6 de outubro de 2006

Essa história não me cheira bem...


Às vezes é preciso ter provas para se acreditar em alguma coisa. Quando me contaram que um homem estava sendo caçado na Polônia por ter peidado para o presidente, não acreditei. Mas minha verve de São Tomé foi aplacada pela confirmação da notícia (veja aqui).
Se os meus 13 leitores estiverem se perguntando que história é essa, explico: Hubert Hoffman, de 45 anos, viajava tranquilamente de trem quando o comboio foi parado pela polícia para uma blitz. Hubert, então, começou a reclamar do presidente Lech Kaczynski e de seu irmão gêmeo, Jaroslaw, afirmando que eles seriam responsáveis pela volta do país às trevas do comunismo. Hubert, então, foi convidado pelas autoridades a demonstrar mais respeito ao presidente. E o demonstrou de maneira um tanto escatológica, largando um sonoro traque na cara dos policiais. Preso, foi solto sob fiança e nunca retornou para apresentar-se ao tribunal. O pedido de seus advogados para o arquivamento do processo foi indeferido, sob a alegação de que "tal caso de desrespeito é considerado muito sério".
O mais incrível é que a polícia polonesa, agora, empreende uma verdadeira caçada ao "homem que peidou para o presidente”.

Dadas as circunstâncias, cabe perguntar: não seria o caso de se usar cães farejadores? Algo me diz que, pela natureza do delito, seria a forma mais prática de encontrarem o sujeito. Também poderia funcionar uma verificação das mãos das pessoas, à procura de uma mão amarela.

Mas o que surpreende mesmo é a eficiência da polícia polonesa. Para prender o cara foi pá-pum (perdoem-me, foi horrível, eu sei)...

Quem é doido de prender um homem por causa de um pum?

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