Carlos e Fábio chegavam de mais uma partida de futebol no sábado e, após tomarem umas e outras, a fome era muita. A gula então, nem se fala. Foi certamente movido pela segunda e não pela primeira que o Carlos não hesitou quando a mãe do amigo, após lamentar informar que não haveria almoço naquele dia, se propôs a fritar alguns ovos para que os esfomeados pudessem comer alguma coisa:
- Minha tia, eu quero uns seis!
Tentando ser moderada sem ser indelicada, a mãe do amigo ainda tentou argumentar:
- Mas Carlos, seis? Não é exagero, querido?
E o Carlos, sem dar o braço a torcer:
- Tô de rango, minha tia!
E lá se foi a simpática senhora preparar os seis ovos fritos que o Carlos queria. Servido, o Carlos não demorou muito para perceber que a gula foi maior que a fome. O primeiro até que foi fácil. O segundo foi na onda. O terceiro bastou. Ao começar o quarto, o desespero começou a bater. Seria muito feio devolver o prato cheio depois de tantas advertências, isso para não falar na sacaneada básica de que ele certamente seria vítima. Pondo o cérebro rapidamente para funcionar, o Carlos descobre a solução ideal: o banheiro! Sim, no banheiro ele se livraria rapidamente dos três ovos restantes e faria de conta que havia comido realmente os seis exagerados ovos que pedira. E lá se vai ele, de fininho, com o prato na mão até o banheiro e... vupt, entrou, manobra limpa e perfeita, sem testemunhas.
Uma vez lá dentro, sabe-se lá o porquê, pensa que três ovos talvez entupissem o vaso. E então, num estalo, vê a solução: a basculante. Sem perda de tempo, posiciona o prato e limpa os restos de ovo com a faca, jogando pela janela. Pronto! Missão cumprida. E ele sai do banheiro. Lá fora, toda suja de ovo, a mãe do amigo não sabia se xingava o Carlos ou ria por sua estupidez em jogar os ovos por uma basculante de banheiro que dava para a sala. Ficava, aliás, bem em cima do sofá onde estava sentada a boa senhora quando lhe choveram ovos fritos na cabeça. A sacaneada que o Carlos tanto tentou evitar acabou vindo em dose dez vezes maior do que se ele tivesse simplesmente dito que não aguentava mais comer ovo. E dura até hoje...
Quem é doido de jogar três ovos por uma basculante de banheiro que dá para a sala?
- Minha tia, eu quero uns seis!
Tentando ser moderada sem ser indelicada, a mãe do amigo ainda tentou argumentar:
- Mas Carlos, seis? Não é exagero, querido?
E o Carlos, sem dar o braço a torcer:
- Tô de rango, minha tia!
E lá se foi a simpática senhora preparar os seis ovos fritos que o Carlos queria. Servido, o Carlos não demorou muito para perceber que a gula foi maior que a fome. O primeiro até que foi fácil. O segundo foi na onda. O terceiro bastou. Ao começar o quarto, o desespero começou a bater. Seria muito feio devolver o prato cheio depois de tantas advertências, isso para não falar na sacaneada básica de que ele certamente seria vítima. Pondo o cérebro rapidamente para funcionar, o Carlos descobre a solução ideal: o banheiro! Sim, no banheiro ele se livraria rapidamente dos três ovos restantes e faria de conta que havia comido realmente os seis exagerados ovos que pedira. E lá se vai ele, de fininho, com o prato na mão até o banheiro e... vupt, entrou, manobra limpa e perfeita, sem testemunhas.
Uma vez lá dentro, sabe-se lá o porquê, pensa que três ovos talvez entupissem o vaso. E então, num estalo, vê a solução: a basculante. Sem perda de tempo, posiciona o prato e limpa os restos de ovo com a faca, jogando pela janela. Pronto! Missão cumprida. E ele sai do banheiro. Lá fora, toda suja de ovo, a mãe do amigo não sabia se xingava o Carlos ou ria por sua estupidez em jogar os ovos por uma basculante de banheiro que dava para a sala. Ficava, aliás, bem em cima do sofá onde estava sentada a boa senhora quando lhe choveram ovos fritos na cabeça. A sacaneada que o Carlos tanto tentou evitar acabou vindo em dose dez vezes maior do que se ele tivesse simplesmente dito que não aguentava mais comer ovo. E dura até hoje...
Quem é doido de jogar três ovos por uma basculante de banheiro que dá para a sala?
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