiu como por mágica uma vaga que ocupei rapidamente. Primeira batalha vencida, sem a necessidade de disparar um único tiro. Outras viriam.

Dentro do shopping, o desafio é andar sem que ombros pouco educados dêem encontrões doloridos nos seus, o que nem sempre é fácil. E quando não é possível evitar, não espere um pedido educado de desculpas. Só faltam dizer "se não guenta, pra que veio?". E tome outra ombrada.

Chegamos enfim ao restaurante. É até gostoso. Preços de shopping paulista. Shopping caro! Mulheres tentando parecer socialites acompanhadas de suas babás almoçam tranquilamente enquanto as referidas babás olham, com cara de famintas, para o prato na mesa, já que não lhes foi oferecido um igual. O mundo é cão. Vai ver que as "madames" gastaram tanto tentando parecer finas que se esqueceram de guardar dinheiro para a alimentação dos funcionários. Viva a "elite" soteropolitana, que anda de Pajero jogando latinha de cerveja pela janela e ouvindo chicretão.

E aí, a cereja do bolo. Resolvemos, já que estávamos no inferno, abraçar o capeta: um cineminha seria um final agradável para a tarde. Compramos ingressos e, como havia tempo, fomos tomar um cafezinho para passar a meia hora até o início da sessão. Entramos no cinema faltando dez minutos para o filme. A cena do lado de fora das salas era semelhante ao que eu imagino ser o inferno: uma horda adolescente misturada a alguns tipos que, tenho certeza, devem fazer parte da fauna que habita os domínios de satanás. Era difícl tentar adivinhar se havia mais pipoca no chão ou naqueles verdadeiros containers que as pessoas tinham nas mãos. Provavelmente, alguns não estavam acostumados a comer em recipientes, por isso, na falta de cochos, jogavam no chão, para se sentir mais à vontade degustando suas pipocas. Naquele momento em que acompanhei com os olhos o tamanho da fila e o tipo de gente (na falta de definição melhor) que dela fazia parte, decidi que não entraria naquela sala nem se me dessem uma máscara de proteção e garantissem que, fechadas as portas, seria dispersado um gás venenoso que mataria a todos (seria tentador assistir tal cena, mas nada pagaria os momentos em que todos estariam vivos, antes do gás fazer efeito...). A porta (porteira?) da sala foi aberta e a boiada entrou. No chão, vítimas imoladas da selvageria, jaziam pipocas. Muitas. E isso ainda na fila para entrar na sala. De fora da sala, ouvia-se vindo de dentro as manifestações de que o homem é, sim, um animal. Nem sempre racional. Não foi necessária muita argumentação para convencer o gerente a endossar os ingressos para que o dinheiro fosse devolvido (e mesmo se não fosse, nada me faria entrar naquela sucursal do inferno).

Fim de uma tarde agradável no shopping "mais charmoso" de Salvador, não sem antes presenciarmos mais uma cena de quase-pugilato no estacionamento.

Será que o Osama não teria interesse em acabar com mais um símbolo do capitalismo? Se precisar das coordenadas, pode pedir!

E fica o título deste post como sugestão de um novo e infinitamente mais adequado slogan (merece até uma marquinha, hein, Gabiru?) para este templo do consumo (e que me perdoem os mais sensíveis entre meus 13 leitores pelo vocabulário de baixo calão, acho que o nível mental da gente tende a baixar ao frequentar este tipo de lugar). Podem usar à vontade. Ao contrário de tudo que existe lá dentro, este é de graça. Shopping Iguatemi: se o mundo tem cu, o cu é aqui!


Quem é doido de frequentar o Shopping Iguatemi de Salvador?

12 de junho de 2009

Grandes momentos da TV brasileira - Tomás Turbando e Paula Tejando

Antes de mais nada, é bom começar este post com um sonoro "LÁ ELE!", para evitar problemas futuros.

Depois da impagável piada do bambu com Silvio Santos (não lembra? Olha ela aqui), seguem mais dois grandes momentos da TV no melhor estilo dos trotes do Bart Simpson para o bar do Moe ("Eu queria falar com o Sr. Cólatra, o nome dele é Al"...). É velhinha, eu sei, mas achei que merecia o registro.
Como este blogueiro deve estar sem moral nenhuma com o YouTube, pois nenhum dos vídeos que eu solicito aparece nesta página (obrigado por nada, YouTube!), segue o link para a pérola do Tomás aqui.
E para o vídeo da Paula aqui.

