13 de fevereiro de 2006

“Good luck, Mr. Gorki!”


Essa é da série “si non è vero, è bene trovato”. Ou, como diria Nelson Rodrigues, “se a história não confirma os fatos, pior para os fatos”.
Todos conhecem as célebres palavras pronunciadas por Neil Armstrong quando desceu o último degrau da Apollo XI que o separava da superfície lunar: “um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Mas o que intrigou muita gente foram as palavras que ele pronunciou baixinho antes dessas e que foram claramente captadas pelos microfones da época: “Good luck, Mr. Gorki”. Todos ficaram curiosos e quiseram saber do que, afinal, se tratava. Seria um código, seria uma superstição, seria uma mandinga, seria um sinal de alguma coisa que não foi possível perceber? Só uma pessoa poderia explicar: o próprio Armstrong. E ele se recusou terminantemente a fazê-lo, argumentando que era um assunto particular. Passados cerca de 15 anos de seu passeio lunar, eis que um dia ele chama a imprensa para uma declaração. E, afinal, começou a explicar o que significavam aquelas palavras. Segundo Armstrong, a explicação precisou esperar pela morte da senhora Gorki, que havia se dado alguns dias antes. E, com a senhora Gorki morta, ele poderia, finalmente, contar o segredo que tanta discussão havia inspirado.
Ele contou que, quando era menino, tinha um casal como vizinhos, o senhor e a senhora Gorki. E, um dia, jogando beisebol, a bola foi cair bem embaixo da janela dos Gorki. O pequeno Armstrong foi apanhá-la e, ao chegar perto da janela, testemunhou um momento, digamos, íntimo do casal Gorki. O Sr. Gorki pedia à esposa que ela lhe fizesse sexo oral e ela, horrorizada com o fato, encerrou a discussão com uma frase interessante, para dizer o mínimo: “Só vou lhe fazer sexo oral no dia em que o filho do vizinho andar na lua!”.
Muitos anos depois, quando se preparava para andar na lua, o filho do vizinho lembrou-se daquele dia e desejou boa sorte ao Sr. Gorki. Afinal, depois que ele, Armstrong, andasse pela lua, ela não teria mais desculpa para negar um sexozinho oral ao Sr. Gorki.

Quem é doido de achar que um dia o filho do vizinho vai andar na lua?

Nenhum comentário: