30 de julho de 2007

Juiz doidão!


Ê, mundo véio sem porteira... nos EUA (onde mais?), um juiz condenou um homem, acusado de abordar prostitutas na rua (o que é ilegal por lá; donde se imagina onde será que é legal abordá-las, será que é em casa?), a se vestir de galinha e sair pela rua pedindo aos passantes que não freqüentassem o “Galinheiro”, apelido de um famoso bordel da região. Isso mesmo, o cara foi condenado a se fantasiar de galinha e a difamar um puteiro!

O juiz, Michael Cicconetti, tem fama de arbitrar penas estranhas aos que julga: uma mulher que havia abandonado seus gatinhos (pequenos felinos, entenda-se...) foi condenada por ele a passar uma noite inteira no meio do mato, no escuro, sozinha, pra aprender como isso é bom. Um homem que havia chamado um policial de porco foi condenado a ficar o dia todo em uma esquina, ao lado de um porco de verdade, com um cartza onde se lia “Este NÃO é um policial!”. Criativo, muito criativo.

Eu ia até falar alguma coisa sobre esse juiz, dizer que isso é coisa de americano, mas aí me lembrei do juiz Lalu (que, aliás, deve voltar para uma cela, até quando ninguém sabe), do Rocha Mattos e dos desembargadores que ganham salários maiores do que a lei permite. Melhor não falar nada... Por mais estranho que seja, pelo menos esse faz o trabalho dele... Lembra até um velho ditado jurídico: "de bunda de nenê e cabeça de juiz, nunca se sabe o que vai sair".

Quem é doido de não imaginar o que um juiz desses ia aprontar no Brasil?

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