Vão e voltem para comentar. E se alguém souber como fazer para os vídeos do YouTube voltarem a aparecer sem que seja necessário pagar, apelar para feitiçaria ou prestar favores sexuais, avise.


Quem é doido de cair em duas piadinhas velhas dessas em rede nacional?

11 de junho de 2009

Não é nada, não...


Na seção de vinhos do Bompreço, o camarada, de calção e camisa do Bahia (só faltava o meião e a chuteira para entrar em campo...), conversa pelo telefone com um amigo pedindo sugestões. Satisfeito, desliga e, olhando para sua acompanhante com ar superior, decreta:

- Almadén merlot. Ele me garantiu que é bala...

O que isso significa? Nada! Bompreço não é supermercado, Almadén não é vinho, merlot não é uva (viva "Sideways"!) e torcedor do Bahia não é gente. E, ademais, um amigo que dá uma sugestão dessas não é amigo. Nada vezes nada. Zerocentos e zerenta e zero.

Quem é doido de tentar impressionar com um Almadén? E merlot, ainda por cima?

Armadilhas gastronômicas


Enviada pelo Gabiru (gracias, hermano!), que espero que tenha tido o bom senso de sair correndo dali depois disso.

Parece que esta padaria tem até promoções: na primeira, quem compra uma vara com manteiga concorre a uma cópia de "O Último Tango em Paris". Na segunda, quem leva uma vara com ovos ganha um lombo recheado com salsichão.

Digo que parece porque eu, defendendo as tradições e o bom nome das Minas Gerais, obviamente não comprovei e nunca o farei. Morrer de fome, sem a menor dúvida, é uma alternativa mais digna...



Quem é doido de provar um troço desses?

8 de junho de 2009

Sylvia santa


Um amigo, cujo nome devo, por dever de amizade (e a bem de seu casamento), suprimir, me conta que estava fazendo um inocente download de um... como direi?... digamos, vídeo educativo (da área de educação sexual, se é que me entendem). Um filme com a Sylvia Saint, uma das mais conhecidas atrizes no gênero. Mas como hora de dar merda é justo quando não pode dar, foi justamente aí que deu. Chega a chefe, começa a conversar e lá pelas tantas, percebe a barrinha de download:

- Que é isso que você está baixando?

Pego de surpresa, resolveu não mentir. Pelo menos ainda não:

- É um filme...

- Sylvia Saint o quê? Quê que é isso?

Ao invés de agradecer aos céus por não ter levado esporro por fazer download no trabalho, ele deu aquela apelada básica:

- Um documentário sobre uma santa lá da Europa... é pra minha mãe...

- Nunca ouvi falar. E olha que meus pais são suuuper católicos. Depois me empresta? Acho que minha mãe também ia gostar...

- Se chegar inteiro, empresto, sim.

O que eu posso dizer de um cara desses? Só desejo que o santo Google tenha piedade de sua alma se a chefe resolver fazer uma busca básica por Sylvia Saint por lá... e que ele nunca empreste o "documentário", claro. Nem para a chefe e nem para a mãe. Isso seria... sacanagem!


Quem é doido de dizer que Sylvia Saint é uma santa?


Ah, e agradeçam as minhas leitoras pela minha paciência de encontrar uma foto da moça para por aqui. Fotos dela vestida são bem mais difíceis de achar...

5 de junho de 2009

Dá-lhe, Obama!


Obama tem uma longa estrada para percorrer para tornar os EUA novamente uma referência para o mundo ocidental. Principalmente porque tem que andar para frente tudo que o Burrush andou para trás durante oito loooongos anos. Mas ele está tentando. Ontem, no Cairo, fez um discurso histórico conclamando a comunidade muçulmana à paz e pronunciando um histórico "As-Salamu Alaikum" ("que a paz esteja sobre vós") aos muçulmanos. Muito bem! "Alaikum As-Salaam" ("e sobre vós a paz", o QED? também é cultura!) para ele!

Hoje, visitou a Alemanha, onde depositou flores em homenagem às vítimas em um campo de concentração, um dos muitos onde morreram mais de 6 milhões de judeus (inclusive familiares deste blogueiro). Mas mais do que isso, disse que "não tenho paciência com pessoas que negam a História" e declarou que o presidente porra-louca do Irã deveria visitar um desses campos para comprender melhor o que ocorreu.

