13 de dezembro de 2006

Deixa de moleza, homem!


Em 1986, depois de uma consagradora vitória nas urnas, derrotando o então imbatível ACM, Waldir Pires assumiu o governo da Bahia apenas para abandoná-lo dois anos depois e embarcar na furada canoa da candidatura a vice na chapa de Ulysses Guimarães, que, além do jingle do "bote fé no velhinho que o velhinho é demais", nada acrescentou à política nacional. Desde então, parece ter se especializado em deixar tarefas incompletas e mal feitas por onde passa. Quando ele ganhou a eleição, uma piadinha começou a correr a Bahia. Dizia o seguinte: imagine que você era passageiro de um avião que caiu no meio da mata. Você está perdido, sem água, sem comida e cercado de animais selvagens e machucado, sem poder andar. Por milagre, você consegue acionar o rádio com o restinho de bateria que ainda existe e se comunicar. Você é avisado de que uma expedição está pronta para partir para o seu resgate, mas que você precisa decidir uma coisa: quem vai comandar a expedição. Os candidatos são o ACM e o Waldir Pires. Só restam alguns segundos de bateria. O que você responde?

Não tenho dúvidas de que uma expedição comandada pelo ACM ia abrir uma estrada de 20 metros de largura na mata, arrasar tudo pelo meio do caminho, mas ia chegar. E, se vacilar, antes do prazo. E ele ia se vangloriar disso durante anos. Com todas as reservas que eu tenho em relação a ele, que não são poucas, ainda acho que seria preferível a ter que ver o Waldir "Moleza" explicando porque a expedição não funcionou...

Sabe quando o tráfego aéreo vai se normalizar enquanto ele for ministro da Defesa? Vai esperando...

Quem é doido de colocar um moleza onde é preciso alguém de pulso?

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