Duas no cravo. Agora, uma na ferradura: o QED? concorda com ele em gênero, número e grau (putz, fazia tempo que eu não concordava com um presidente americano em gênero, número e grau). E se permite sugerir: bem que o Ahmadinejad podia visitar um desses campos na condição de prisioneiro. Não seria nada mau...

Fica a sugestão.



Quem é doido de ainda achar que o Ahmadinejad é gente?

Voo 447 - último aviso da comissária

Que me perdoem os santos e as almas mais sensíveis, mas é irresistível: vendo a tragédia, lembrei-me de uma cena que poderia bem ser o último aviso da comissária aos passageiros.

Assistam e rezem pela minha alma, que depois dessa garantiu mais algumas benfeitorias à casinha que já possuo no inferno.

Veja clicando aqui. E volte para comentar.

Ah, agradeçam à eficiência do YouTube em postar vídeos a necessidade de acessar outra página. Tentei colocar este vídeo aqui umas trinta vezes desde ontem e eles sempre me informam que "este vídeo em breve estará em seu blog". A minha definição de "breve", provavelmente é bem diferente da deles. 24 horas depois, ainda estou esperando...



Quem é doido de não achar que essa cena tem tudo a ver?

2 de junho de 2009

Ajudando Kim Jong-Il


Com a crescente tensão nas Coreias, a possibilidade do malucão do Kim Jong-Il resolver jogar uma bombinha nuclear nos EUA para comemorar o São João é cada vez maior.

O QED?, cumprindo seu dever, ajuda o doidão nessa tarefa. Qualquer coisa, seu Kim, está aqui um mapinha da região para o senhor não correr o risco de errar. Capricha na pontaria, hein? Qualquer dúvida o senhor tira depois de jogar a bomba.


Quem é doido de não ajudar nessa missão tão... nobre?




Ah, não sei de quem foi a ideia. Mandaram. Mas apresente-se o autor e receba os créditos que lhe são devidos.

1 de junho de 2009

Não basta ser subdesenvolvido. Tem que ser babaca...

Vi esta manhã as trágicas notícias sobre o acidente com o avião da Air France, onde parece que morreram diversas pessoas e um argentino (parece que morreram, porque talvez ele tenha caído na ilha de Lost... e sim, Gabiru, entendo que minha casinha no inferno já tem piscina de óleo fervente com hidromassagem...). Morreu inclusive um desses metidos a realeza, um sujeito que a mídia insiste em me dizer tratar-se do "príncipe" Pedro Luís de Orleans e Bragança (veja uma dessaspatacoadas aqui). Opa, opa, pera aí, pára tudo. PRÍNCIPE DE QUE PORRA???? DE ONDE??? O Brasil, ao que me conste, ainda é uma república. E, como república, desconhece príncipes, reis, princesas, fidalgos, nobres e todas essas excrescências monárquicas. E fica a imprensa dizendo que ele é "o quarto na linha de sucessão". Linha de sucessão de quem, cara-pálida? De um outro palhaço monarquista? Quem esse sujeito ia suceder, pelo amor do Criador? O presidente? Um rei que não existe? É a volta dos que não foram? Faz-me rir...
Essa mania de querer produzir uma coisa que não existe no Brasil me irrita. Custa cumprir as mais elementares regras do jornalismo e se referir ao cara como "Neto de Dom Pedro II", ou dizer que "seria príncipe se ainda houvesse monarquia no Brasil"? Mas não: dizem que é príncipe. Uma coisa que não existe no Brasil. Graças a Deus, aliás.
Como diz minha mãe, "é ser capiau demais". É querer copiar o que há de pior lá fora. E pensar que tem um monte de ingleses, espanhóis, dinamarqueses e outros que olham para o Brasil e pensam "puxa, deve ser legal escolher seu chefe de estado". E os babacas aqui procurando criar uma realeza que não existe no Brasil, enchendo a boca pra dizer "príncipe"... Até porque todo mundo sabe que rei o Brasil até tem, e são dois: Pelé e Roberto Carlos. Mas, apesar de reis, esses dois são eleitos pelo povo.
Mas príncipe não tem. E, de qualquer forma, agora tem um a menos pra dizer que é príncipe (minha casinha no inferno ganhou um puxadinho...). Porque se deixar, é bem capaz do idiota do brasileiro deslumbrado daqui a pouco gostar da idéia. Porque aqui, não basta ser subdesenvolvido. Tem que ser babaca, também.
Deus salve o Rei! Até porque o príncipe (que não é príncipe porra nenhuma!) Ele não salvou...


Quem é doido, babaca, retardado, de falar em príncipe numa república?